Capítulo Quinze

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E ai, gurls? Animadas para o final de semana?
Eu queria saber o que estão achando? Gosto quando vocês comentam e me dão retorno porque eu sei que estou indo pelo caminho certo <3

Não se esqueça de me seguir no instagram (link na bio), queria chegar a mil seguidores esse ano ainda e nem só por me seguir, lá está tendo conteúdo exclusivo e tem a foto as personagens e etc...

Só porque eu sou boazinha vou colocar o trailer aqui pra vocês (ignorem a marca d'água porque eu não tinha dindin pra comprar os videos kkk)


Difícil dizer como eu estava me sentindo sobre tudo, mas decidi focar em cada sentimento por vez e resolver eles, primeiro tratei de resolver as coisas com a minha família, bom isso não era muito sobre eu resolver e sim como minha agiria para resolvermos toda essa situação.

- Eu vou levar a mãe na igreja, volto depois. – Vitor avisou. Eu estava com meu pai no quarto, estávamos jogando buraco fechado. – Querem alguma coisa da rua?

- Trás um açaí. – Pedi. – Quer um pai?

- Ele não pode comer! – Vitor gritou da sala.

- Eu te dou um pouco do meu. – Falei mais baixo para meu irmão não ouvir, ele era muito rigoroso.

- Você não se atreva, Fernanda! – Ele abriu a porta repentinamente. – Estamos indo, amo vocês.

- Também te amo, filho. – Meu pai estava com os olhos marejados.

- Também te amo, irmão. – Respondi sorrindo.

Ficamos jogando e eu ganhava umas, mas perdia outras, meu pai era bom no carteado, talvez fosse coisa de velho. Quando meu irmão voltou, começamos a jogar pôquer valendo feijões, minha mãe não gostava de jogos de aposta, mas meu pai não ligava, se fosse para diversão. Meu pai, assim como minha mãe, cometeu os erros dele, mas diferente dela ele nos pediu perdão e tenta se fazer presente, tentar participar das nossas vidas.

- Eu li na internet que homens trans podem ter filhos. – Meu pai falou. Vitor me olhou e deu um sorriso. – E que mulheres lésbicas também.

- É pai. – Apenas respondi.

- Eu quero netinhos. Quero a casa cheio deles, correndo para todos os lados.

- Acho que podemos te dar um cachorro e um gato, o que acha? – Vitor falou.

- Eu não quero cachorro nessa casa, bicho dá trabalho.

- Criança também. – Respondi. – Dois pares. – Coloquei minhas cartas na mesa.

- Ihh mão fraquinha, eu tenho uma trinca e um par. – Meu irmão falou.

- Eu tenho é nada. – Meu pai riu enquanto jogava as cartas na mesa. – Eu senti falta de ter meus filhos comigo.

- Também sentimos sua falta, pai. – Vitor falou. – Gostou do celular novo que compramos?

- Vamos tirar muitas fotos juntos no Natal. – Falei.

- Vocês vão passar o Natal em casa?

- Sim. – Respondemos ao mesmo tempo.

- Esse vai ser meu melhor presente. – Meu pai começou a chorar.

- Que isso pai, depois de velho está sentimental. – Brinquei.

- Com o tempo, você vai perceber que o que importa no final são as sementes que plantamos e os frutos que colhemos delas. Deus me deu frutos melhores do que eu jamais poderia pedir.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora