CAPÍTULO 40

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Superação

Sra Gonul liga para Ömer, mas ele está em reunião e seu celular está em modo silencioso, ela não sabe o que fazer. Então, Sra Gonul lembra de Zeynep e liga para ela, em busca de ajuda.
"Zeynep, por favor me ajuda." - Sra Gonul pede aos prantos.
"O que aconteceu? " - Zeynep pergunta do outro lado da linha.
"Eu não sei o que Narin tem, mas ela não levanta da cama, não se alimenta e não quer falar com ninguém." - Antes de continuar Sra Gonul respira fundo para recuperar o fôlego. - "Você está em casa pode vim aqui?" - Sra Gonul pergunta em desespero.
" Não, estou no Hospital, mas vou tentar sair para ir até Narin." - Zeynep promete, se despede da Sra Gonul e desliga o celular.
Depois de três horas, Zeynep chega de táxi na frente da mansão Korkmaz, ela é recebida por Asli a empregada. Asli informa que Sra Gonul está no quarto com Narin. Zeynep vai até o quarto e vê Narin deitada toda coberta e Sra Gonul sentada na ponta da cama com um semblante triste. Zeynep se aproxima e senta do outro lado da cama mais próxima de Narin.
- Amiga, o que você tem? - Zeynep pergunta suspeitando do diagnóstico de Narin.
- Oi Zeynep, o que você faz aqui? - Narin pergunta com a voz arrastada.
- Amiga, você já se alimentou hoje? - Zeynep pergunta acariciando os cabelos dela.
- Estou sem fome. - Narin responde e fecha os olhos de novo.
- Ela não come nada desde ontem à noite. - Sra Gonul informa a Zeynep, se aproximando mais de Narin.
- Eu não tenho fome, mamãe. - Narin murmura se cobrindo, fechando os olhos de novo.
Zeynep levanta da cama e faz sinal para Sra Gonul sair do quarto com ela.
- Aparentemente ela está com depressão, isso as vezes acontece com algumas gestantes, mas precisamos saber qual foi o gatilho que desencadeou a depressão nela. - Zeynep suspeita respirando fundo.
- E o que fazemos, levamos ela ao psicólogo? - Sra Gonul pergunta passando a mão nos cabelos, devido sua aflição.
- Eu não posso avaliar ela por ser minha amiga próxima, mas posso indicar uma colega do Hospital. Vou te passar o número dela, a senhora liga e marca uma consulta. - Zeynep informa, pega o celular e abre em seus contatos.
Zeynep apesar de ser psicóloga e pediatra tem um vínculo afetivo com Narin, então não pode fazer seções com ela. Sra Gonul liga para a psicóloga e marca uma consulta domiciliar. Enquanto isso, na empresa, assim que acabou a última reunião, Ömer saiu da empresa desesperado para chegar em casa. O trânsito lento não ajudava, ele ficava mais impaciente e preocupado com o estado de Narin. Devido a várias reuniões ele nem teve tempo de ligar para ela, isso o deixaria mais nervoso. Ömer tinha urgência em chegar à casa, precisava conversar com Narin, esclarecer as coisas, porque o silêncio dela o preocupava muito. Ömer chega a casa e é recebido pela mãe.
- Mãe, como ela está? - Ömer pergunta entrando em casa, indo em direção ao quarto sem dar chance da Sra Gonul responder.
Sra Gonul segue o filho relatando que ela ainda não havia se alimentado, que Zeynep foi visitá-la e indicou uma psicóloga porque aparentemente o quadro é de depressão. Ömer pede para a mãe fazer uma bandeja de tudo o que Narin gosta e levar no quarto, ele vai até Narin.
- Minha pequena, vamos tomar banho e depois você vai se alimentar. - Ömer diz pegando ela no colo e levando ao banheiro.
Narin não protestou, só se deixou ser levada pelo marido. Ömer deu banho nela e a alimentou, depois conversou sobre ele e Ellif. Ele conta que em uma noite em que bebeu muito por sentir muita saudade dela, nesta noite, Ellif estava com ele. Nesta noite ele bebeu e chorou como uma criança de saudades dela, foi neste momento em que ele contou sobre o casamento para Ellif. Ele pediu desculpas para Narin por não ter contado a ela antes, eles ficaram abraçados só Ömer falava, mas ela ouviu tudo o que ele disse, até que eles adormeceram. Na manhã seguinte a psicóloga foi atender Narin, elas ficaram no quarto conversando por quase três horas. Depois que a psicóloga fez um atestado de cinco dias para ela se recompor psicologicamente e foi embora. Um tempo depois que a psicóloga foi embora, Narin desceu até a cozinha e pegou algumas frutas para comer. Sra Gonul quando a viu se alimentando, ficou muito feliz, enviou uma mensagem para Ömer contando a novidade.
- Mãe Gonul, precisamos fazer as compras para o bebê. - A frase dita por Narin pegou Sra Gonul de surpresa.
- Claro, minha menina, quando você pretende ir? - Sra Gonul pergunta feliz da vida.
- Primeiro preciso saber o sexo do bebê. - Narin fala acariciando a barriga.
Então elas combinam para ir juntas na próxima consulta para ver o sexo do bebê e depois ir às compras. A noite Ömer chega e a vê mais animada. Narin contou a Ömer sobre a consulta com a psicóloga e como ela estava se sentindo. Ele toma banho, fica penteando seus cabelos na frente do espelho.
- Eu amo você Ömer. - Narin se declara e o abraça por trás.
- Eu também amo muito você minha pequena. - Ömer retribui a declaração, vira de frente para ela.
- Eu te amo mais. - Narin desafia Ömer, se em pendurando no pescoço dele e o beijando.
- Narin não me provoque porque não vamos descer para jantar. - Ömer adverte devorando os lábios de Narin.
A família jantou mais feliz e falou sobre a decoração do quarto do bebê, Ömer diz que também vai a consulta para ver o sexo do bebê, depois Ömer e Narin sobem para o quarto, eles voltam a falar sobre Ellif.
- Quando ela me falou sobre vocês, de certa forma eu me senti traída, isso me deixou triste de uma forma que não tive forças para falar sobre o assunto com você. A Dra Leyla me disse que eu só precisava colocar para fora o que sentia para ficar bem. - Narin confessa seus sentimentos com o rosto apoiado no peito de Ömer.
- Você me deixou muito preocupado, seu silêncio era um sinal de tristeza, e isso me destrói por dentro, meu coração ficou em pedaços. - Ömer derrama seu coração para Narin, apertando ela contra seu peito.
Eles continuam conversando até adormecer. Na madrugada, Ömer desperta e não vê Narin no quarto, ele levanta procura por ela no banheiro, mas não a encontra. Então ele desce e ouve um barulho na cozinha, quando entra Narin está fazendo uma omelete.
- Amor, por que está cozinhando a está hora? - Ömer pergunta beijando o pescoço de Narin.
- Nosso bebê está com desejo de comer omelete. - Narin fala rindo.
Ömer fica um tempo olhando a expressão no rosto dela, aquele sorriso que ele não vê a alguns dias estava de volta.
- Você não sabe o quanto é bom ver seu sorriso de novo! - Antes de continuar, Ömer exclama respirando aliviado. - Vamos alimentar ele juntos. - Ömer apoia Narin pegando a frigideira e virando a omelete.
Eles comem e Narin senta no colo de Ömer e fica encarando ele.
- Você não está com saudades de mim? - Narin pergunta com uma carinha de safada.
- Você não sabe o quanto. - Ömer confirma grudando seus lábios nos lábios dela.
Narin enquanto o beija coloca as mãos por baixo da camisa de Ömer e muda a posição ficando de frente se encaixando nele, o fazendo arder de desejo, ela tira a camisa dele, beija seu peito e morde seu pescoço.
- Minha pequena vamos para o quarto. - Ömer pede apertando os quadris de Narin contra o dele.
- Eu quero aqui. - Narin pede beijando Ömer com mais intensidade.
- Alguém pode chegar!! - Ömer exclama tentando se desgrudar de Narin.
Narin não consegue controlar o desejo e a saudade do marido, eles acabaram fazendo amor na cadeira da cozinha. Depois de saciados sobem para o quarto e adormecem abraçados de conchinha, Ömer adormece acariciando a barriga de Narin.

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