capítulo dezoito.

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autora on

podia-se ouvir naquele velho galpão os sons de socos sendo desferidos, naquele galpão escuro e mal cuidado, haviam várias salas, em uma dessas salas, se encontrava um falso loiro com seus pulsos amarrados em correntes, o menino se encontrava com os pés suspensos, as presilhas em seus pulos o sustentavam, para que o mesmo não encontasse no chão.

o menino estava sem camisa, o sangue escorria de sua cabeça, logo manchando seus cabelos loiros, na sala estava outro homem, era este homem que havia feito Takemichi sangrar tanto. Takemichi não sabia o que estava fazendo ali, ele não se lembra de muita coisa desde que aqueles homens haviam o buscado, ele pensará que eram os homens que trabalham para o seu pai, mas não eram. ele apenas se lembra que depois de o terem pegado, um dos homens havia o desmaiado. sem mais e nem menos. e então ele acordará ali, preso naquela sala, acorrentado como se fosse algum tipo de animal, sua cabeça latejava.

lentamente Takemichi ergue sua cabeça que estava para baixo, ele procura pelo homem que estava ali com ele, a sala era mal iluminada, mas Takemichi ainda conseguia ver que o homem estava com um canivete na mão, enquanto sorria sádico para o menino de olhos azuis, Takemichi estava com a visão turva, ele não conseguia se concentrar perfeitamente. porém ele sabia que precisava voltar para casa, voltar para seus amigos, voltar para a sua gangue e também, voltar para Mikey.

homem: até que enfim você acordou Hanagaki. - o homem se aproxima de Takemichi e então ele agarra seus cabelos, fazendo Takemichi soltar um grunhido de dor. - me chamo Kuro, prazer em conhecê-lo. - a aparência do homem, consistia em, pele morena, olhos verdes, cabelos morenos claros, o homem aparentava ter em torno de 37 a 40 anos. o homem estava de terno.

take: cara que nome feio. - Takemichi sussura fraco, mas como Kuro estava perto dele, deu pra ouvir muito bem.

Kuro solta os cabelos de Takemichi com agressividade.

Kuro: tsc.

take: o que você quer comigo em? - Takemichi sussura, sua voz continua fraca e baixa, mas na sala em que estavam dava para escutar, porque além de silenciosa, a sala emitia ecos.

Kuro: quero informações sobre o seu pai. - o homem vai para a frente de Takemichi, fazendo o falso loiro o olhar com os olhos semi cerrados.

take: meu pai é? porque eu falaria dele pra você? - Takemichi logo solta um sorriso.

Kuro: eu sei que você o culpa, por ele ter sido o responsável pela morte da sua mãe. - logo o sorriso que Takemichi tinha em seus lábios, some completamente, sua expressão logo fica tensa.

take: minha mãe?

Kuro: acha que eu não sei sobre aquela noite? a noite em que sua mãe foi morta na sua frente, antes de morrer a pobre coitada foi estrupad4, na sua frente. - o homem toca na bochecha de Takemichi, acariciando a bocheca logo em seguida. - pobre criança, eu sinto pena, quantos anos você tinha? - ele continuava a acariciar a bochecha do falso loiro.

take: no-nove anos.

Kuro: minha criança, tão novo e inocente e já tinha presenciado tal coisa. - o homem moreno logo sorri.

take: como... como você sabe disso? - Takemichi vira um pouco de seu rosto e olha nos olhos verdes de Kuro.

o sorriso de Kuro logo fica ainda maior.

Kuro: como eu não iria saber? - o homem se aproxima do ouvido de Takemichi e logo em seguida sussura. - como eu poderia esquecer dela? os gritos que ela dava eram magníficos, ela se debatia tanto... eu ainda me lembro dela implorando para que deixássemos o querido filhote dela vivo.

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