CAPÍTULO 14

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Me chamo Marcus.
Vou contar resumidamente algumas coisas.

Sou um dos cientistas responsáveis pelo projeto Acoc, fomos selecionados por nossos projetos e estudos na área de virologia.

Nosso grupo era formado por mim;
Marcus Raien,
Marcos Santos,
Ana Lisboa,
Lowis Marks
Rosemary Willian,
Artur Méier,
Yuri Yami,
Luciana Rocha,
Ianca Marques,
Paulo Oliveira,
Fernando Sousa e Soraya Martins dentre os doze ela é a cientista chefe.

O intuito na real nunca foi criar um vírus que pudesse ser usado como arma biológica. No início tudo era por uma boa causa, mas o alto comando viu que a vacina que estava sendo sinterizada gerava efeitos colaterais em seus pacientes.

Alguns pacientes mutavam. Mas a grande maioria mesmo estando mortos permaneciam com algumas atividades cerebrais e motoras ativas mesmo já tendo morte cerebral confirmada.

Com isso eles começaram a ver formas de lucrar com isso. Se os países envolvidos tivessem em posse um vírus capais de aniquilar uma nação sem a necessidade de gastar bilhões com poder bélico, valia o que estavam fazendo.

Porém para tornar o vírus comercial, eles precisavam de um antivírus para conter a infecção, mas eles não conseguiram sintetizar, não conseguiram achar uma forma de conter o vírus. A única maneira de parar os infectados era causar uma lesão no cérebro ou na coluna vertebral, isso seria muito trabalhoso.

Com isso continuaram com as pesquisas na esperança de conseguirem algum resultado positivo, mas não tiveram sucesso. As coisas saíram de controle no laboratório.

Em uma reunião privada com o alto escalão foi decidido que a base seria fechada daqui a uma semana, e só sairão dos laboratórios os cientistas para darem continuidade no projeto em outro laboratório.

Em resumo, todos os saldados que atuam na base todos os cientistas e os demais funcionários que trabalham aqui irão cavar suas próprias covas nessa base.

Mas o que me preocupa em toda essa situação e que o doutor Marcos Santos está responsável por um grupo de infectados em uma tribo próxima a base militar. Ele decidiu fazer testes fora da base, mas sabemos que o risco é muito grande. Qual a garantia de que ele manterá controle dos infectados, se eles fugirem algo muito ruim pode acontecer. Uma coisa assim se espalharia muito rápido, ainda mas as pessoas não sabendo do que se trata. Caos na certa!

Marcos não é confiável.

Deixei anexado a esse arquivo a última pesquisa que estava sendo feita para uma suposta vacina. Os dados estão incompletos mas se alguém que entenda de virologia quiser dar uma olha e tentar sintetizar uma cura antes que o pior aconteça seria o ideal. O surto precisa ser contido antes que se inicie, caso contrário as coisas saíram de controle.

Bill peço que passe essa informação para alguém confiável. Espero de verdade que não aconteça o pior.

Como punição pelo o que fiz, me infectei com o vírus. Prefiro ser um monstro inconsciente do que viver sabendo de tudo o que fiz.

Escrevi uma carta para se caso aja curiosos no futuro. Talvez os assustando eles se retirem daqui. Pedi também para o segurança que assim que desligasse o gerador escrevesse com sangue uma mensagem escrita a sangue para afastar curiosos. Impedindo que seja ligado.

Sei também que está indo mas pretende voltar pela Marta e por Will. Mas peço que os esqueça!
Assim que as portas se fecharem será quase que impossível ter acesso as dependências da base militar. Só se quiser morrer é claro.

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Marta lê o documento deixado por Marcus e consegue entender como as coisas aconteceram de fato. Eles não foram os culpados pela liberação do vírus.

— Aquele filho da puta do Marcos! - Marta fala possessa. - O desgracado se fazendo de desentendido em Manaus. Coloquei Brenda e Douglas de cara com o lobo, sorte estarem aqui é bem.

Marta sai do quanto falando vários palavrões, maldizendo o nome de Marcos de todas as maneiras possíveis.

— Mãe o que está acontecendo? - Will pergunta a Marta, enquanto vai ao seu encontro.

— Tudo indica que não fomos nos os causadores do surto. Li algumas coisas e pelo o que parece o desgraçado filho de uma puta do Marcos, foi quem liberou o vírus. - Diz Marta ainda nervosa.

— Se acalma mãe!
Agora não é o momento para perder o controle. E do que adianta ficar assim,
esse tal de Marcos está em Manaus nesse momento não está? - Will pergunta.

— Bom, ele disse que ficaria para resolver as coisas por lá. Mas estou com minhas dúvidas, talvez o surto lá esteja bem pior. Manaus foi o primeiro lugar onde apareceram pessoas infectadas. - Ela fala enquanto abraça Will.

— Meu Deus!

— Sim, Will só Deus para nós ajudar agora.

Marta e Will saem de sua antiga casa e seguem para a clínica. Ela reunirá os outros para discutir as informações que foram coletadas.

Mas nesse momento o que mais deixa Marta ansiosa e chegar em seu laboratório para avaliar o projeto de vacina. Caso ela ache uma cura para isso, talvez a vida tenha uma chance de não ser extinta.

Antes se via responsável em parte por o surto ter acontecido tempos depois deles terem saído. Agora sabendo que não é culpa nem dela e nem dos outros, Marta agora se vê na responsabilidade de sintetizar a cura para esse vírus que assim como causou o terror na base, agora causa um terror global.

Doze - O Terror Continua - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora