48. Theo Natalino

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Letícia

- Você vai tomar outro banho? Pra que? A gente acabou de tomar. -o Gavi me pergunta quando chegamos no meu quarto.

-Por que lá em baixo estava calor.

-Mas o ar estava ligado. -ele falava rindo.

-Alguém nesse relacionado tem que gostar de banho. -falo rindo e agarrando o travesseiro que ele tinha jogado em mim.

Tomo banho, arrumo o cabelo e vou me vestir, o Gavi já estava pronto e deitado na cama, ele estia uma blusa social branca e uma bermuda cinza, me visto nos mesmos tons que ele para ficarmos combinando, só que com um cropped e um short e vou para o quarto, o olho e ele está com uma cara meio esquisita.

-Ta falando com quem? -Pergunto e ele toma um susto e bloqueia o celular.

-Com... o Pedri. -Ele responde. - Você tá linda.

-Tem certeza que era o Pedri?

-Tenho sim, quer ver? -ele fala pegando o celular de novo.

-Não precisa, eu acredito em você. Vem, se a gente se atrasar vai ser pior. -falo passando por ele que da um tapa na minha bunda e olho com cara feia pra ele.

-Desculpa, não resisti. -ele fala levantando e me dando um beijo. -Do jeito que você fala me faz achar que teu pai é louco.

-E ele é. -falo mas e de sair do quarto volto a beijar o Gavi.

Com uma das mão dele aperta minha cintura descoberta e a outra na minha nuca me puxando mais para ele.

-E se a gente ficar aqui mais um pouco. - ele fala e em seguida começa a beijar meu pescoço.

-A ideia é tentadora. -falo começando a desabotuar a camisa dele.

Até que ouço o meu pai gritando pelo microfone que não sabia de onde tinha surgido "Letícia e Gavi, desçam que pelo tempo vocês já estão prontos, façam meu neto outra hora." Ele fala em português e depois coloca a alexa para repetir em espanhol.

Eu e o Gavi começamos a rir sem parar

-Acho se a gente não descer ele sobe? -o Gavi pergunta rindo me dando mais um beijo.

-Podemos testar. - falo andando para trás em direção a cama.

"Eu tenho um microfone e não tenho medo de usar, então se eu fosso vocês dois, desceria logo" meu pai fala.

Resmungo porém me afasto do Gavi.

-Vamos gatinha. -ele fala rindo e pega minha mão.

Descemos as escadas e vamos em direito as portas que dão acesso ao quintal, e meu pai tinha simplicidade fechado todas e colocado umas fitas estilo de policial e esperava a gente na única porta aberta.

-O que é isso pai? Aconteceu algum crime aqui? -falo brincando.

-Só entra no quintal quem der um shot disso. -ele fala rindo levantando uma garrafa de cachaça. -E essa fita estão vendendo hoje no sinal, achei muito bonita ai comprei.

-Então realmente tem chance de ser da polícia. -falo rindo

-Não tinha pensado nisso.- meu pai responde rindo. -Agora, se quiserem entrar no quintal vam ter que beber.

Ele encheu dois copos de dose e nos entregou e o Gavi não estava entendendo nada.

-Amor, só bebe depois eu te explico. -falo rindo virando o meu, ele ri da minha cara quando bebo o negócio e vira o dele fazendo a mesma cara.

-Podem entrar agora. -meu pai falava com um sorriso de satisfação e virando um copinho também.

-Tal pai, tal filha. -o Gavi fala rindo enquanto íamos nós sentar em um banquinho que tinha ali.

O Destino - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora