O som dos seus saltos batendo contra o chão frio daquela capela, soavam como os trambores do purgatório toda vez que uma nova alma chegasse.
E talvez ela estivesse se direcionando à um. Mas diferente daquilo que acreditava, Eunkyung não teve a chan...
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Ayeong não conseguiu permanecer durante mais tempo perto da sua irmã, era o seu casamento e todos os convidados queriam um tempo com a noiva. Eunkyung não se aborreceu com isso, era o momento especial da sua menina e ela respeitava isso.
A mais velha, decidiu se sentar mais afastada das outras pessoas. Embora estivesse feliz pela ocasião, o remetente do bilhete não saía da sua cabeça, queria que ele estivesse presente numa data tão especial para a menina deles.
Avistou Jungkook dançando com Eunah, uma belo teatro onde tudo o que a matriarca queria, era exigir o seu filho como se fosse um troféu, apenas para provar que ela era melhor que os outros presentes. Não muito diferente de Hayoon, que fazia o mesmo com Yahee, a apresentando aos seus amigos.
Ela tinha apenas quinze anos.
Suspirou, o que podia esperar de um homem como o seu pai? Que estava aos beijos com uma jovem qualquer durante o casamento da sua filha com a sua esposa o esperando.
— Cansada da festa? — Yoongi se sentou ao seu lado. Eunkyung assentiu. — Eu também, não sou fã de socializações, principalmente as que todo mundo finge ser algo que não é.
— Eles optam por não ver a infelicidade que os rodeia, escolhem a ilusão. Jungkook está sorrindo enquanto dança com a sua mãe, mas acha que ele está feliz?
— A relação deles é mais conturbada do que parece, você entrou na vida dele praticamente ontem, o pouco que viu não é nem a ponta do iceberg.
Eunkyung o encarou curiosa. O Min suspirou se lembrando que o Jeon foi decaindo dia após dia, mas não era o seu papel de contar isso a Eunkyung.
— Ainda não notou que Jungkook não parace ter personalidade? Aos olhos da mídia, ele é o empreendedor mais jovem do país, um dos homens mais rico do mundo, dono de grande exportações, e bom partido, mas onde está o resto?
— Onde está o cocô?
Yoongi fraziu o cenho.
— Há alguns anos, a nossa família foi passar férias no interior de Busan, temos uma fazenda lá. E o meu appa adotou um cão para Yahee, o nome dele era Buddy. — explicou. — Buddy tinha o hábito de fazer buracos na terra para usar como sanita, e depois tapava tudo e fazia xixi por cima para que ninguém percebesse. Como a expressão "varrer para baixo do tapete", desde então, quando alguém cometesse um erro e tentasse ocultar, nós perguntavamos onde está o cocô.
— Gostei, irei usar.
Enkyung sorriu, mas a pergunta ainda rodeava a sua cabeça.
