O mundo parecia imóvel naquele momento, Hector estava estático. Enquanto Lizabeth, estava paralisada devido ao nervosismo que sentia.
Mas tudo voltou ao normal quando um sorriso se estendeu no rosto de Hector e ele a abraçou parecendo estar muito feliz com o que havia ouvido.
— Minha flor, não sabe o quanto estou feliz. — Disse ao pé de seu ouvido. — Sinto-me o homem mais feliz desse mundo!
— Sei que é muito cedo, mas acho que se nos esforçarmos, podemos ser ótimos pais. — Comentou ela, enquanto sorria satisfeita com a reação de seu noivo.
— Seremos, com certeza minha querida! — Ele beija sua testa e sente em seu interior, uma alegria sem dimensões. — Mas ainda não estou acreditando que serei pai... Eu pensava que seria somente um lobo solitário sem direito a amar e ser amado e olhe só agora, tenho uma família! — Diz, muito emocionado.
— Todos nós temos direito ao amor, meu querido. Há pessoas que têm a sorte de encontrar o amor da sua vida muito mais cedo e outras muito mais tarde. E acho que nos encontramos, ãm... Na medida certa? — Hector sorriu a achando engraçada, pois Lizabeth sempre sabia usar bem as palavras e aquela era a primeira vez que ela não sabia exatamente como dizer algo.
— Mas eu gostaria muito de ter lhe conhecido antes. Pois minha vida poderia ter sido completamente diferente do que foi. Ao invés de memórias e sentimentos ruins, eu teria boas memórias e bons sentimentos.
— Hector, estamos aqui agora e prometo que vou estaremos sempre ao seu lado para ajudá-lo a superar seus traumas. Isso nós lhe prometemos, meu amor. — Lizabeth toca seu ventre e Hector sente seus olhos arderem diante das palavras de sua noiva e agora: mãe de seu filho.
— Eu te a-amo. — Diz, com a voz embargada. — Amo vocês dois.
— Nós também te amamos. — Ela sorri para ele, enquanto Hector se abaixa e beija seu ventre.
[...]
Mais tarde, Lizabeth e Hector foram juntos para a mansão Smith e Leonor organizou um jantar. Peter e ela estavam muito ansiosos para saber sobre o que o jovem casal queria falar e quando estavam todos à mesa, Lizabeth e Hector levantaram-se e deram-se as mãos.
— Mamãe, papai... Nós temos algo para falar... — Liz começa e Hector continua:
— Sabemos que tudo é muito recente e é muito cedo para isso, nós ainda nem nos casamos... — Leonor e Peter se entreolham, ambos já estavam desconfiando sobre o que eles iriam dizer.
— Não acredito! — Leonor sorri, sentindo-se muito feliz. — Ai, serei avó! — Exclamou, enquanto levantava-se e dava alguns pulinhos. Enquanto a Peter, este estava embasbacado e a colher que havia levado à boca, caíra sobre o prato.
Não que estivesse triste ou algo parecido, ele só não esperava se tornar avô aos cinquenta e cinco anos!
— Papai, não está feliz? — Lizabeth perguntou, sentindo um amargo em sua boca.
— Não, minha filha. Não é isso, estou muito contente, mas não esperava por isso. Quer dizer, você é tão jovem e pensei que Hector e você faziam planos de curtir os primeiros anos de casamento antes de pensarem em ter filhos.
— Pensei nisso quando descobri que estava grávida, mas faremos de tudo para que isso seja possível, não é amor? — Hector assente e diz:
— Garanto que irei cuidar bem dos dois, Senhor e Sra. Smith. Pois agora tenho um sentido em minha vida! — Peter e Leonor assentiram, sentindo-se satisfeitos.
A família estava realmente feliz com a chegada de um bebê. Porém, mesmo que aquela fosse uma grande alegria, seria possível que mais tarde ela evitasse os acontecimentos futuros?
Somente o tempo dirá!
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Lizabeth - Amor Depois Do Divórcio.
RomanceEm seu quarto ano de casamento com Heitor Adams, Lizabeth tenta conquistá-lo, mas é rejeitada sem dó por mais uma vez. Motivo? Seu marido é apaixonado por sua irmã mais velha, a filha favorita da família Smith. E para não continuar sofrendo com...