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Sem revisão

Bruno

Quando meu pai me expulsou da empresa já foi um choque e  fiquei incrédulo quando ao tentar entrar no condôminio onde morava também fui barrado. Sem saber o que fazer, liguei para Lira. Mesmo que nossa relação não estivesse boa, me garantiu que não estava sabendo de nada. Até tentou me ajudar, mas não conseguiu ir contra as ordens do meu pai.

- Seu cartão foi recusado. - disse a recepcionista do hotel.

- Passe novamente!

Agora era só o que meu faltava, não ter dinheiro nem para pagar um hotel para ficar!

- Recusado.

Tomei o cartão da mão dela e saí do hotel. Entrei no carro e bati a porta com força. Poderia ir para a casa de um amigo, mas teria que explicar toda a situação e não estava com paciência para isso. Foi então que me lembrei de Fabiana. Se falasse exatamente o que gostaria de ouvir, ela estaria no papo.

Fui para o seu apartamento, mas o porteiro avisou que havia viajado. Que inferno! O que iria fazer agora?!

Sem opção liguei para um amigo que prontamente aceitou que ficasse em sua casa. Seria por pouco tempo, meu pai logo cairia em si e me aceitaria em casa novamente. Só estava irritado com toda a situação da empresa e por essa razão não estava pensando com clareza. Esperaria alguns dias e tentaria entrar em contato e tudo se resolveria.

Sem dinheiro para sair, não tive outra opção que ficar no apartamento. Era bem localizado, mas em nada comparado ao luxo que tinha em minha casa. Como ele tinha seus próprios planos, saiu me deixando sozinho. Durante todo aquele dia, recebi ligações do cassino que frequentava. Tive uma onda de azar e acabei perdendo um bom dinheiro.

Não dispunha de toda aquela quantia e quando disse que precisaria de um tempo para conseguir. Isso não foi bem aceito por eles, pois sabiam que minha relação com Novaes estava abalada e como era sempre ele o responsável por pagar, estavam com receio de não receber.

- Bruno, quando vai pagar o que me deve? - indagou ele assim que o atendi. - Minha paciência está se esgostando a cada dia.

- Vou lhe pagar, só preciso de alguns dia.

- Uma semana.

Respirei aliviado, uma semana era tempo suficiente para que meu pai se acalmasse. Me deitei e liguei a televisão. Acordei tarde na manhã seguinte e me arrumei para sair. Lira tinha conseguido me mandar uma mala e só por essa razão roupas limpas para vestir.

Peguei meu carro e segui até o banco, tinha esperança de acessar minha conta e conseguir algum dinheiro. O gerente me recebeu e fiquei satisfeito ao conseguir sair de lá com o que precisava para pagar minha dívida e me manter por um tempo. 

Segui até o cassino e paguei minha conta.

- Não vai jogar? Pode ser que hoje esteja com sorte. - disse o gerente.

Poderia jogar algumas partidas e depois ir embora. O tempo passou e quando dei por mim tinha perdido tudo que tinha e continuava devendo o cassino.

- Quando pretende quitar sua nova dívida Bruno? - indagou o homem me encarando.

Que inferno! Estava encrencado novamennte!

Que inferno! Estava encrencado novamennte!

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