T3 C14: Sangue Derramado.

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12:24 PM.

Parker tem êxito na missão de arrebentar a corrente do portão e o escancara para a entrada de seus parceiros. Max aponta seu fuzil para todas as direções e para a mira na porta. Seam, Peyton e Milles se posicionam em pontos estratégicos do pátio. Especialista em abrir portas, Parker se posta diante da entrada do recinto.

— Lembrem-se, rapazes, temos ordem para neutralizar qualquer um que estiver aí dentro e essa é a nossa missão. - Max diz.

Os paramilitares concordam. Parker enxuga o suor que escorre por seu rosto e toca a maçaneta e ao gira-la se surpreende com o fato de a porta estar destrancada. Trocam olhares e, sem cerimônias, Max toma a frente e invade o local. Seus subordinados entram logo atrás e realizam a varredura tática em busca de pessoas ou qualquer tipo de vestígio.

— Nada. - Peyton diz saindo da sala da administração.

— Lá atrás também está vazio. - Seam diz fechando a porta dos fundos.

Encabulado, Max esquadrinha o local. Sente que algo está passando oculto aos olhos de sua equipe e foca na lixeira no canto. Anda até ela e abaixa a cabeça para fitar o interior vazio. Bufa.

— Parece que ninguém vem aqui há um tempo. - Milles comenta.

— Não acho isso. - Max o encara. - O lugar está organizado, diferente da maioria dos que entramos.

— Isso não quer dizer nada. - o subordinado rebate.

— Ou quer dizer tudo. - Max continua encarando-o, sério. — Parece que está aliviado por não haver ninguém aqui. Estou errado?

Silêncio. Seam, Parker e Peyton mantém os olhares sobre o amigo.

— Falei com você, soldado. Responda! - Max cobra de maneira firme.

— Desculpe, mas está errado, senhor. - Milles fala, tenso.

Max abre um sorriso.

— Que bom.

Longe o suficiente do depósito para que não sejam encontradas, Nataly e Luciane caminham lado a lado com Liam à frente delas. Ainda com as mãos amarradas, ele continua impaciente e teme por sua vida a cada esquina que cruzam.

— Poderiam ao menos soltar minhas mãos, não é? - ele para de andar e se vira para encarar as duas.

— Não vai acontecer. - Nataly diz.

— Sério? Vocês estão com a arma. - aponta para a Magnum nas mãos de Luciane. — O que eu poderia fazer?

— Não sabemos o que faria com as mãos livres, porém sabemos que com elas amarradas não pode fazer nada. - Luciane fala, calmamente. — Continue andando.

— E o que vai acontecer se aqueles podres aparecerem? Vocês vão correr e vão me deixar sozinho, certo? Não estou pedindo muito, só quero poder me defender. - Liam argumenta.

— Estamos correndo mais riscos parados aqui. - Nataly diz, impaciente.

— Além disso, Mevin só queria se aliviar quando atacou meu sobrinho e sabemos o que aconteceu em seguida. Seja lá o que esteja pensando, não vai querer fazer isso. - Luciane põe fim a discussão. — Andando.

Derrotado, Liam revira os olhos e volta a caminhar.

— Não podemos nos afastar muito do depósito. - Nataly fala, preocupada.

— Não vamos, mas era arriscado ficar lá. - Luciane diz, concordando. — Vamos achar algum lugar seguro por aqui e esperamos até o pessoal voltar.

Zumbis: O Começo do Fim (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora