Capítulo trinta e seis

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Hoje eu to feliz, então eu decidi antecipar o capítulo que eu ia publicar ontem. Quem quiser ler o livro completo ele se encontra disponível na amazon e o link da história está no meu instagram (link na bio) ou se me chamar na mensagem eu passo o link diretamente para vocês.

Amo vocês <3 

Depois do almoço nos despedimos e seguimos para o Rio, Vitor ficou responsável por dirigir e eu estava com Carolina no banco de trás massageando seus pés e sua perna.

- Eles não param de brigar. – Carolina sussurrou no meu ouvido.

Eu apenas concordei com a cabeça. Basicamente o que estava acontecendo, era que Aline e Vitor estavam brigando por absolutamente tudo, desde músicas, até mensagens que chegavam no celular do meu irmão, na verdade tudo começou com as mensagens. Meu irmão irmão e Santiago trocaram contato, aparentemente ele está bem interessado em levar o Vitor para uma noite com ele e com a Jéssica, e só que tudo indica, Vitor vai ser o ativo da noite. Os dois ainda se beijaram na piscina, o que parecia ter mexido muito com Aline, desde então tudo é motivo para ela implicar com meu irmão e brigar com ele. Vitor nunca foi do tipo que se importava com isso ou que ligava para reclamações de mulher, mas com Aline parece diferente.

- Você está agindo igual a uma louca.

- Ele não para de te mandar mensagem e você está dirigindo.

- Eu nem peguei o celular, você pegou.

- Para o carro! – Ela gritou.

- Por quê?

- Para ou eu vou pular.

- Você deve estar realmente louca, eu não vou parar só porque você está dando piti.

- Então tudo bem...

Talvez fosse assim que as pessoas viam Carolina e eu brigando, parecia bem idiota o motivo da briga deles. Quando menos meu irmão esperava, Aline jogou o celular dele pela janela e óbvio, ele foi obrigado a parar. Com o carro parado no acostamento, Vitor desceu muito irritado, eu nunca o vi tão vermelho na vida. Aline desceu logo em seguida e Carolina praticamente me empurrou para descer, provavelmente ela queria saber da fofoca.

- Vitor... Vitor... – Aline puxou a blusa dele. – Me desculpa, eu não sei porque agi assim. Eu não sou assim...

- Me solta. Agora a merda já está feita.

- Eu te dou outro celular.

- Você não entende, não é? Não tem a ver com o celular ou com o Santiago, tem a ver com o fato de você ser uma covarde. A questão é que você tem que entender, se quer estar comigo como amigo, tudo bem, não tem problema, seremos amigos, mas eu vou sair com outras pessoas, algum dia arrumar uma namorada, casar, ter filhos e tudo mais, minha vida vai seguir em frente. Está tudo bem sermos só amigos, eu fico feliz com a sua amizade e por poder participar da vida do Mateo, mas espero que entenda qual seu limite.

- Agora ele hablou. – Carolina falou baixo apenas para eu ouvir.

- Você também não sabia o seu limite. – Falei brincando com Carolina e ela me deu um beliscão de leve e eu passei a mão no lugar para aliviar a dor um pouco.

- Eu sou a covarde? – Aline falou. – O que mais você quer que eu fale, Vitor? O que mais eu preciso falar? Já fizemos tudo e mais um pouco, antes mesmo de me separar, eu ainda preciso falar?

- Você nunca fez tudo e mais um pouco comigo. – Falei baixo para Carolina enquanto cutucava sua barriga.

- Sua nerd pervertida. – Carolina me respondeu e logo em seguida empurrou minha mão.

- Você era casada, era diferente. – Meu irmão esbravejou. – Eu era apenas seu refúgio temporário de um casamento péssimo. Você nunca me achou um homem de verdade, até hoje continua achando isso.

- EU PEDI O DIVÓRCIO POR VOCÊ! – Aline gritou. – Antes de tudo, antes de saber das traições, eu deixei ele por você... – A voz dela foi sumindo. – Eu amo meu filho, ele é o amor da minha vida, mas por um breve momento eu quis ter voltado no tempo e ter te conhecido antes. Eu entendo que você tenha cicatrizes profundas devido as coisas que aconteceram no seu passado, mas eu não me importo com quem você era, eu te amo por quem você é. Eu amo você, Vitor Oliveira, um homem trans e bissexual, que me deu uma noite de amor inesquecível. Que é um homem de verdade... que é o homem que eu quero para minha vida.

A passos largos meu irmão se aproximou de Aline e a pegou nos braços, quase como uma cena de filme, então a beijou com desejo, o beijo era retribuído da mesma forma, eu admito que fiquei constrangida de ver a cena, assim como Carolina, então apenas nos afastamos para procurar o celular do meu irmão.

- Então, ainda vai ser contra o relacionamento dele com a Aline? – Carolina perguntou. Eu estava com celular no ouvido fazendo chamar para que pudéssemos ouvir o telefone dele tocar.

- Se for o que meu irmão quer, então tudo bem. – Suspirei. – Está ouvindo algo?

- Ainda não, vamos para aquele lado.

- Você vai mesmo me dar o seu cuzinho? – Eu não devia perguntar aquilo daquela forma, mas eu fiquei realmente pensando nisso. Na verdade, eu nunca tive vontade de fazer sexo anal, seja sendo passiva ou ativa, mas estranhamente quando ela falou aquelas palavras, aquilo me deixou curiosa e excitada ao mesmo tempo.

- Então foi nisso que você ficou pensando o dia inteiro?

- Eu nunca pensei em sexo anal antes, mas estranhamente depois que você falou, isso atiçou minha curiosidade.

- Que tipo de curiosidade? Algo em especial?

- Ah, sei lá. – Ri sem graça.

- Vai, me fala, somos um casal, temos que conhecer as fantasias sexuais uma da outra.

- Fala você primeiro, eu estou com vergonha.

- Tudo bem. Eu gosto quando transamos e você está de óculos, é tão... nerd e sensual ao mesmo tempo. Gosto quando usa essas blusas de desenho e me agarra por trás com vontade, minha buceta fica molhada na hora ou quando eu sei que você está pensando em alguma safadeza, isso me deixa muito excitada e você estava exatamente assim, toda nerd em um dia de trabalho e antes que entrássemos no carro, você me agarrou de uma forma tão rude que se você tivesse levantado minha saia e me comesse ali, eu não ia resistir. Eu quero que faça isso de novo, mas agora na minha sala.

- Mas vão nos ouvir, você geme muito alto. – Falei.

- Então seja criativa para me impedir de gemer alto, porque dessa vez eu não vou conseguir me segurar. – Ela passou a língua pelos lábios e eu apenas engoli minha própria saliva. – Agora é sua vez.

- Ah... eu não sei... – Falei envergonhada.

- Será que ela vai me achar estranha se eu pedir para usarmos um dildo?

- Me fala, como você me imaginou fantasiada? – Carolina riu.

- Eu estou com vergonha.

- Deixa eu ver... você me imaginou fantasiada de gatinha? – Ela chegou perto e parou bem atrás de mim. – Com orelhinhas, com uma saia de pregas bem curtinha, uma coleira e... – Senti sua respiração quente bater no meu pescoço. – Um plug anal de rabo, que você vai poder tirar e colocar quantas vezes quiser.

- Caralho... – Pensei enquanto meu coração batia desenfreado dentro do peito pensando na cena. 

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora