Capítulo Trinta e um

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Passando para avisar que vai ter história nova embreve e lembrando que essa história não vai ter epílogo porque ele vai estar apenas na amazon e no livro fisico.
Não deixem de me seguir no meu instagram (link na bio), essa semana vai rolar um sortei de um dos livros que participei e não está aqui no wattpad, o Livro se chama 4 estações.

- Você precisa ficar calma. – Carolina tentava me acalmar enquanto caminhávamos por um longo caminho até onde aconteceria a cerimônia. Bom, na verdade já foi um longo caminho até aqui, afinal viemos para Búzios, já que o casamento dos pais dela aconteceria aqui.

- Eles vão me odiar, vão achar que te transformei em sapatão.

- Primeiro... – Ela me parou e ficou de frente para mim. – Respira. Segundo ninguém se transforma, a pessoa nasce sendo e no meu caso eu nasci bissexual.

- Eu sei! Mas eles vão achar que eu transformei você.

- Eles não vão achar nada. – Carolina riu.

- Mas você nunca contou para eles antes e nunca namorou mulher.

- Eu nunca contei porque eu não acho que seja algo que deva ser contado. Meus irmãos não chegaram e contaram para os meus pais que namoravam mulheres, eles simplesmente chegaram lá e apresentaram suas namoradas e pronto. Minha família não vai se importar se você é mulher. – Ela segurou minha mão e fomos andando. – Vai se importar porque você é pobre. Chegamos. – Ela parou, tirou uns lenços da bolsa e me secou. – Só vamos aproveitar a festa, tá bom? – Concordei. – Carolina Alvarenga e Fernanda Oliveira. – Informou ao segurança.

- Alvarenga? Esse é o outro sobrenome dela. – Pensei.

- Podem entrar.

- Moço para voltar, nós vamos ter que descer tudo isso a pé? – Perguntei a ele antes de passar.

- Nós disponibilizamos carros de golfe para descer e subir com os convidados.

- Ué, por que viemos a pé? – Perguntei a Carolina.

- Porque você precisava gastar a energia da ansiedade.

- Sério? Eu poderia ter feito outra coisa, você sabe como foi difícil subir tudo isso?

- Depois dessa festa você vai se exercitar comigo, você é muito sedentária. – Carolina foi me puxando. – Se prepara meu irmão mais velho está vindo.

A passos largos, um homem alto, de cabelos castanhos com entradas, barba bem-feita, vestindo um terno cinza claro, com uma blusa social branca por dentro se aproximava.

- Então finalmente decidiu aparecer. – Ele tinha um tom sarcástico.

- Como seus olhos podem ver. Pedro, essa é minha namorada, Fernanda.

- Prazer. – Estiquei a mão.

- Prazer. – Ele me olhou de cima a baixo, quase como se estivesse usando seu detector de pobre, que deve ter apitado com certeza.

- Você sabe dos últimos acontecimentos? Porque nada mais justo contar para ela que você tem dormido com um homem casado.

- Estava demorando para você entrar nesse assunto. Hoje vamos focar nos nossos pais.

- Como você pode fazer isso? Ainda agrediu ele, você não toma jeito. Sabe o que papai teve que fazer para abafar as situação? O Andrea poderia ter vindo a público e isso acabaria com a imagem do nosso pai.

- E o que ele iria falar? Que eu o seduzi? Porque se eu sou casada e monogâmica e alguém tenta me seduzir, eu com certeza vou dar um fim em qualquer contato com essa pessoa. Essa é a mesma história de sempre, o papai não tinha culpa, a culpa é das amantes, o Andrea não tem culpa, eu tenho... A mulher é sempre a culpada, eu tenho a minha parcela de culpa, mas a dele é muito maior. Pode ficar aqui defendendo seu amigo de merda, sendo um machista tosco com a sua irmã, mas isso não muda o fato de que seu amiguinho, que você colocou em casa, me comeu desde os quinze anos, mesmo já estando na faculdade... Agora me diz, quem criou toda essa situação, você ou eu?

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora