Minha Eterna Lembrança

Escolha

Quinta, 26 de Novembro 1981

Sírus retornou para sua casa. - Monstro?! - O elfo apareceu lustrando uma das taças da família Black. - Vá até Hogwarts e entregue isto à professora Macgonagoll e diga que eu não poderei ver Harry amanhã, diga também que o professor Snape esqueceu o casaquinho de Potter no consultório dos Woods. E que eu entrarei em contato novamente até a próxima sexta - Monstro subiu no banquinho pois a taça na vidraçaria da sala, olhou para o bruxo - Sim, meu senhor - pegou o casaco e com o estalar de dedos sumiu do local.

- Narcissa, disse que Draco está com Catapora Dragoniana. Você acredita?! - Ele disse entrando na cozinha olhando para Lupin, que estava sentado com um copo de firewhisky na mão.

O bruxo continuou - Sabe parece que o universo, ainda manda sinais, sobre aquilo que te falei - Ele parou com a mão na cintura olhando para o chão da cozinha pensativo.

- Bem, pesando agora. To começando a achar que você deve procurá-lo mesmo? Não pode ser coincidência todas aquelas casas que te mostrei já terem sido alugadas, quando fomos lá. E ainda tem isso? - Ele olhou para o cartão postal na mesa, que continha a imagem de falésias frente o mar com a localização descrita no final da paisagem Penhascos de Moher que ficam no condado de Clare, na Irlanda.

- Eu te apoio, mas ainda acho arriscado. - Remo olhou para o relógio de pendulo da família Black, agora tenho que encontrar Olho-tonto, vou aproveitar para ver o que ele acha? - Deu uma última golada, e colocou o copo direto na pia.

Sírus ainda estava reflexivo, porém agora olhava para o cartão postal que estava sobre a mesa.

- Tem de pensar sobre isso. Sempre acreditamos que ele nunca iria acordar da hipinose dos sonhos de Voldemort, sobre um mundo sem trouxa. Mas se o boato que me disse for verdade, acho que vale à pena tentar. Mas Infelizmente terá de escolher entre acompanhar a infância de Potter e procurar por Régulos? - Ele deu dois tapinhas nas costas de Black e foi pela lareira da sala.

Sírus sentou-se na cadeira da cozinha após ouvi-lo dizer - Ministério da Magia - na sala. Ali ele se serviu do resto da garrafa de firewhisky direto do gargalo, agora refletia a carta que Thiay havia lhe deixado...

            Sábado, 31 de Outubro 1981

     Caro, Almofadinhas.
    Por insistência de lhe Lílian lhe escrevo está carta. Acredito muito que nos veremos em breve e venceremos está guerra contra o perverso do Voldemort. Faremos de tudo para acolher toda a comunidade bruxa e trouxa, quando tudo isso acabar, como fizemos até agora. Acredito que sua idéia de trocar o fiel do segredo, foi muito inteligente e sagaz. Ainda iremos, comemorar nossa vitória no Caldeirão Furado, como sempre fizemos só nós quatro.
  Mas infelizmente, Líliam insiste que não podemos contar vitória antes da hora, e que tenho que me despedir e deixar as coisas claras, caso eu não esteja aqui em um futuro próximo.
  Não sei se está carta será entregue, eu espero por Merlin que não. Mas caso seja, também não sei a ordem em que será entregue. Mas tenho que te dizer que Líliam e eu decidimos, deixar a guarda de Harry com Snape. Eu sei que não faz sentido agora, mas você entenderá o porquê. Caso isso aconteça, eu sinceramente espero que não. Mas, sim essa foi nossa escolha. Após Líliam me dizer tudo o que veio a acontecer até agora, venho refletindo está idéia. E acredito que o fato de Snape trair o Lorde a um ano, me facilita na escolha. Mesmo que eu tenha sido relutante na decisão até o último segundo. Pois não existiria pessoa no mundo que eu queria mais que você, bem talvez Aluado mas não iria arriscar ter um pequeno lobisomem na família Potter.
  Quanto a Severus Snape, acho que a culpa por se só estará lhe fará companhia pro resto da vida, e esse fardo, acredito eu que lhe fará com que proteja a vida meu filho mais que a própria vida, eu tenho certeza disso. Assim como fora obcecado por Líliam a vida toda. Mas não vou arriscar, quero que você veja Harry sempre, fiquei de olho em Snape, infernize qualquer pessoa que te impeça de vê-lo.
Até logo.

Saudades, Pontas.

Sírus pensava sobre a promessa, que fez a Thiago mesmo que ele nunca tenha sabido disso. E se questionava sobre que decisão tomar, ir atrás do irmão desaparecido ou e em momento algum deixar Harry, ter de encarar Snape não lhe falitava na escolha, isso era um fato.