52. Trauma

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Letícia

Acordo com a minha campainha tocando sem parar.

Já tem duas semanas que voltamos para a Espanha, e peguei a chave do meu apartamento que estávamos agora tem dez dias, consegui deixá-lo habitável e confortável e arrumar minhas coisas que tinham chegado do Brasil e comprar todo o resto em três dias e desde então eu e o Gavi só dormíamos aqui por que era muito mais próximo do CT.

Nós dois fizemos um mês de namoro no dia sete de janeiro que foi a dois dias atrás mas como ele tinha jogo no dia seguinte resolvemos comemorar depois e hoje era segunda, dia nove, mas eles estava de folga hoje.

E essa era uma mas minhas coisas favoritas da minha nova vida, eu amava ver o Gavi jogando, ele sem dúvida nasceu para aquilo e parecia dançar em campo, era simplesmente incrível, tirando o fato de que ele cometia muita falta então geralmente os jogadores do outro time discutiam, brigavam ou empurravam ele e eu ficava morrendo de raiva e querendo socar cada um deles.

A gente praticamente morava junto, quase metade do meu closet era dele, a a na casa dele ele também tinha aumentado minha parte. E a gente sempre estava junto.

Essas duas semanas tinham sido uma loucura, toda vez que apareço publicamente em algum lugar com o Gavi tiram um monte de fotos nossas, mas quando estou sozinha é bem mais tranquilo, apesar dele ter medo de acontecer alguma coisa comigo, a única coisa que pedem é para  tirar foto ou  principalmente entregar coisas pra ele, já me derem até o número de celular para ei entregar para ele.

A campainha contava tocando sem parar então começo a levantar para ver quem é.

-Pode ficar deitada gatinha, você se cansou muito ontem. -O Gavi fala rindo e levantando.

- Você literalmente jogou ontem, contra o Atlético de Madrid.

-Isso foi mais cedo, mas de noite aqui nessa cama mesmo o crédito fica todo com você, chega a ser inacreditável o que essa boquinha é capaz de fazer.  -Ele falava sorrindo e saindo o quarto.

-Amor. -O grito e ele me olha. - Você tá pelado.

Ele olha para baixo para conferir e pega uma coberta e enrola na cintura e  vai ver quem é.

Pego meu celular e vejo que já eram onze horas da manhã, então levanto vou para o banheiro do quarto escovo os dentes e vou tomar banho. Quando entro no box do chuveiro o Gavi entar também no banheiro agora sem a coberta.

-Se lembra ontem que a gente duvidou do Pedri quando ele falou iria fazer o almoço pra gente? -ele fala, indo escovar os dentes.

-Lembro.

-Então ... -ele fala e começa a escovar os dentes então não entendo nada que ele fala depois.

-Então oque? -pergunto quando ele termina e vem para o box também.

-Então que ele veio e ainda trouxe um monte de coisa do mercado e deve estar cozinhado agora mesmo.

-A não amor, vai fazer xixi lá fora no vaso. -falo brigando com ele que agora estava mirando no ralo.

-Eu tô fazendo no ralo.-ele fala rindo

- Vai cair xixi em mim e eu vou ficar puta com você.

-É bom pra marcar território. -ele fala rindo muito e  virando para mim.

- Não faz isso, vira pra lá. -falo empurrando ele mas obviamente ele não tava mais fazendo xixi.

-Ai Le, é brincadeira, eu não vou mijar em você não. -ele fala rindo e me puxando para ele e começa a me beijar.

O Destino - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora