capítulo trinta e três.

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Mikey on

isso é muito estanho, esse mundo em que o Takemicchi está envolvido é estranho. dá onde já se viu matar pessoas é normal para eles? isso não entra na minha cabeça.

quando eu escutei que o Chifuyu deveria nos levar até a casa do Takemicchi meu corpo começou a tremer, eu não sei se foi por medo ou se meu corpo está ficando fraco por conta do sangue que eu estou perdendo. o carro ainda estaria em silêncio se não houvesse um único barulho; o homem no porta malas gritava por ajuda. isso é agonizante!

....

quando chegamos à frente da casa foi impossível não ficar impressionado, o lugar é um absurdo de grande, Chifuyu colocou o carro na frente do grande portão e com a autorização os portões se abriram. quando o carro começou a se movimentar no vasto jardim, que sem exagero algum, se fosse pra caminhar da entrada do jardim até a frente da porta demoraria uns 20 minutos. a casa era simplesmente linda.
(imagem no início do capítulo)

quando saímos do carro e adentramos a casa, eu prendi a respicao novamente, a decoração era moderno e muito sofisticada, havia um lustre e pelo o que parecia ali era somente  a parte antes da estrada, o chão era de porcelanato branco com detalhes pretos, as paredes em tons cinzas, no centro da sala de entrada havia uma mesa redonda de vidro no centro com um vaso de flor de cravo roxos, o que dava um certo destaque na pequena - lê-se grande - sala. o lustre era magnífico, ele tava uma luminosidade única ao local, ele era do tamanho média e contém vários pequenos cristais caídos sobre ele.

depois de admirar o lugar, Chifuyu seguiu para uma porta e Baji e Kazutora o seguiram, quando eu dei meu primeiro passo senti uma tontura, senti meu corpo caindo no chão, ouvi Baji chamar-me e logo depois senti a escuridão me consumir.

....

abro meus olhos com a minha vista embaçada, olho em volta e percebo que eu estou em um quarto grande, a cama era confortável e caberia facilmente seis pessoas, as cores do quarto eram neutras, sempre intercaladas entre o branco, cinza e preto. sinto uma pontada no meu ombro e ali estava um curativo, eu estava sem a camisa.

tento me sentar na cama e logo a porta se abre, eu esperava ver alguns dos meninos, mas inesperadamente uma criança adentra o quarto. o menino era loiro e tinha seus olhos verdes, seu rosto é meio gordinho e ele tem sardas nas bochechas, confesso que o brilho dos seus olhos me lembram os olhos do Takemichi de anos atrás.

o garotinho olha em volta do quarto e então seus olhos param sob mim, ele entra no quarto e se vira pra porta e depois levanta os pés para fechá-la. ele anda até a cama e fica do meu lado me olhando.

Mikey: oi... - ele fica um tempo ainda me olhando, o garotinho coloca a mão no bolso do seu casaco e tira de lá uma embalagem, era Taiyaki. - oh, você gosta de Taiyaki também?

Garotinho: sim. você gosta também?

Mikey: é a minha comida favorita! ei, qual é o seu nome?

Garotinho: Hanagaki Shoto e o seu? - ele me oferece um pedaço de Taiyaki.

Mikey: obrigado. - sussuro. - meu nome é Sano Manjiro mas você pode me chamar de Mikey. - mordo é mastigo o Taiyaki. - você é um Hanagaki? - ele assente enquanto comia. - você é o que do Takemicchi?

Shoto: ele é o meu papai.

Mikey: uh... e quem é a sua mãe?

Sanzu: Shoto, eu te procurei por toda parte. - quando Shoto iria dizer ele foi interrompido por Sanzu. Quando foi que ele chegou aqui?

Shoto: tio Zuzu! - ele corre até o Sanzu que o pego no colo.

Sanzu: você está bem meu príncipe?  - ele dá um beijo na bochecha de Shouto, que assente em concordância. - vai para a sala da ala leste, seu professor já chegou. - Shoto desce do colo do Sanzu e sai correndo na direção da saída do quarto.

Mikey: o que está acontecendo? - eu me sento corretamente na cama.

