- Então vamos marcar essa com dificuldade oito. – Fernando falou. – O que você acha, Lisa?
- Acho ótimo. – Respondi.
A verdade era que eu não estava prestando muita atenção, minha atenção estava em outro lugar no momento, na verdade em uma pessoa específica. Eu não via a hora daquela reunião acabar, eu queria ir até ela, ainda mais depois do que ela me pediu na hora almoço.
Decidi chegar mais cedo, precisava organizar algumas coisas, já que o Fernando ia entrar de férias em um mês e eu iria ficar no lugar dele. Eu particularmente eu estava me sentindo ansiosa. É estranho estar nesse escritório totalmente vazio, mas quando eu ouvi sons de saltos se aproximando, eu percebi que não estava sozinha.
- Você chegou bem cedo hoje. - Carolina virou minha cadeira para que eu ficasse de frente para ela e se apoiou nos meus encostos de braços. - Algum motivo especial? - Ela estava usando um cropped e uma calça de alfaiataria justa e de cós alto, ambos pretos, nos pés ela usava um salto preto. Foi impossível não olhar para os seios dela, estavam bem na direção do meu olhar.
- AHHHHH COMO EU AMO PEITOS!!!!! - Gritei internamente. - Fernanda, foco! Responde ela. - Mentalmente me chamei atenção.
- E-eu tinha umas coisas para fazer. - Respondi.
- Humm... Vamos na minha sala. - Ela se aproximou do meu ouvido. - Que tal usar sua criatividade com a corda que eu tenho no meu escritório.
- N-no horário de trabalho?
- Por que diabos eu estou gaguejando tanto? - Pensei.
- Até a hora do almoço. - Ela me puxou para que eu levantasse e a seguisse.
Carolina ia desfilando na frente, me puxando pelo braço, enquanto a seguia e alternava o olhar em olhar para frente e olhar para sua bunda sem a menor falta de decoro. Passamos pela porta e ela fechou, me empurrou de leve para me sentar na sua cadeira, que acabou correndo um pouco para trás comigo. Ela então abriu a segunda gaveta de sua mesa, que tinha chave, ela tirou a corda vermelha de lá e jogou em mim.
- Seja criativa. - Sentou-se na mesa e mordeu seu lábio inferior, enquanto me encarava.
- ... - Peguei a corda e engoli a seco. - Humm... Você tem um blazer?
- É o que compõe meu look. - Ela deu uma piscadela.
- Ahhhhhhhhhhh! - Soltei um gritinho interno.
- Então você vai ter que usá-lo até a hora do almoço ou, até a hora que eu decidir te soltar. - Levantei da cadeira e fiz um alto som com a corda, depois me aproximei dela e parei bem na sua frente.
- Mestre... - Ela tocou no meu pescoço de leve e foi descendo o toque, até parar no meu pulso. - Eu quero ser amarrada.
Minha respiração ficou até um pouco mais ofegante, aquele tom de voz, os lábios vermelhos e aquele olhar de submissão. Fui ajeitando a corda pacientemente e ela me fazia leves carinhos com as mãos, quase como um gato querendo atenção.
- Tire os sapatos. - Ordenei e assim ela fez. Então a puxei da mesa pela cintura com um pouco de violência, mas eu a segurei para que não caísse ou se desiquilibrasse. - Tire a blusa. - Ela tirou e por um breve momento ela desviou o olhar do meu. - Olha para mim. - Segurei o queixo dela para que ela me olhasse. - Enquanto estiver jogando comigo seu olhar deve ser apenas meu, entendeu. - Ela concordou com a cabeça. - Eu não ouvi a sua resposta.
- Sim, mestra.
- Agora... - A virei de costas. - Se você for uma menina má, eu vou tirar suas calças e usar meu chicote em você mais tarde. - Dei um rápido sorriso e por fim eu iniciei a amarração.
Eu iria unir o útil ao agradável, faria uma amarração de peito (exemplo da amarração é a foto de capa), quando eu vi essa amarração num site gringo, eu automaticamente senti vontade para fazer em Carolina, com certeza ficaria lindo nela. A cada nó e volta, eu podia ver a respiração de Carolina ficar ofegante.
- Verde. - Ela pediu quando eu passei a corda na parte de baixo dos seus seios. Eu não queria apertar muito porque isso poderia deixar ela se sentindo mal, então apertei só mais um pouco. - Verde!
- Não. Eu sou a mestra aqui, dessa forma está bom. - Falei. As vezes nem eu mesma me reconhecia falando com esse tom.
- Sim, mestra.
Fui terminando a amarração e ela ficou linda, me senti muito orgulhosa, a corda estava um pouco apertada, mas não muito, eu queria tirar uma foto, mas eu não podia. Me afastei e fiquei encarando por um longo tempo tentando tirar o máximo de fotos mentais possíveis.
- Não deixe ninguém ver, eu volto na hora do almoço.
Quando a reunião acabou, eu tentei me controlar para não correr até a sala dela, a Fernanda insegura estava de volta e eu não sabia como agir, mas antes de tomar qualquer atitude eu apenas sentei na minha cadeira, respirei fundo e pensei no que um dominador de verdade faria, talvez ele a pegasse pelo braço e a levasse para algum lugar, mas eu não podia fazer isso, talvez eu não precisasse, bastava ir à sala dela e soltá-la.
- Vou almoçar! - Avisei a minha equipe. Me levantei da cadeira com a minha mochila.
- Eu vou com você. - Emerson falou.
- Hoje eu vou almoçar com meu irmão. - Respondi rapidamente enquanto me afastava. Bati três vezes na porta dela. - Sou eu, Fernanda. Você me chamou aqui. - Falei antes que ela respondesse. Não demorou para ela destrancar a porta e me dar passagem. Fechei rapidamente a porta atrás de mim e tranquei. - Tira o blazer! - Ordenei.
- ... - Ela mordeu os lábios enquanto tirava o blazer, provavelmente o movimento a fazia sentir as cordas.
- Vou te soltar agora e nosso jogo vai terminar. - Eu ia puxar para soltar a corda e percebi que ela não estava olhando para mim. - O que eu falei sobre olhar apenas para mim. - Segurei seu rosto com um pouco mais de brutalidade para ela me olhar. - Por que está tão envergonhada? É por que está excitada e não quer que eu perceba? - Obvio que eu sabia que ela estava excitada, ela gostava daquilo.
- Eu... ainda estou excitada, mestra.
- Ainda? - Arqueei uma das sobrancelhas.
- Sim, mesmo depois de ter... - Ela se aproximou do meu ouvido para falar como se fosse um segredo. - Me masturbado pensando em você.
- Se mantem firmeeeee sua virjonaaaaaa. - Surtei internamente tentando não demonstrar que minhas pernas estavam tremendo.
- Quando eu soltar as cordas o jogo vai acabar. - Falei e ela concordou. Eu soltei a corda e vi a amarração ficando frouxa e se desfazendo aos poucos. Com isso eu ia vendo as marcas que foram deixadas e aquilo era muito sensual. - Uau... marcou bem a sua pele.
- Sim. - Ela pegou o celular e tirou uma selfie. - Gosto de ter o registro. - Carolina vestiu uma blusa social verde escura de seda e colocou a parte da frente por dentro da calça, aquela blusa esconderia as marcas da corda. - Vamos almoçar. - Ela pegou a bolsa.
- Juntas?
- Não, separadas. - Revirou os olhos. - Claro que juntas, Fernanda. As vezes parece que você me evita.
- Não, é que as pessoas podem comentar.
- Comentar nós duas descendo juntas de elevador? Você é mais paranoica que eu. - Ela riu.
- É só que... deixa pra lá. - Desisti de falar sobre aquilo.
- Eu tenho uma coisa para te perguntar. - Carolina segurou a maçaneta, mas não destrancou. - Quando vamos transar de novo? Já faz duas semanas e você nunca mais chegou em mim, mesmo quando eu estou apenas de calcinha no seu colo.
- Ah... quando você fica se esfregando em mim de calcinha e sutiã é porque você quer transar e não tá daquela forma porque está fazendo muito calor no Rio de Janeiro? - Falei chocada.
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Dominando minha chefe (Romance Lésbico)
RomanceFernanda recebe uma encomenda na empresa onde trabalha, mas dentro do pacote ela recebe diversos itens de BDSM, estaria tudo bem se ela estivesse sozinha no escritório, mas para o seu azar, ou sorte, sua chefe intimidadora, que também é sua crush, t...