NOVE

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Eunkyung sentia que não conhecia totalmente a história da sua vida, apesar das lembranças, parecia que metade da sua infância não passava de um grande borrão. Cresceu rodeada de empregadas, filha de uma mãe que a teve por dever e de um pai que não a amava,mas havia muito mais que apenas isso. infelizmente, Hayoon fez de tudo para que a sua voz não fosse ouvida.

Ela e Jungkook se encontravam cada vez mais no jardim para conversar, e todas as pessoas daquela casa repararam no quanto eles estavam mais próximos. O que agradou completamente Eunah, que estava dando um tempo nas suas brigas como filho, mas sem tirar os olhos de uma certa japonesa.

- Quanto você quer? - indagou impaciente.

Era uma terça feira. Jungkook havia saído mais cedo para resolver um problema, se esquecendo completamente de que Aruka o visitava todas as manhãs. Eunah que queria falar com o filho e perguntar-lhe como estava a sua relação com Eunkyung, foi surpreendida pela presença da empregada no quarto do filho.

- Como assim?

- Quanto você quer para sair da vida do meu filho?

- De novo essa conversa?! - soltou uma risada. - Como eu já havia respondido na primeira vez, Jeon-ssi, não tenho interesse algum no seu dinheiro.

Eunah rolou os olhos e se sentou na cama do filho. O seu olhar encontrou o de Aruka e a japonesa estremeceu.

- Mesmo depois de tudo o que aconteceu, você continua aqui- gracejou com um falso sorriso. As mãos de Aruka se fecharam num punho e seus olhos marejaram. - Então, a única explicação para isso, é que você está tentando encontrar uma forma de tirar dinheiro de Jungkook, e isso eu não irei permitir.

- Eu não quero o dinheiro dele!

Eunah riu.

- Vai fazer aquele discurso outra vez? Vai dizer que ama Jungkook, que quer se casar com ele, quer ter filhos com ele? - fingiu tristeza. - Nós duas sabemos que seu ventre nunca gerará nada. Sabe, você devia estar me agradecendo por ser tão boa, tenho sido paciente com o meu filho, e sinceramente, isso já está saindo do limite.

- O que quer dizer com isso?

- Eu vou ter que dar um jeito para você sair da vida de Jungkook. - apoiou as mãos nas suas pernas e se levantou. - E você não é burra, Aruka, sabe do que eu sou capaz de fazer...- apontou para o abdómen da japonesa, exatamente onde havia a cicatriz que Jungkook tanto odiava. - ...então, minha querida, pode duvidar dos meus métodos, mas não dos meus resultados.

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- Jungkook ligou e disse que irá passar o dia todo na fábrica. Essa é a oportunidade perfeita para eu ir até Boryeong.

Eunkyung estava na sala principal da casa. Os seus olhos corriam para todos os cantos da casa averiguando de que ninguém ouvia a sua conversa. Do outro lado da linha, Ayeong tentava convencer a irmã de que aquilo não era uma boa ideia, mas no fundo sabia que de nada adiantaria,

Eunkyung •Jeon Jungkook•Onde histórias criam vida. Descubra agora