15. A festa - Pov Letícia

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Termino de me arrumar e chamo um uber, mas antes dele chegar troco aquele salto por um tênis, não sei porque ainda tento usar salto se sempre tiro depois de cinco minutos, olho no celular e vejo que o motorista já está chegando e desço, o caminho foi bem rapidinho e o motorista apesar de ter ficado me olhando um pouco no começo não falou nada. Chegando na festa era enorme, eles tinha reservado uma balada local só para isso, e estava lotada, assim que entrei vi logo o Pedri e o Gavi no bar e fui até eles.

-Oi Le - O Pedri me cumprimentou dando um abraço.

-Oi - respondi sorrindo quando ele me soltar. -Oi Gavi - falo sem olhar para ele.

-Oi Le, você está linda.

-Obrigada, -respondo meio sem jeito e acrescento - Você sabe que eu te acho o mais bonito daqui.

-Obrigado.

-Eu tenho que ir ali. - o Pedri fala apontando para um lugar aleatório atrás dele já saindo. - eu já volto não se matem.

Assim que ele sai viro para o Gavi e pergunto:

-Por que você não me responde?

-Por que não tenho nada a fala.

- Você ficou chateado por causa do Neymar?

-Que Neymar Letícia, estou cagando pra ele. - eu realmente não entendo esse garoto.

-Então o que foi, eu não consigo entender?

- Não tem nada para entender, eu te falei que não queria nada, você sabia que eu não queria nada e concordou com isso, agora eu cansei de você só isso.

-E todo o que voce me falou? Você me pediu para não te deixar? Era tudo mentira?

-Era, era tudo mentira, eu só queria ter você, e eu consegui. Agora não quero mais, agora eu preciso ir ali. - ele fala já indo embora mas o Pedri chega na mesma hora.

eu acho que nunca senti uma dor tão forte quando essa. Uma lágrima escorre do meu olho.

-O que foi Le? - o Pedri pergunta preocupado. - Você está bem?

-Vou ficar, com licença. -falo indo rápido em direção ao banheiro que sabe-se como estava vazio.

Quando chego lá não consigo me controlar mais, e começo a chorar, choro de raiva, de tristeza, de arrependimento, meu peito agora doi e é a dor mais insuportável que eu já senti na vida, como eu fui me apaixonar logo por ele, sim me apaixonar eu realmente gostava dele, mas aparentemente só eu que gostava. É exatamente por isso que não me relaciono com ninguém, agora estou no banheiro de uma festa chorando por um babaca que não quer nada comigo.

Depois de uns dez minutos chorando sem parar, respiro fundo e me acalmo. Eu não sou assim, não preciso dele para nada, eu estou em uma festa e vou curtir essa festa. Arrumo a maquiagem, ainda bem que só estou de rimel, delineado e batom, por que se não depois desse choro todo estaria horrível, Termino de me arrumar, me olho no espelho mais uma vez para ver se não estou mais com aquela cara de choro, respiro fundo e volto para onde eu estava.

Quando chego de volta no Bar o Pedri ainda esta lá, mas não faço a menor ideia de onde o Gavi está e também não quero saber, não quero olhar para ele, não quero pensar nele.

-Como você está? -O Pedri pergunta

-Eu falei que ai ficar bem, agora estou ótima.

Viro para o bar men e peço sorrindo:

-Oi, boa noite, você pode me trazer dois shots da coisa mais forte que você tem aí? - e olho para trás, não sei por que fiz isso, por que vejo o Gavi na pista de dança um uma menina se agarrando nele. - na verdade três, três shots e uma gin tônica.

O Destino - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora