Cap 31 - O casal único pra sempre..

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*MARCEL ON*

Já faz 3 meses des daquilo tudo. Sim, passou rápido.

Só pra atualizar, a Joana acabou com as sessões de fisioterapia e hoje ela está indo pela primeira na casa do Victor de novo, e eu e ele estamos indo buscá-la.

Eu não sei se estou pronto pra vê-la de novo, depois daquilo...

Bem, eu tenho que ser positivo.

Antes de ir buscar a Joana, eu e Victor vamos passar no hospital, porque finalmente posso tirar essa faixa da minha perna, apenas usarei as muletas e terei fisioterapia 1 vez na semana, graças a Deus.

Bem, já saímos do hospital, e agora estou novo de novo, quer dizer, não 100% ainda.

Agora estamos indo buscar a Joana, colocamos a música como sempre faziamos. Victor está animado, cantando como antigamente, mas eu não.


-Marcel: amor... -olho pra ele- você acha que ela ainda me ama?

-Victor: claro vida, ela ainda te ama, você ainda é o pai dela.

-Marcel: mesmo depois daquilo?

-Victor: claro. Aquilo não foi culpa sua. Foi do Bruno...

-Marcel:...


Eu fiquei quieto, me veio a lembrança de tudo junto muito rápido. Mas como disse antes, tenho que ser positivo, ela é apenas uma criança de 3 anos...

Chegamos! Pegamos ela e levamos pra casa do Victor. Nesse meio tempo eu não falei nada, apenas dei oi pra ela e pronto.

Talvez seja demais, mas eu não consigo, ainda estou preso ao passado..


-Joana: Cecel, quando chegamos na casa do papai, vamos brincar de Barbie?

-Marcel: ah, claro meu anjo.


A mesma brincadeira de quando ela me chamou de papai...

Fiquei pensando nisso por um tempo, até que chegamos na casa do Victor, logo que entramos a Joana já foi pegar as Barbie pra nós brincar.

A Joana decidiu que vamos brincar de mamãe e filhinho de novo. Ela disse que é porque daquela vez, a gente não tinha terminado.


-Joana: filhinho, tá na hora de tomar banho -dizia com a voz fina

-Marcel: já estou indo mamãe -tentei e não consegui de novo


Joana que estava prestando atenção na sua boneca, me olhou desentendida e confusa, eu me pergunto o porquê.


-Joana: papai Cecel -fala baixo- VOCÊ NÃO ME BATEU!

Agora quem olhava desacreditado sou eu.

-Marcel: Joana, espera aí, você me chamou de que?

-Joana: papai...


Eu levantei rápido do chão e fui em direção a sala, onde Victor estava sentado no sofá, eu sentei na tua perna e chorei.

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