Capítulo vinte e oito

7.9K 767 113
                                    

Então... Voltei antes, porque eu ia postar só amanhã, mas aí decidi fazer isso hoje. Espero que gostem e não esqueçam de me seguir no Instagram (link na bio) eu adoro interagir com vocês e quando esse livro for terminado ele vai sair completo na Amazon e eu vou fazer um sorteio por lá, então não deixem de seguir.

- Você tinha que ver como ela estava rindo. – Carolina falou com Jéssica.

- É incrível...

- Sim, ela ainda agiu como se eu fosse a louca. – Carolina revirou os olhos e saiu da sala.

- Eu estou errada? Eu nem fiz nada. – Tentei me defender.

- Eu não sei quem é pior, você ou ela. – Jéssica riu.

- Trouxe o molho shoyo.

Nós três nos reunimos para jantar juntas, Jéssica trouxe japonês e Carolina vai comprar sorvete depois, porque eu não pude ir, segundo ela, Carla estava com segundas intensões e só me deixaria ir quando assumíssemos nosso relacionamento para o escritório.

- E como está seu irmão? Falou com ele hoje? – Jéssica perguntou.

- Ele me mandou mensagem de tarde, parece que a Aline não vai para São Paulo.

- Ela voltou para casa? – Carolina perguntou.

- Acredito que sim.

- Mas agora, me conta, qual é do Vitor com aquela mulher? Ele parecia até o pai da criança. – Jéssica perguntou.

- Eu não sei, ele disse que eles eram amigos. Eu acreditei, vocês dois jogam e são apenas amigos, então acredito que seja possível.

- Sabe o que é bem louco, os dois irmãos estão com as mulheres de Andrea.

- Ai, Jéssica, fica quieta. – Carolina falou.

- Ele já te procurou?

- Não! – Carolina falou de supetão.

- Você sabe que ele vai te procurar. Fernanda, como você se sente com isso?

- Eu... me sinto... eu não sei. – Eu não tinha parado para pensar que a separação dele abriria caminho para ele tentar ficar com a Carolina.

- Você vai colocar coisa na cabeça dela.

- Ela tem que saber que o Andrea vai vir atrás de você e você também sabe disso.

- A situação não é a mesma de antes, agora eu tenho uma namorada e um relacionamento monogâmico.

- Em nenhum momento você pensou nele? No fato dele estar livre finalmente. – Falei.

- Claro que não. Fernanda, eu não quero que fique pensando assim. O Andrea é passado e acabou.

- Eu realmente posso confiar em você sobre isso?

- Essa resposta só você pode responder, Fernanda, mas você precisa me dizer, se não confia em mim, não tem nem motivos para continuarmos nosso relacionamento.

- Você fala como se fosse tão fácil, você mesmo admitiu que todos os seus relacionamentos anteriores acabaram indiretamente por causa do Andrea. – Era isso, íamos iniciar uma DR bem na frente de Jéssica.

- Eles acabaram porque eu tomei decisões ruins.

- E o que me garante que você não vai fazer isso agora?

- Eu não tenho como te dar uma garantia, Fernanda, você tem que confiar em mim.

E foi assim que terminou nossa noite, estávamos deitadas na cama, praticamente sem nos falarmos e eu não queria ceder, sinceramente não sei porque eu não queria ceder, mas eu sentia que não estava errada, mesmo diante de uma situação hipotética.

- Vamos realmente dormir brigadas? – Carolina falou.

- Eu não vou dormir.

- Você vai passar a noite inteira acordada?

- Vou. – Dei de ombros.

- Você parece até uma criança pirracenta.

- Talvez eu seja mesmo. – Continuei.

- Quer saber, eu vou dormir na sala. – Ela pegou o travesseiro e a coberta.

- Boa noite, então.

- Quer saber, eu não quero ir para sala, se você está incomodada, você que vá.

- Eu não estou incomodada. – Continuei mexendo no celular.

- Ela acha que pode ser mais irritante do que eu? Ela não tem ideia do quão chata eu posso ser. – Pensei. – Se ela estava com ciúmes antes, agora que eu vou fazê-la surtar mesmo.

E foi assim, usando um áudio aleatório do tiktok em que uma mulher falava como se estivesse me chamando para sair, eu fiz Carolina surtar de vez e sair batendo os pés do quarto, não vou mentir que foi infantil, mas também foi bem satisfatório. Depois de alguns minutos eu me senti culpada e fui para a sala, mas antes que pudesse chegar lá, ela voltou para o quarto e foi para o closet.

- Não é porque você está irritada, você tem que voltar para o armário. – Falei brincando.

- Cala essa boca! – Ela saiu de lá arrumada para sair. – Eu vou sair.

- Agora?

- Ué, você não vai sair com a sua amiga, eu vou sair também, não vou ficar em casa chorando por você. – Ela colocou os brincos.

- É sério que você acreditou nisso? – Comecei a rir.

- Vai, pode ir com ela, mas depois não fica triste quando eu estiver com outra pessoa.

- Eu não vou sair para lugar nenhum, Carolina. Tira essa roupa e volta para cama. – Andei até ela. – Eu estou falando com você, para de me ignorar.

- Ah agora você está falando comigo? Pensei que só falasse com as putas que você arruma na internet.

- Não... para de surto, não tem ninguém. – Ela levantou da cadeira e ia caminhando para a porta, foi então que eu segurei o braço ela. – Você está falando sério?

- Me obriga a ficar então. – Aquele tom desobediente e aquele olhar desafiante, foi o start para eu jogá-la na cama e beijar sua boca de maneira voraz. Desci meus beijos para o seu pescoço e apertei seus seios presos pelo lindo vestido vermelho. Quando voltei meu olhar para seu rosto, sua boca borrada de batom, sua respiração ofegante, fazia aquela a cena perfeita para o meu filme. O beijo agora estava mais calmo, mas não deixava de ser sensual, minhas mãos ávidas, subiram entre suas pernas. – Espera... – Ela falou um pouco ofegante. – Eu ainda estou sangrando.

- Me desculpa, eu te machuquei? – Afastei um pouco meu corpo, mas fui impedida por ela.

- Não. – Puxou meu rosto para continuarmos um beijo.

- Quer mesmo continuar?

- Sim, eu ainda posso te tocar. – Carolina enfiou a mão por baixo da minha blusa.

- Es-espera. – Falei um pouco nervosa. – Eu não sei se você vai gostar.

- Como assim? – Ela parou de beijar meu pescoço.

- Sabe... do meu corpo.

- Eu já te vi nua e gostei muito do que vi. – Carolina se afastou.

- Digo, dele no sexo.

- Sendo bem sincera, a probabilidade deu não gostar de transar com você seja praticamente zero. Já transamos antes, eu sei que fui a passiva, mas a verdade é que eu sou relativa Fernanda, eu também quero te dar prazer. Se você não se sentir confortável, eu vou entender, longe de mim querer te forçar, mas se quiser tentar, eu quero muito isso.

Era difícil depois de tudo que aconteceu, mesmo eu trocando de roupa na frente dela agora, tomando banho juntas, ainda eu sentia muita vergonha e as vezes eu simplesmente não conseguia, mas Carolina sempre fazia de tudo para que eu me sentisse confortável e sempre deixava claro que se em algum momento eu estivesse me sentindo mal ou não quisesse algo, ela respeitaria isso, e todas as vezes que aconteceu, ela realmente respeitou.

- Eu... quero isso. – Voltamos a nos beijar, mas dessa vez o beijo era diferente e calmo, quase como se ela dissesse que cuidaria de mim e realmente era assim que eu estava me sentindo.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora