Minha Eterna Lembrança

Tulipas

Quarta, 02 de Dezembro 1981

Eram por volta das seis e quinze da noite mais ou menos quando Minerva chegou com Harry acordando em seu colo.

- Severus, já chegou? - Minerva perguntou entregando Harry a Pomfrey.

- Sim, tem uma hora mais ou menos. - Pomfrey pegou Harry do colo de Minerva.

- Sabe isso é cansativo. Esse vai e vem todo. - Ela disse um pouco cansada.

- A eu imagino. -

Snape apareceu.

- Até que enfim. - Ele pegou o pequeno no colo de Pomfrey beijando lhe a testa.

- Está com fome? - Ele perguntou olhando para o pequeno, que gargalhou.

- Tomamos café lá, Sírus deu a mamadeira que você deixou para ele. - Minerva disse colocando a bolsa no ombro do professor.

- Se me deem licença, vou tomar um banho estou morta de cansaço. Nós vemos no jantar. - Ela se despediu de ambos.

(...)

Quinta, 3 de Dezembro 1981

Após se despedirem de Snape com Harry sonolento no colo, como sempre.

- Podemos caminhar um pouco? Confesso que comi um pouco além da conta.- Minerva olhou para Madame Pomfrey fazendo um gesto com a mão sobre a boca.

- Claro, impossível não exagerar nesse frio, parace até que a magia dos elfos ficam até mais intensa para culinária. - Ela riu.

Minerva e Pomfrey seguiram a caminhada lenta pela estradinha coberta de neve, marcando o chão as pegadas indo em direção a estufa de Sprout, diferente de dentro do castelo, o lado de fora marcava sete graus, dessemelhante a madrugada passada a nevasca havia dado uma trégua, só se ouvia a quietude que só o inverno trazia.

Chegando na estufa Minerva abriu com a varinha a porta - Alohomora! Venha vamos entrar está muito frio aqui fora?! Pomona, também me pediu para trocar uma das lâmpadas. -

Minerva entrou com Pomfrey atrás de se, acendeu todas as luzes com a varinha, -Lumus!- Seus corpos agradeceram pelo calor, que estava entorno de uns dezoito graus.

A bruxa olhou diretamente para às mandrágoras cochilando. Às lâmpadas sobre às plantas, nunca eram apagadas. Logo a chegada das bruxas não interferiu no sono das mudinhas.

A estufa era iluminada por lâmpadas amarelas aquecidas, diferente do castelo que usava velas. Todas as lâmpadas eram exclusivas para às plantas, tinham de ter a temperatura elevada de quinze a vinte graus, para aquecer as mudas e ajudar no crescimento. O ambiente era o mais verde possível, destacando apenas os arranjos sobre a mesa de ferro branca acompanhada por duas cadeiras de ferro no fundo da estufa.

Papoula seguiu em direção a uma das duas cadeiras. Enquanto Minerva pegava uma lâmpada da gaveta do armário de madeira. Andou um pouco olhando para a vidraçaria coberta pela neve, olhando fileira a fileira, procurando pela lâmpada defeituosa, com o toque da varinha tirou a lâmpada que estava queimada, pela nova que estava em sua mão.

Pomfrey estava encolhida com as mãos s se auto abraçando por conta do frio que ainda sentia na cadeira, estava de gorro, e cachecol, e nas mãos uma luva todos em tom carmim. Ela via que Minerva vir em sua direção, mas sem a olhar diretamente.

Macgonagoll tirou suas luvas verdes e colocou, as luvas de jardinagem que estavam sobre a mesa, que estava cheia de arranjos para buquê continha rosas de todas às cores, e embaixo da mesa havia algumas caixas com tulipas, das quais, Papoula não havia reparado.

Minerva pegou um papel pardo, e um brilhante, e foi colocando galhos e as flores mosquitinho - Sabe, eu estive pensando... - Ela dizia sem olhar para Pomfrey, suas mãos estavam trêmulas, mas continuou o arranjo, pegou umas cinco pares tulipas vermelhas debaixo da mesa, amarrou formando um buquê - Se gostaria de sair comigo amanhã, às cinco na Casa de Chá Madame Puddifoot? - Ela final olhou nos adoráveis olhos azuis de Madame Pomfrey, estendendo o buquê, suava frio, seu coração acelerava.

