- Vitor eu acho que fiz merda. - Falei assim que meu irmão atendeu. Eu estava no uber a caminho do endereço que ela me passou.
- O que houve? - Ele basicamente falou no mesmo tom.
- Eu estou indo encontrar com ela... num bar na zona sul. O que eu faço?
- Como assim o que você faz? - Eu pude ouvir ele rir. - Faz o que você fez para que ela acreditasse.
- Eu não sei se consigo.
- Por quê?
- Eu fingi que estava jogando RPG e eu me imaginei como um personagem superconfiante que todas as mulheres gostam dele.
- Caralho, eu nunca pensei que algum dia o RPG ia te fazer comer mulher. - Ele começou a rir muito.
- Vitor, eu to falando sério, eu não sei como vou agir. - Eu estava em desespero.
- Olha, pelas coisas que você fala sua chefe tem cara de ser uma mulher muito dominadora fora da cena, de repente por isso ela tenha ficado muito interessada em você, a personalidade de vocês é bem diferente, talvez ela queira, alguém que seja mais submissa fora de cena e mais dominadora durante o jogo.
- Eu não sei, ela não parece o tipo de pessoa que sai com alguém como eu.
- Pode não parecer, mas está... não é necessariamente um encontro, mas já é algo.
- Eu cheguei, eu te ligo depois. - Agradeci ao motorista e desci do carro. Fiquei um tempo admirando o local. - Eu devia ter ido trocar de roupa. - Murmurei. - Eu falo como se tivesse roupas para vir em lugares assim.
Era nítido que aquele bar era para pessoas que tinham um poder aquisitivo maior que 2/3 da população carioca. Era uma espécie de bar, a parte da frente era aberta, com algumas plantas, enfeitando as muretas. Logo na entrada havia alguns jovens dançando e gravando em seus celulares, eu apenas escondi meu rosto para entrar, não gostava de aparecer em vídeos ou tirar fotos.
- Boa noite, você tem reserva? - Eu fui parada por um segurança na porta.
- E-eu... acho que não. Eu vim encontrar uma pessoa. - Peguei meu celular, mas antes que eu pudesse mandar mensagem o outro segurança foi até o ouvido dele e sussurrou algo.
- Desculpa, foi um mal-entendido. Pode seguir, a senhorita Welber está te esperando na ala VIP. - Ele me deu passagem e abriu a porta.
Uma mulher se aproximou de mim e se identificou como hostess e pediu para guardar minha mochila e o casaco, por mais que eu estivesse um pouco relutante entreguei a ela, fui então seguindo para onde ela apontou onde seria a área VIP. Havia algumas pessoas dançando na pista de dança e estava tocando 7 rings da Ariana Grande, eu ia me esquivando e caminhando adentro do que agora eu descobri ser uma boate e não um bar. As luzes coloridas e brilhantes as vezes faziam meus olhos ficarem sensíveis, mas quando eu a vi sendo banhada pela luz rosa da boate, enquanto estava sentada numa poltrona vermelha e bebendo um drink azul, com suas longas unhas pintadas de bordô, eu parei por cerca de trinta segundos para observar aquela cena e tentar tirar o máximo de fotos mentais que eu pudesse. Quando ela me avistou pude ver um sorriso brotando em seus lábios, quase como se estivesse gostando da minha reação ao vê-la, ela fez um pequeno gesto com o dedo indicador me chamando e meu corpo se moveu, quase como se estivesse hipnotizado por aquela mulher.
- Se súcubos, mulheres demônios, segundo uma lenda, que sugam energia sexual dos homens enquanto dormem, existissem com certeza eles teriam a aparência dela. - Pensei quando cheguei próxima dela.
O segurança me deixou passar e eu não sei porque permaneci em pé apenas olhando para ela sem dizer uma palavra, Carolina não pareceu se importar com meu silencio, apenas permaneceu me olhando, enquanto lentamente levava o canudo a boca e bebia um gole de seu drink, para depois passar suavemente a língua pelos lábios e foi uma resposta automática eu morder meu próprio lábio inferior.
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Dominando minha chefe (Romance Lésbico)
RomanceFernanda recebe uma encomenda na empresa onde trabalha, mas dentro do pacote ela recebe diversos itens de BDSM, estaria tudo bem se ela estivesse sozinha no escritório, mas para o seu azar, ou sorte, sua chefe intimidadora, que também é sua crush, t...