17 | Hamptons trazendo a verdade

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Catherine

Meu cabelo balançava ao ritmo dos movimentos de minhas pernas enquanto eu corria. Corria para longe de cantores presunçosos enquanto gargalhava. Eu estava afundando cada vez mais por entre as árvores, subindo até onde campos ondulantes e o mar brilhante como espelho se estendia em todas as direções. O sol era um círculo rosa-amarelado a distância.

Reduzi o ritmo vendo que meu corpo já estava cedendo. Mas lá estava ele, arrebatando-me em um abraço apertado. Dei um grito na mesma hora.

— Te peguei — caçoou no meu ouvido. Estremeci, dividida entre os risos e a necessidade de respirar.

Tentei escapar, mas ele me empurrou contra uma das árvores e se ajoelhou, subindo as mãos pelas minhas coxas para tirar minha calcinha. Ele a arrastou lentamente, o tecido áspero do meu vestido agora roçando contra minha pele sensível, e então levantou um pé após o outro, retirando a lingerie. Ele ergueu meu joelho apoiando em seu ombro e abrindo-me para que sua boca pudesse me devorar, me chupar.

Fogos de artifício explodiram no meu ventre e entre minhas coxas, e abri mais ainda as pernas enquanto ofegava e gemia em êxtase.

— Harry... — gemi e protestei ao mesmo tempo. Ele não podia fazer isso aqui. Não aqui. Mas, minha nossa, era tão gostoso. Ele me beijou e massageou com sua língua, eu era incapaz de conter o gemido, sem nem ao menos me importar se alguém poderia me ouvir.

Ele expirou com força, se levantando e enrolando um braço ao meu redor e nos guiando para trás, indo mais fundo por entre a mata. Ele pressionou o corpo ao meu, erguendo minha perna para esfregar a virilha entre mim.

— Viu como você me deixa? — murmurou. Eu o beijei, acariciando sua língua com a minha, deixando-o saber, com cada ofego, gemido e movimento dos meus quadris, que o queria naquele exato instante.

Mordisquei seu lábio inferior, prendendo-o entre meus dentes, ao mesmo tempo em que enfiava minha mão por dentro de sua calça. Peguei seu pau, o músculo duro e quente preenchendo minha mão, e comecei a acariciá-lo, deixando-o mais duro para mim.

— Agora — arfou ele — Quero você agora.

— Diga isso outra vez. Diga o meu nome.

— Eu quero você agora, Catherine.

E então ele perdeu o controle. Segurou meu queixo, afundando sua boca contra a minha com força, um beijo áspero, voraz, enquanto abria sua calça, mantendo-me contra a árvore.

Eu o senti tirar o pau para fora, encaixando-se em minha abertura enquanto eu me segurava em seus ombros. Em questão de segundos ele me penetrou, enfiando-se profundamente dentro de mim.

Ele me ergueu em seus braços, minhas pernas envolveram sua cintura e inclinei a cabeça para trás, gemendo à medida que ele estocava os quadris contra os meus, repetidamente. Seu pau deslizava para dentro e para fora, profundo e rápido, os quadris martelando entre mim.

Abaixei a cabeça e recostei a testa à dele enquanto ele me fodia, então rebolei os quadris em movimentos sincronizados.

— Você é tão linda. Tão sexy — ele disse, em reverência, e era nítido o prazer agonizante em sua voz. Eu o beijei de novo, morrendo de vontade de sentir sua pele contra a minha. Queria que ele tirasse todas aquelas roupas, mas não podíamos.

— Harry — gemi, respirando cada vez mais rápido.

— Diga outra vez — ele grunhiu.

— Harry — arfei.

— Quem está te fodendo?

Ah, meu Deus. Eu estava começando a gozar.

— Você ... Harry  — exalei.

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