Quando o caminho de Catherine se esbarra com o do queridinho da música, Harry Styles, ela se vê totalmente envolvida e imersa em um mundo de shows e encontros românticos com a realeza da música.
Mas em mundo obcecado por aparências e fama, estariam...
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Catherine
O sol quente e seus dedos traçando padrões leves em minhas costas me despertaram de manhã. Estamos enlaçados. Nada além de ele e eu. Estamos suados e cheiramos a sexo.
Mantive os olhos fechados. Harry então começou uma progressão lenta, mais e mais baixa até minhas coxas, entre elas, com carícias provocantes que me deixaram sem fôlego. Ele subiu de novo até minhas costas, onde a massagem foi ao mesmo tempo profissional e pecaminosa. O toque ficou diferente. Exploratório. Mordi o lábio quando ele raspou devagar os dentes na base de minha coluna.
— Não devo ter cansado você o bastante, já que está acordado tão cedo.
— Cubra-se, para que minha mente possa se concentrar em voltar a dormir e não em suas curvas maravilhosas.
— Estou com calor e suada. Não quero me cobrir — Harry geme e se enterra em meu pescoço.
— Será que algum dia vai passar? — Refletiu ele, mais para si que para mim enquanto fazia carícias provocadoras, indolentes em meu corpo — Desejar você, a cada hora, com cada fôlego. Pense no quanto minha produtividade vai cair. Eu deveria estar produzindo meu álbum...
— A coitadinho — Grunhi para ele. Eu conseguia senti-lo contra mim, rígido, pronto. O beijei no pescoço. A sua respiração ficou presa. Mas dei outro beijo suave e quente, logo abaixo da orelha. Outro, agora mais baixo. Beijei novamente, movendo-me para o outro lado. Eu estava no começo de minha provocação quando o som estridente do toque do meu celular nos assustou.
Será possível? Anna estava me ligando, nenhuma novidade. Atendi o celular sem força alguma.
— Catherine? Está me ouvindo? Alô? Tem alguém aí?
— Sim, Anna, estou bem aqui. O que posso...
— Ligue para Cassidy, a modelo que estará na próxima edição da Vogue e diga para ela vir a Hamptons hoje. "Não" não é uma resposta aceitável. Quero você lá as onze horas.
— Lá onde Anna? Em Hamptons? — Ela decidiu ignorar a minha pergunta, a achando idiota demais.
— Informe à equipe de Donatella, ela usará Versace. Sei que vão faltar os sapatos, já que estão sendo feitos sob medida em Milão, mas descubra as dimensões e providencie uma réplica exata para o nosso ensaio de segunda — Nesse ponto ela finalmente tomou fôlego — Ah, sim, e entre em contato com o pessoal da Planned Parenthood, marcando uma reunião para repassarmos os detalhes da premiação.
— Vou providenciar tudo agora mesmo — declarei tão calmamente quanto possível.
Ela não pode estar falando sério. São oito horas da manhã de domingo. Ela quer que eu vá a Hamptons com ela? É Hamptons, pelo amor de Deus, não há no mundo como ela esperar que eu vá. O problema é que ela falou muito sério.