Pomfrey abriu a boca, não parecia surpresa com o pedido, mas sim o buquê. Pegou de imediato o tocando a mão de Minerva, se levantou. Levou as flores ao nariz - São para mim? - Olhou para Minie, ainda surpresa, com certeza era o buquê de flores mais lindo já vira.

- Sei que prefere às tulipas que às rosas. - Ela disse sem graça com o toque.

...Ignorou completamente meu pedido, estou perdida, aí meu Merlin...

Pomfrey tirou sua mão esquerda do buquê e levou ao rosto de Minerva, ambas se aproximaram nervosas, enfim Pomfrey deu lhe um selinho olhando nos olhos tímidos de Minerva, - Sim, minha querida será um prazer. - Agora com um pouco mais de coragem, Minerva colocou sua mão na cintura da bruxa, iniciou desta vez com um selinho um pouco mais demorado, ambas recuaram se entreolhando sorrindo, Pomfrey colocou o buquê sobre a mesa. Enquanto Minerva tirava às luvas de jardinagem com calma.

Antes mesmo que pudesse dizer mais alguma coisa, Pomfrey colocou suas duas mãos em sua nuca fria, a beijando mais intensamente com beijo de língua. No exato momento seu chapéu caiu para trás, mais não se importou, estava com quem mais desejava no momento.

Pomfrey sempre desconfiou dos sentimentos de Minerva, mas diferente Macgonagoll. Nunca teria coragem de ir mais afundo da relação que criaram, quando Minie havia chamado para caminhar, já imaginara que pudesse ser surpriendida, pois desde que Minerva voltou da casa de Eileen da primeira vez com Snape, ela andava meio nervosa sempre que ficavam a sós.

Mas um buquê? Ela não imaginava isso. Minerva uma romântica, era tão fofo. Pensou.

Enfim, finalizaram o beijo com selinhos intercalados - Minie, eu gostaria de continuar. Mas receio que irei petrificar de tanto frio. Podemos ir? -

- Oh, sim. Eu concordo. - Ela piscou os olhos rapidamente, nervosa, se virou para o chão pegando seu chapéu, limpando com a mão. Pomfrey pegou seu buquê novamente, sentindo o cheiro pegou as luvas de Minerva lhes entregou, ela sorriu pegando e as vestindo, deu o braço a Pamfrey e juntas de braços dados em forma de gancho seguiram até a porta.

Minerva a olhava queria lhe dizer mil coisas, mais só conseguia sorrir. Papoula a olhava igualmente sem palavras, às duas caíram na gargalhada um rindo da outra.

Chegando na porta, Minerva soltou-lhe o braço, desta vez, pois a mão sobre uma das bochechas da enfermeira deu mais um selinho demorado, abriu a porta ambas saíram lado a lado, dando de cara com Rubéo Hagrid e Canino, o meio gigante estava todo encapuzado o cão usava botinhas nas quatro, ele as cumprimentou e seguiu em direção a cabana.

Seguindo em direção ao castelo...

- Bom, temos que acordar cedo amanhã?! Acho melhor irmos. - Minerva se despediu a abraçando sem graça, indo em direção às escadas.

- Até amanhã!? Minie. - Ela seguiu para o seu dormitório.

Já no quarto. Papoula fechou a porta atrás de se sorriu abobalhada com o buquê na mão, acendeu a lareira com a varinha tirou o gorro e as luvas. Colocou seu pijama e colocou o buquê a sua frente na mesa de cabeceira e o olhando adormeceu.

Minerva fechou sua porta olhando para a maçaneta dando um sorriso tímido, estava feliz mais preocupada. Pois, a resposta que recebeu era mais que um sim. Ela que achou que ficaria menos ansiosa, estava agora muito mais.

Caminhou até sua janela observando agora a neve cair, colocou sua mão sobre a boca fechando os olhos. Tinha certeza que agora...

...ela estava perdida.