32 - Individualidade

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O relógio despertou acordando nós dois, eu tinha que ir para o meu quarto mas estava com preguiça de levantar, e pra piorar as coisas o loiro ainda estava me segurando.

- Katsuki, me solta, preciso voltar para o meu quarto. -Falei tentando tirar o braço do garoto da minha cintura.

Ele acabou me puxando mais e colocou o rosto nos meus seios.

- K-Katsuki! -Eu falei segurando o rosto do garoto. - Você tá vendo o que você tá fazendo??

-Xiu! - O garoto disse baixinho.

Uns 10 minutos depois ele me soltou e virou as costas pra mim. Eu voltei para o meu quarto eu fui me arrumar.

Quando cheguei na cozinha a maioria já estava lá tomando o café.

- Bom dia Suzuki! Sente-se para tomar o seu café para não se atrasar! -Iida falou animado como sempre.

- Bom dia gente. - Falei enquanto me sentava.

- Bom dia Mei-Chan. Izuku disse.

- Eai Mei! -Kirichima disse.

- É Suzuki pra você! -Katsuki disse se aproximando da mesa.

- Ahh, bom dia pra você também Bakugo! -O ruivo disse.

- Aí Mei, porque você não quis mostrar o seu quarto ontem? - Kaminari perguntou.

- É Suzuki! -O loiro resmungou do meu lado bem baixinho.

- Eu preferi não mostrar, não tem nada de interessante lá.

-Tenho certeza que tem uma gaveta bem interessante lá! - Mineta cochichou atrás de Kaminari.

- O quê? -Perguntei confusa.

- O QUÊ QUE VOCÊ TA FALANDO AÍ SEU ANÃO DESGRAÇADO?! -Katsuki berrou enquanto batia a mão na mesa, o que fez Mineta cair da cadeira.

- Eu não falei nada! - O garoto respondeu com medo.

- Sem bagunça na mesa! -Iida disse.

- Fica quieto você também! -O loiro gritou.

Depois disso fomos para o colégio, onde o professor Aizawa nos mandou pegar os nossos trajes de herói. Nós iríamos começar a treinar para criarmos a nosso ataque especial.

- Todo herói precisa ter uma carta na manga. -Aizawa disse.

O Professor Cimentos preparou o espaço pra gente e então os alunos foram treinar com os clones do professor Ectoplasm.

Eu fiquei parada olhando todos usando suas individualidades, e então o professor Aizawa se aproximou de mim.

-Quer minha ajuda? -Ele perguntou parando ao meu lado.

-Acho que sim. Posso conversar com o senhor antes?

-Claro. Vem aqui.

Fomos para o lado de fora para podermos conversar mais tranquilos.

-Pode falar.

-Eu me sinto estranha quando penso em usar a minha individualidade. Quando eu caí aquele dia da ponte e não consegui ativar ela, foi como se o meu corpo quisesse se unir aquele riacho. Eu me senti muito bem quando me encontrei com água. Mas quando eu acordei, por algum motivo eu fiquei com medo, eu sinto como se a minha individualidade fosse me levar para longe, parece que é ela que controla e não o contrário. -Eu expliquei pra ele.

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