Epílogo.

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Linda Graymark Alcântara, 8 anos depois.

- E o que aconteceu depois, mamãe? - A minha doce Julieta perguntou enquanto estava deitada debaixo das cobertas abraçada ao seu ursinho de pelúcia que ela chamava de lindinho.
- Bom. - Eu disse sentada ao seu lado na cama. - Os dois jovens foram embora para outra cidade aonde abrirão uma loja de artes que vendia os quadros que que a garota pintava.
- Assim como você que vende os seus quadros na loja do papai?
- Sim, igual a mim e o papai.
- E os pais dela? Eles procuraram por ela?
- Por um tempo sim, pelo menos foi o que ela soube quando o garoto ligou uma vez para o seu amigo, mais eles acabaram desistindo.
- E os dois voltaram a falar com alguém que eles conheciam?
- Não, foi apenas aquela vez, pois se eles continuassem mantendo contato com as pessoas eles poderiam acabar sendo encontrados.
- Que bom que eles conseguiram ficar juntos.
- Você acha?
- Sim, mesmo o garoto tendo sido adotado pelos pais dela e ele ter sido criado como o irmão dela, isso não importa, já que eles se amavam.
- E eles se amam até hoje.
- Como você sabe disso mamãe?
- Um dia eu te conto, agora você precisa dormir. - Então eu me levantei da cama e lhe dei um beijo na testa, então eu senti alguém atrás de mim e me virei para olhá-lo.
- Você estava escutando a história escondido, não estava? - Eu perguntei e ele sorriu para mim, depois foi até a nossa filha e lhe deu um beijo na testa.
- Estava sim, é uma linda história, aliás.
- Não é papai? - Disse a minha filha.
- Você pode contar ela amanhã de novo mamãe? - Então eu me virei e olhei para a minha princesa.
- É claro que sim, mais agora é hora de dormir.
- Tudo bem. - Ela disse e se aconchegou na cama e abraçou o seu ursinho mais forte. - Boa noite mamãe.
- Boa noite, minha princesa. Durma com os anjos.
- Boa noite papai.
- Boa noite minha doce Julieta, tenha ótimos sonhos.
Então eu e Romeu nos afastamos da cama e apagamos a luz, mais paramos na porta, então ele me abraçou por trás e nós olhamos para a nossa filha deitada na cama de olhinhos fechados e abraçada ao seu ursinho.
- Alguma vez você se arrependeu do que nós fizemos? - Romeu me perguntou, então eu segurei em suas mãos que estavam me abraçando.
- Não, nenhuma única vez. - Eu respondi. - E você? - Ele balançou a cabeça.
- Não. - Ele respondeu. - Algum dia nós vamos contar a ela a história verdadeira?
- Algum dia, mais por enquanto vamos apenas deixá-la sonhar.
- E qual é o nome da história? - Ele perguntou e eu sorri e disse.
- Até onde você iria por amor.

The End.

Até Onde Você Iria Por Amor. Concluída. Onde histórias criam vida. Descubra agora