Quando o caminho de Catherine se esbarra com o do queridinho da música, Harry Styles, ela se vê totalmente envolvida e imersa em um mundo de shows e encontros românticos com a realeza da música.
Mas em mundo obcecado por aparências e fama, estariam...
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Harry
Quando desci do avião e a vi foi como ter levado um soco no estômago. Eu quero esquecer que acabei de encontrá-la, e quero esquecer para sempre a imagem de Catherine segurando o choro, mas está marcado nas minhas retinas, e tudo o que vejo é a cena se repetindo e se repetindo.
Uma dor apertou meu peito com força, tornando difícil respirar, difícil pensar, difícil fazer qualquer coisa.
Com todos da banda ja na Van me afastei de Camille, que continuava sorrindo para mim. Jeffrey apareceu ao meu lado e eu rapidamente me desculpei e saí de perto. Não conseguiria lidar com Jeffrey, pelo menos por enquanto. Mal conseguia lidar comigo mesmo. Já no hotel fui para o meu quarto me esconder. Eu odiava estar me escondendo, mas não suportava a ideia de me encontrar com Catherine. Eu era um covarde de merda.
Fechei a porta e me deitei na cama. Minha raiva só foi aumentando a cada vez que eu respirava, mas o calor da raiva foi bem-vindo. Aquele calor mantinha a dor longe.
Desde que Camille e eu não nos olhássemos, nos falássemos, nem ficássemos em lugar algum perto um do outro por tempo o suficiente, tudo daria certo, numa boa. Eu já tinha sobrevivido a coisas piores.
Ruindo toda minha esperança Camille entra no quarto. Os olhos dela deslizaram para mim, me analisavam cuidadosamente.
— O que você está fazendo aqui? — Me levanto no instante que ela fecha a porta, me mantendo preso com ela.
— Eu sou sua namorada ... lembra? — Seu tom era tão sarcástico que não pude deixar de rir. Um riso engasgado.
Seus braços na mesma hora envolveram meu pescoço, me puxando com força para junto dela. Ela manteve o corpo colado no meu, senti Camille puxando meu pescoço, tentando levar minha boca mais perto da dela. Eu mantive uma postura rígida, inflexível, que não lhe deu margem para muita manobra. Com o rosto cheio de desprezo, a voz baixa e rouca, ela cuspiu:
— Isso não está funcionando.
— Não. E não há qualquer razão para você estar aqui. Você não devia estar desfilando por aí?
— Nos precisamos conversar. Tem algumas coisinhas que você precisa saber.
— Ótimo, tudo o que eu queria para hoje.
— Por que tanta frieza? Você não era assim, Harry.
— Será que é porque estou sendo obrigado a fazer isso e não porque amo você? — Camille colocou a mão sobre o coração, fazendo uma cara ensaiada, como se estivesse chocada.
