❄️31Tessa❄️

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-Precisa de alguma coisa? -Logan e Emma estavam indo procurar alguma loja que vendesse jogos para videogames. É como se realmente estivéssemos passando férias aqui, isso não se parece nem um pouco com um caso importante.

-Algodão doce.- riu.

-Não sei se vou encontrar.

-Se vira. Gosto mais do rosa.

-Que criança! -Elisabeth entra no cômodo. Assim, não me importo nem um pouco com ela, só não suporto vê-la. Será que não da pra ela ficar muda? Ou parar de respirar, talvez?

-Logan, espera. -corro até a porta e dou um beijo daqueles nele, que percebe que fiz de propósito.

-Acho que não irei mais. -ele sorri.

-Nada disso, ainda quero o algodão doce.

Fecho a porta atrás de mim e encaro Elisabeth

-Logan merece coisa melhor -ela ri sarcasticamente

-Coisa melhor do tipo, você? -sorrio

-Exatamente.

-Você é hilária sabia? Foi uma ótima piada, obrigado.

-Você acha mesmo que ele será feliz, com uma pessoa feito você? Fria, seca e rabugenta? Ninguém te suporta, o tal Jason não suportou, e você realmente acha que ele vai ficar muito tempo? Olha pra você, não tem nada de feminina, mais parece um homem. Ninguém gostaria de uma mulher assim.

Filha da mãe. Corajosa por sinal, porque se atreveu a falar, assim desse jeito comigo?!

Enquanto ela falava eu andava na sua direção, agora estou a centímetros dela.

-Você só é uma piranha, que todo mundo passa a mão. Não tem característica em você, ao menos tem personalidade que te difere. Realmente não sei como entrou para a agência, porque é ridículo olhar pra você. Você não intimida ninguém com suas palavras que saem do esgoto, me da repulsa em pensar que Logan beijou você. Já comigo, você não precisa se preocupar, minha relação com Logan está maravilhosa. É só cuidar da sua própria vida.

-Piranha é a sua mãe -sem pestanejar ela lascou sua mão no meu rosto.

Peguei a mesma mão que ela havia me batido, e finquei minhas unhas nela, afundando com tudo.

-Você ficou maluca?

Dei um passo a frente, a peguei pelo pescoço, prensando-a contra parede. Coloquei o braço livre no pescoço dela e apertei sem dó.

-Perdeu o juizo? Suicídio? -apertava cada vez mais, enquanto ela tentava gritar.

Soltei a mão que a prensava na parede e com a mesma lhe dei um tapa, sentindo a palma arder.
A vadia me deu um chute fazendo-me cair, esbarrando no sofá. Me levantei depressa, peguei o vaso que ficava em cima do criado e joguei na sua direção. Infelizmente não acertou. Ela virou um muro pra trás, me desviei e a puxei bruscamente, agarrei-a pelo cabelo. A arrastei até o aquário, e para a alegria de todos, enfiei sua cabeça dentro dele.

-Agradeça a Deus, que estou sem minha arma agora, porque eu juro que se estivesse eu tinha te matado.

Ela tentava subir, respirar, sacudir, mas mantive sua cabeça dentro da água. A água formava bolhas e mais bolhas.

-Nunca mais você encosta em mim, ou fale em Logan de novo no mesmo tom. Ele é meu entendeu?

Até que parou, Elisabeth parou. De se mexer, respirar ou tentar sair das minhas mãos.

-O que está acontecendo aqui? -gritou Lucy correndo na nossa direção, puxando Elisabeth da água.

Ela caiu no chão.

Armas e RosasOnde histórias criam vida. Descubra agora