Quando o caminho de Catherine se esbarra com o do queridinho da música, Harry Styles, ela se vê totalmente envolvida e imersa em um mundo de shows e encontros românticos com a realeza da música.
Mas em mundo obcecado por aparências e fama, estariam...
... Chegamos ao último capítulo de Ever Since Veneza. Obrigado a todos que seguiram até o fim comigo, com Harry e Cathy. Boa leitura ❤️
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Catherine
Capourg é uma cidadezinha litorânea no interior da França, e uma das mais próximas de Paris. E era para lá que estávamos indo, duas horas de carro até finalmente nos casarmos.
Harry brincava com as pontas dos meus cabelos, olhava para mim com o rosto corado e uma felicidade contagiante.
— Será que é tão fácil mesmo se casar? De uma hora para outra? — perguntei, me virando para a tela do celular.
— Você está procurando no Google, não é? — perguntou ele a mim com um olhar desconfiado — Eu vou dar um jeito, nós não vamos voltar para Paris sem estarmos casados.
— Promete?
— Prometo.
Então relaxei e passei um tempo só olhando o homem ao meu lado. O homem que seria meu marido em apenas algumas horas. Meu marido. Não conseguia imaginar nada que me deixasse mais feliz.
— Tudo bem para você não usar vestido de noiva? — perguntou Harry me fazendo lembrar desse fato. Nós não tínhamos roupa nenhuma, simplesmente fugimos da fashion week com a roupa do corpo.
— Enquanto você cuida da capela, eu cuido das roupas. — Respondo, com um sorriso no rosto, pensando em tudo que vamos viver assim que dissermos "sim" no altar.
Ja em Capourg encontramos uma pousada modesta e antiga. Do tipo feita de madeira pintada de branco, cheias de tapeçarias e cortinas floridas em tons claros. O lugar perfeito e aconchegante para uma parada rápida.
A ausência dos paparazzi significa que ninguém esperaria que Harry Styles frequentasse tal lugar. O que é ótimo para nós.
Harry me leva para dentro do nosso modesto quarto, liga o chuveiro e me chama para acompanha-lo.
— Venha tomar banho comigo — Quando vejo já estou tirando a roupa, consciente da ternura em seu olhar enquanto me observa. Quando ele me ensaboa com aquelas mãos, até me esqueço do meu nome. Assim, o que deveria ser um banho rápido se transforma em um momento íntimo longo. Ele me ensaboa e eu o ensaboo. Fechamos os olhos. Sentimos o toque um do outro. Ouvimos nossa respiração pesada.
— O seu toque é gostoso — acabo dizendo. Ele está atrás de mim, esfregando meus cabelos com xampu, com os lábios molhados roçando o lóbulo da minha orelha.
— Você é cheirosa. E minha.
— Amor ....Precisamos de uma capela, roupas adequadas....
— Ninguém vai impedi-la — ele diz — Só estou te dando banho.
