Minha Eterna Lembrança

Você sabia dos riscos

Sexta, 1 de Janeiro 1982

Após o descanso da última trepada no tapete, Severus e Narcissa ainda sentiam necessidade um do outro. Ela sentou-se no tapete - Merlim, deve ser tarde. - Ela arrepiou-se com frio da madrugada.

Ele sentou-se acompanhando-a, e pegando a taça do tapete e colocando água com a varinha, bebeu a taça cheia, colocou mais e a entregou, enquanto ela saciava sua sede Severus abriu a perna para abraçá-la por trás, então seu corpo quente aqueceu a retaguarda dela. - Obrigada. - Ela pegou a taça.

Com medo de estragar tudo, eles não quiseram dizer mais nada. Pelo menos não verbalmente.

Talvez, isso nunca mais aconteça... E se...

Ela refletiu alguns segundos.

Onde eu estava com a cabeça, eu estou fodido... Ela jamais vai querer ver minha cara, um pobre como eu. Mas é muita pretensão da minha parte achar que iria querer alguma coisa além comigo. Eu preciso aproveitar cada segundo...

Severus abraçou, com mais carinho sentindo o perfume da bruxa, afundando o nariz em sua nuca.

Tortura... Ela arrepiou-se.

Ela pousou a taça sobre a mesinha de centro, enquanto sentia a mão dele subir para seus seios novamente, a mão dele era gordinho apesar do corpo magro, ele girava ponta de seus mamilos e aquilo a deixava louca, além do volume que voltou a crescer atrás dela. Gostando dos estímulos ela passou as unhas arranhando a perna do bruxo, após alguns minutos ela se virou para encara-lo, seus olhos negros a matava por dentro, algo nela dói-a por antecipação. Ela abaixou a cabeça e ele segurou seu queixo, dizendo com os olhos que ainda estava lá. Então ajudou a virar-se por completo para ele. Eles ense abraçaram sem querer se soltar, por muito, muito tempo.

Eles se encararam novamente, se amaram mais uma vez, no entanto, com mais ternura, mais calma, mas ainda assim fora igualmente avassalador.

Após ficarem, ali novamente deitados ouvindo a respiração um do outro, Severus notou que a bruxa agora enfim havia caído no sono. Ele então gentilmente a pegou no colo, se levantou e ficou parado em frente às escadas por alguns segundos refletindo se a deixava em sua cama, e se seria muito indelicado ambos acordarem em camas diferentes. Temendo a reação da bruxa ele deu a volta a colocou na cama de hóspedes a cobriu, e deitou-se ao lado dela e cruzou os braços apoiando a cabeça refletindo, tudo que havia acontecido.

Temeu o fato de ter estragado uma amizade, que talvez pudesse durar o resto da vida. Olhou para ela ali serena, pensou mais um pouco e decidiu que nada do que havia acontecido aquela noite era algo para se arrepender. Pelo menos até aquele momento não se arrependeu de nenhum segundo.

Agora não tem mais volta...

Ele então chegou mais perto de Narcissa, quando ela pegou seu braço para abraçá-la. Assim que ela acordou ao sentir que estava em um lugar diferente. Do outro lado da cama o mesmo pensamento percorria a mente da bruxa. Eles então aproveitaram os últimos momentos da noite, grudados um ao outro e adormeceram.

Por volta das cinco da manhã, Severus acordou assustado, sacando a varinha, quando notou que era o grito que havia ouvido de James Brown que estava tocando na sala. Ele estava sentado rindo, quando viu que a bruxa havia acordado igualmente surpresa. - Merlim, Narcissa como que James foi parar nessa lista. -

- Que am? - Ela ainda estava acordando. - Como eu vim para aqui? - Ela viu que estava desnuda e se cobriu rápido. Ele riu.

Como se eu não tivesse visto nada... A noite inteira...