Capítulo vinte e cinco

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Mesmo indo viajar de férias ainda penso em vocês... enquanto só recebo xingamentos e cobranças :/ vida cruel
Agora só volto (talvez) final de semana.
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Tec tec tec era o som que fazia minha tecla do computador, na verdade eu estava mais enrolando que trabalhando, minha cabeça como sempre estava em outro lugar, não conseguia parar de olhar fixamente para porta, meu corpo estava inquieto.

- O que houve? – Emerson perguntou.

- Ham... nada, só umas coisas em casa. – Tentei disfarçar.

- Está brigada com a patroa?

- Não, é só coisa de casa mesmo, vão fazer uma reforma no meu prédio e eu vou precisar ficar fora por um tempo. – Não era mentira, mas também não era completamente verdade.

Eu pude ouvir o som do elevador ao chegar no andar, geralmente ele tocava uma espécie de campainha pouco antes de abrir suas portas no andar, meus ouvidos pareciam até treinados, quando na verdade eu era bem surda, de lá surgiu Carolina, para quem não a conhecia, a mulher estava normal, com suas roupa social impecável e seus saltos maravilhosos, mas eu podia perceber que estava abatida.

- Bom dia! – Ela falou com os funcionários e seguiu seu caminho.

- Ela não devia ter vindo trabalhar hoje. – Pensei.

- Droga, esqueci o relatoria que a Carolina pediu. – Cocei a cabeça.

- Ela pediu para agora de manhã?

- Sim. Eu vou falar com ela e pedir mais um tempo, espero que ela não brigue comigo.

- Quem te viu, quem te vê Fernanda... ta virando uma boa atriz. – Pensei.

- Toc toc. – Abri a porta. – Preciso falar com você sobre o relatório.

- Pode entrar e tranca a porta. – Ela parou de digitar no computador e assim que eu fechei a porta, ela levantou e veio praticamente correndo me abraçar. – Como você está?

- Cansada. – Suspirou pesadamente.

- Você deveria ter ficado a semana toda em casa.

- Não, eu não gosto de deixar as coisas na mão do Emanuel.

Para resumir a situação, Emanuel era o sócio dela, mas quem tomava a frente do negócio era Carolina, então basicamente ela só fazia a parte mais básica do processo administrativo, provavelmente ele era apenas um investidor que queria ficar presente no dia a dia da empresa.

- Você está bem?

- Estou. Eu... não pensei que seria tão difícil.

- Eu não sei o que dizer dessa situação. – Fui sincera. – Mas eu estou aqui para te apoiar em tudo.

- Eu sei. Quando eu saí da clínica, eu só queria te abraçar, mas sinceramente, a Jéssica ter estado lá me ajudou muito emocionalmente.

- E a viagem da Argentina para o Brasil foi tranquila?

- Foi. – Ela me deu um selinho.

- Eu te comprei alguns presentes, trouxe para o seu irmão e seus pais também.

- Uau, que mudança radical. – Brinquei.

- Se você não quiser eu posso dar para outra pessoa.

- É claro que eu quero presentes, eu sou a mais nova, você tem que mimar.

- Então eu vou virar sua sugar mommy?

- Sim. Ninguém mandou me beijar na noite de ano novo.

- Oh não e agora o que eu vou fazer? – Ela se fingiu de chocada.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora