O Acordo

CAPÍTULO 37

Gata Manhosa

  No dia seguinte todos estão tomando café da manhã. Visto que é uma sexta-feira, Sra Gonul pensa em incentivar o filho a levar Narin para jantar fora, com o objetivo de deixar ela mais alegre. Então quando eles estão saindo para o trabalho, Sra Gonul espera Narin entrar no carro e conta seu plano para Ömer, porém ele diz à mãe que já estava pensando nisso. Sra Gonul fica feliz em ver que eles estão bem. Ömer como de costume leva Narin para o Hospital e segue para a empresa, no final do dia, ele vai buscar ela.
- Amor, pensei em sairmos hoje à noite, o que você acha? - Ömer pergunta abrindo a porta do carro para ela entrar.
- Seria bom, distrair a mente me fará bem. - Narin responde colocando o cinto de segurança e virando o rosto para a janela.
  O caminho para casa foi em completo silêncio, Ömer não sabia o que dizer e Narin ainda estava zangada com o que aconteceu no dia anterior. O que deixou Narin mais zangada, foi o fato de Ömer não desistir do lado machista dele em querer manter ela em casa. Ömer e Narin chegam na mansão Korkmaz e se arrumam, Narin coloca um vestido preto cinturado que a deixa muito sexy. Ömer quando a vê pronta, engole a seco, louco de vontade de arrancar o vestido dela, mas ele tem que agradar ela, depois do comportamento machista dele. Então eles foram jantar fora, no restaurante escolheram uma mesa que tem vista para a rua. Narin comeu tudo que tinha vontade, depois colocou tudo para fora no banheiro, devido as náuseas que começou a sentir por conta da gravidez. Depois que ela melhorou, Ömer sugeriu dormir em um hotel, ou ir em uma Boate dançar, mas ela não quis. Ömer nem podia dar bebida para ela ficar alegrinha por causa da gravidez.
- Você está melhor? - Ömer pergunta percebendo a distância dela.
- Estou. - Narin responde secamente.
💭 Será que ela ainda está zangada? 💭- Ömer ficou pensando observando o comportamento de Narin.
- Você ainda está zangada comigo amor? Pensei que estávamos bem - Ömer perguntou acariciando os cabelos dela.
- Não, só não faça isso de novo. - Narin responde virando rosto para a janela e fica observando o movimento da rua.
- Mas não seria bom você reduzir seus plantões? Porque quando nosso bebê nascer vai precisar muito de você. - Ömer questiona com um tom de voz triste.
- Eu sei disso, mas não é do jeito que você quer, tudo de uma vez. - Narin rebate sem olhar para ele.
- Tudo bem, faça do seu jeito. - Ömer retruca levantando as mãos em sinal de rendição.
- Eu vou reduzir, estou pensando em trabalhar três plantões por semana, mas eu não quero deixar de trabalhar. - Narin avisa encarando Ömer.
- Eu entendo, você se esforçou para fazer faculdade, tem que exercer sua profissão, eu só não quero que você se canse muito. – Ömer mostra preocupação pegando na mão de Narin.
- Eu entendo sua preocupação, mas os anos que ficamos separados eu resolvia tudo sozinha em minha vida, esse seu jeito de impor as suas vontades me irrita. - Narin desabafa afastando sua mão da dele.
- Me desculpe, isso não vai mais acontecer, vamos resolver tudo conversando e mesmo que eu não queira, tem que ser assim se não eu fico no prejuízo mesmo. - Ömer retruca cruzando os braços.
- Como assim, não entendi? - Narin pergunta espreitando os olhos.
- Quando eu faço algo de errado, minha mãe me bate como se eu fosse uma criança e você me castiga se afastando. Vocês duas parecem ser mãe e filha mesmo, porque se juntam contra mim. - Ömer resmunga tentando ser engraçado.
- kkkk é sério? Mãe Gonul bateu em você? Eu não acredito que um homem do seu tamanho ainda é disciplinado pela mãe e eu perdi isso!! - Narin pergunta sem conseguir conter o riso.
- Você acha engraçado? Minha mãe parece amar mais você do o que a mim, eu sabia que isso ia acontecer. - Antes de continuar Ömer suspira. - Ela sempre quis ter uma filha, eu nasci por engano. - Ömer retruca emburrado com uma criança.
- Você está com ciúmes de nós duas? - Narin pergunta com um ar de riso.
- Um pouco, vocês são as mulheres que mais amo no mundo, mas vocês unidas, contra mim, é um grande problema. - Ömer reclama com a voz arrastada acariciando o rosto de Narin.
- A mãe Gonul te ama muito, não fale bobagem. - Narin consola Ömer segurando em sua mão.
- Você não está mais zangada? - Ömer pergunta sorridente.
- Não, podemos ir? - Narin pergunta colocando os cotovelos na mesa e apoiando o rosto com as mãos.
  Ömer e Narin voltam para casa, mas no caminho Narin sente um calor que não consegue explicar. Ela olha para Ömer e o calor aumenta, Narin acha sexy quando Ömer está dirigindo muito sério. Ela cruza as pernas várias vezes tentando ignorar o calor. Ömer percebe e de vez em quando olha para ela.
- Está sentindo alguma coisa? - Ömer pergunta franzindo a testa.
- Você pode ir mais rápido? - Narin pergunta se abanando.
- Está enjoada de novo? - Ömer pergunta passando a mão nos cabelos dela.
- Não, só quero chegar em casa. - Narin responde afastando as pernas uma da outra.
  Ömer aumenta a velocidade e em poucos minutos chegam. Ömer para o carro e fica observando Narin. Ela não consegue mais controlar o desejo que está sentindo. Narin vai para cima de Ömer, senta no colo dele e o beija. Ömer não teve tempo de dizer nada, ele percebe o quanto ela está ardendo de desejo. Ömer arrancou a roupa de Narin a deixando completamente nua dentro do carro, o desejo consumiu os dois, os hormônios estavam deixando Narin muito excitada. Eles fizeram amor no carro, Ömer fez de tudo para saciar o desejo da esposa. Depois ela ficou deitada no peito dele como uma gata manhosa.
- Amor vamos entrar, precisamos de um banho. - Ömer chama Narin tentando afastar ela do peito dele para entrar em casa.
- Hum eu não tenho forças. - Narin murmura se aninhando no peito de Ömer.
- Eu vou te levar carregada. - Ömer promete puxar as roupas que estão no banco de trás para se vestir.
  Eles se vestiram, entraram, chegaram no quarto Ömer ajudou Narin a tomar banho. Ela não quis vestir nada, só queria dormir, então eles dormiram pelados abraçados.
- Minha pequena gata manhosa. - Ömer murmura antes de adormecer.
  Eles dormiram profundamente depois de se amarem no carro, Narin até queria ficar mais tempo zangada com o marido. Ela pensou em dar uma lição para ele, o ignorando por um tempo, mas nem ela mesma conseguiria se manter distante do amado.

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