capítulo trinta e quatro.

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mais ou menos dois anos atrás.

take on

era uma tarde de quarta-feira, o dia estava agradável. Chifuyu e eu estamos indo resolver assuntos sobre traidores, confesso que quem vai matar não serei eu, até porque eu não posso ser suspeito de assinato, por isso alguém mata no meu lugar. Chifuyu esta bem ciente de que se descobrirem a morte, a culpa não irá ser minha, até porque eu não haveria puxado gatilho nenhum.

Chifuyu: aonde que temos que ir? eu esqueci.

suspiro tentando manter a calma enquanto eu dirijo, essa já era a quarta vez que ele me pergunta isso.

take: vamos ir perto da escola que você frequentou.

Chifuyu apenas murmurou em concordância, quando chegamos perto da escola eu passei direto por ela, e indo direto para o antigo apartamento que o bicolor morava, estaciono o carro e então eu saio logo em seguida ele também sai do veículo, Fuyu observa o ambiente em volta com um sorriso no rosto, talvez ele esteja sentindo algum tipo de nostalgia.

Eu caminho até a entrada do prédio com Chifuyu me seguindo. a verdade é que isso não é só um acerto de contas, mas sim também um teste. confesso que fui eu que treinei o bicolor pessoalmente, ensinei coisas que meu pai me ensinou, já o torturei, eu não queria... mas eu precisava prepará-lo para tudo! Chifuyu me entendeu e sabia que eu estava fazendo aquilo para o 'aperfeiçoar'. eu preciso saber se ele realmente quer continuar nessa vida, preciso saber! eu o deixaria ir embora caso ele quisesse. mas se ele passar no teste não terá mais volta.

Chifuyu: que saudades que eu tava' daqui, eu também estou com saudades da minha mãe. - ele diz sorrindo.

take: e como sua mãe está? - pergunto abrindo a grade do portão e indo pra onde o porteiro fica.

Chifuyu: ela esta bem, ela decidiu que vai se mudar para a Europa. eu dei totalmente o meu apoio! - chegamos à frente da porteiro, que aparentava ter menos de quarenta anos. - tio! quanto tempo. - ele vai abraçar o homem que o recebe com um grande sorriso.

take: se conhecem? - finjo interesse.

porteiro: claro que nos conhecemos, trabalho aqui desde que a Sra. Matsuno decidiu se mudar, conheci o menino Chifuyu quando ele tinha seis anos. - ele abraça o Fuyu de lado ainda sorrindo.

Chifuyu: quando eu não podia, ele cuidava do Peke J para mim.

porteiro: e como o bichado está? - ele se separa do abraço. - eu espero que bem, ele é um bom companheiro.

Chifuyu: ele ta' ótimo! acredita que esses dias ele... - olho em volta do lugar enquanto o bicolor contava mais sobre o Peke J, quando percebo que ali não havia câmeras ou testemunhas eu decidi que era a hora certa.

take: Chifuyu. - ele para de falar com o velho e olha para mim.

Chifuyu: sim? - ele estava sorrindo abertamente.

take: o porteiro.

Chifuyu: o que tem ele? - ele tomba a cabeça para o lado, o sorriso dele permanece ali.

take: mate-o. - ele imediatamente arruma a postura o sorriso dele some, o velho logo fica tenso.

Chifuyu intercalava seu olhar entre mim e o velho, o porteiro da alguns passos para trás. Fuyu prende a respiração.

take: além dele nos trair, ele também estava estrupando a garotinha que morava no apartamento dezesseis.  - o velho tenta fugir mas logo eu vou correndo ao seu encontro e o seguro. - vamos Chifuyu mate ele.

porteiro: CHIFUYU NÃO FAÇA ISSO, EU NUNCA FARIA ISSO.

"vamos Chifuyu, faça por favor. não me deixei também."

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