Linda Graymark.
Depois que fizemos amor mais uma vez, nós tomamos banho juntos e depois nós nos arrumamos para poder seguir até o aeroporto.
Tudo ocorreu tranquilamente e nós chegamos em casa antes das uma hora da tarde e quando nós descemos do táxi em frente a nossa casa Romeu ainda segurava a minha mão, ele não a tinha soltado em um só momento desde que nós saímos do apartamento no Rio. E eu sei que ele não iria gostar nada do que eu iria pedir a ele agora, mais eu precisava fazer isso, mesmo que eu não quisesse, então assim que o táxi foi embora eu olhei para ele e disse.
- Romeu, você precisa soltar a minha mão. - Eu disse e ele me deu aquele olhar que sempre me dava quando estava começando a ficar com raiva.
- E não me olhe assim, você sabe que nós não podemos entrar de mãos dadas em casa ou os meus pais vão acabar desconfiando de algo, principalmente o meu pai que já viu a gente se beijando uma vez. - Ele suspirou e depois disse.
- Eu sei, você tem razão, mais nós precisamos dar um jeito nisso logo, pois eu não aguento mais essa situação.
- Eu sei, nem eu. - Então eu levei a minha mão até o seu rosto. - Mais nós vamos dar um jeito nisso, eu sei que vamos. - Foi então que eu escutei uma voz me chamar, então eu tirei rapidamente a minha mão do rosto de Romeu.
- Linda. - Era Léo, ele tinha acabado de sair pelo portão da casa e se aproximou de nós e depois parou olhando para as nossas mãos entrelaçadas, eu tentei soltar a minha mão da de Romeu mais ele a apertou mais forte, o que significava que ele estava com ciúme. - Eu estava preocupado, porque você decidiu viajar assim tão rápido e sem avisar ninguém?
- É uma longa história e agora eu estou muito cansada para explicar.
- Eu respondi. - Será que nós podemos nos encontrar no jardim mais tarde? Assim nós podemos conversar.
- É claro que sim, você sabe perfeitamente que eu jamais negaria nada a você. - Ele disse e olhou para Romeu e depois para mim. - Agora eu acho melhor vocês entrarem, pois os seus PAIS estão muito preocupados com vocês.
- Você tem razão. - Eu falei e depois com muito esforço eu consegui soltar a minha mão da de Romeu. - Vamos Romeu? - Ele fez que sim com a cabeça mais não sem antes lançar um olhar fulizante para Léo.
Assim nós que entramos na casa nós encontramos o meu pai no sofá que se levantou assim que nos viu e correu na minha direção para me dar um abraço.
- Eu estava tão preocupado com você. - Disse e depois me soltou. - Porque você fez isso? Você faz idéia de como eu fiquei quando eu li o seu bilhete?
- Desculpe papai, eu realmente não queria preocupar ninguém, eu apenas queria ficar um tempo sozinha.
- Eu sei, Romeu me contou da briga de vocês e também disse que a culpa tinha sido dele. - Eu me virei para olhar para Romeu.
- Você contou a ele? - Perguntei, perplexa.
- Bom, eu não contei o motivo da nossa briga, apenas que tinha sido culpa minha. - Ele respondeu.
- Então será que agora eu posso saber que motivo foi esse que fez você sair de casa? - Meu pai perguntou, mais eu não sabia o que responder, mais Romeu tomou a frente e respondeu por mim.
- Eu disse que ela estava inventando que estava doente apenas para chamar a atenção de vocês e que, se ela parasse de agir como uma criança mimada vocês a tratariam melhor.
- Então ele olhou para mim. - Mais nós já conversamos e eu lhe pedi desculpas, então está tudo bem agora.
- Linda jamais faria algo assim Romeu e eu espero que essa sua atitude não se repita. - Disse o meu pai para Romeu, mais antes que ele pudesse responder, nós ouvimos uma voz dizer.
- Você não vai brigar com o nosso filho por causa de uma má atitude da sua filha. - Disse a minha mãe enquanto descia as escadas e se aproximava de nós. - Que bom que você já voltou meu filho, eu estava com saudades. - Ela disse se aproximando de Romeu e lhe dando um abraço. - Você não deveria ter viajado até lá apenas para buscar a sua irmã. - Disse já soltando Romeu e depois ela olhou para mim. - Tenho certeza de que ela poderia voltar para casa sozinha da mesma forma que foi embora, não é?
- É claro mamãe, final, graças a você eu aprendi a sempre me virar sozinha. - Eu disse. - Eu estou cansada, é melhor eu para o meu quarto, afinal, foram duas viagens de avião em menos de vinte e quatro horas.
- Está bem filha, vá descansar. - Disse o meu pai e olhou para Romeu. - É melhor você ir descansar também, imagino que também deve estar cansado.
- Estou sim. - Ele disse e depois olhou para mim. - Vamos Linda? - Eu fiz que sim com a cabeça.
- Nós nos vemos mais tarde na hora do jantar. - Eu falei para ninguém em particular e depois eu e Romeu seguimos para as escadas indo em direção aos nossos quartos, mais quando chegamos lá ele me arrastou para o seu quarto e já lá dentro ele fechou a porta e depois me puxou pela cintura e me deu um beijo, depois de alguns momentos eu me afastei um pouco mais sem sair de seus braços e disse.
- Romeu, nós temos que tomar cuidado, já pensou se alguém entra e nos vê assim?
- Eu sei, mais é que eu queria muito te beijar. - Ele disse com aquele sorriso que eu amava no rosto, então eu levei a minha mão até o seu rosto e o acariciei lentamente.
- Eu sei, eu também queria, por mim eu nunca pararia de te beijar.
- E eu. - Ele disse e me beijou novamente.
- Romeu. - Eu disse é o empurrei de leve com as duas mãos em seu peito.
- Eu quero resolver as coisas com Léo primeiro, não quero ficar te beijando enquanto eu estou saindo com outra pessoa, mesmo que não tenha acontecido nada entre nós. - Eu disse então ele me soltou.
- Foi por isso que você pediu que ele te encontrasse no jardim?
- Sim, eu quero resolver isso o mais rápido possível, porque assim eu só terei um problema para resolver, que é como resolver a nossa situação.
- Deixa isso comigo, eu te disse que eu encontraria uma solução.
- E eu sei que vai, agora. - Eu disse seguindo até a porta do seu quarto.
- Eu vou sair daqui antes que a gente acabe arrumando mais um problema para resolver.
- Tudo bem. - Ele disse. - Eu posso te ver mais tarde depois que você conversar com o Léo?
- Eu não sei se isso é uma boa idéia, mais tudo bem, quando eu voltar eu venho até aqui. - Eu respondi e depois abri a porta e passei por ela e fui para o meu quarto, assim que eu entrei eu me joguei na minha cama e fiquei pensando no que eu iria dizer para o Léo.
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Até Onde Você Iria Por Amor. Concluída.
RomanceLinda. Eu cresci entre o amor e o ódio. Minha mãe me odeia desde que eu nasci, ao olhar dela eu nunca fui merecedora de nenhum gesto de afeto, nenhum abraço, nenhuma palavra de carinho e muito menos do seu amor. Já meu pai, ele me ama muito. Consigo...