Sanzu: consegue levantar? - confirmo com a cabeça. - ótimo! vamos, o chefe está te esperando para poder explicar o necessário.  - ele sai do quarto fechando a porta.

me levanto e percebo que eu não estou com a mesma calça, vejo uma camisa encima de uma mesinha que havia naquele quarto amplo. decido não colocá-la pois eu ainda estou sentindo dores no ombro e cabeça. abro a porta do quarto e Sanzu estava me esperando no início do estenso corredor, fecho a porta do quarto e Sanzu começou a caminhar e eu o segui. o corredor havia várias portas, suponho que seja quartos, a paleta de cores do corredor é cinza, branco e um tom rosa fraco, o chão seguia sendo de porcelanato, no final do corredor era possível ver uma grande janela. Sanzu vira a esquerda e ali tinha uma escada, descemos e percebo que estamos novamente na sala, seguimos na direção esquerda da sala de visitas e ali tinha um pequeno corredor que havia somente uma porta, Sanzu abriu a porta e eu percebi que ali era um escritório.

a cor dele é preto e cinza, alternando as cores, o escrito havia muitos livros especificamente em volta de quase tudo, todos organizados em tamanho ou paleta de cores, o chão era um porcelanato preto brilhoso, tem uma janela grande e extensa, na frente dela, duas poltronas brancas e entre elas uma mesinha de vidro, sob eles um tapete redondo com pelinhos grandes, observei mais em volta e vi que tinha um mini armário com bebidas, no meio do escritório tem uma mesa, encima dela tem um notebook, um porta retrato, alguns papéis, canetas e uma arma. a frente da mesa tem duas cadeiras pretas simples, mas aparentam ser caras, e atrás da mesa tinha uma cadeira grande couro. Takemicchi estava sentado ali, ele estava em uma ligação, o idioma que ele falava era o inglês. eu não entendia muito bem o que ele estava dizendo, mas era nítido que ele está irritado. 

eu sentei na cadeira á mando do Haruchyio, o mesmo permaneceu em pé. Takemicchi fez um sinal para que Sanzu saísse da sala, o take estava vestindo um terno preto, só que sem a gravata, eu fiquei o admirando enquanto ele ainda conversava, ele não olhava para mim e sim para o notebook. sua feição era séria e de certa forma aquilo me excitava, seu rosto estava mais definido e sua cicatriz de seu olho o deixava ainda mais atraente, seus lábios continuam gordinhos, engulo a saliva ao lembrar o quão bom era beijar aquela boquinha.
Depois de uns 6 minutos ele desligou a ligação e focou a atenção em mim.

take: porque não colocou uma camisa? - ele fixa seus olhos no mei peitoral.

Mikey: iria dar muito trabalho.

take: hum, enfim. chamei você aqui pra explicar a situação. - ele desvia seu olhar de mim e começa a mexer no notebook. - você e os seus amigos estão aqui porque vocês tiveram a brilhante ideia de irem atrás de mim e agora vocês estão sendo perseguidos pelos máfia dos Estados Unidos.

Mikey: o que? tá maluco?

take: maluco são vocês que se metem aonde não são chamados.

Mikey: porque tá ajudando a gente? logo agora? você se esqueceu que você quase me matou.

take: para de drama Manjiro, eu só atirei no seu ombro e você me irritou. - ele olha pra mim. - e eu estou ajudando vocês porque eu prometi ao Draken que eu protegeria vocês, ah alias, os outros também estão aqui. - ele se levanta e vai até a estante de livros. - agora pode sair. - ele pega um livro de capa preta e se senta novamente.

Mikey: porque você não me disse que tem um filho? - ele desvia o olhar pra mim e vejo a mais pura surpresa.

take: o que?

Mikey: não se faça de louco! pelo o que eu vejo você seguiu a sua vida sem mim. - digo num fio de voz, nem espero ele me responder e saio do seu escritório batendo a porta.

faço o caminho por onde eu vim e estou na sala novamente, quando chego ali me deparo com o Inui conversando com o Kokonoi. então o Inui realmente está vivo.

continua

1389 palavras.

revisado.








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