Capítulo vinte e sete

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Me pediram tanto que eu voltei antes, porque eu queria postar amanhã. Não se esqueçam de compartilhar, me seguir no Instagram (link na bio) e comentar se estão gostando... Vejo vocês ao longo dessa semana.

Meu plano era acordar cedo, preparar um café da manhã para Carolina e ter um momento romance igual aos filmes, a realidade é que ela acorda às seis da manhã para fazer toda sua rotina de alimentação e exercícios, enquanto eu as seis da manhã estou tentando indicar meu windows, mas como eu sou um Celeron, um processador bem lerdo, eu preciso de pelo menos quatro horas para poder viver e socializar.

- Fernanda, eu já te chamei quatro vezes, você não vai levantar? – Carolina me chamou mais uma vez.

- Eu já vou, preciso de mais cinco minutos.

- Vamos nos atrasar. – Ela me sacudiu.

- Não vamos. – Respondi com a coberta na cabeça.

- Fernanda, já são sete horas...

- Eu me arrumo rápido.

- Mas precisamos tomar café da manhã.

- Aí tá bom! – Levantei da cama. – Que inferno, nem posso dormir. – Entrei no banheiro.

Era isso, o que deveria ser uma manhã romântica, foi uma manhã do meu humor, eu odiava acordar cedo, eu não era uma pessoa que produzia de manhã, eu preferia trabalhar durante a tarde e a noite, mas a vida do proletariado não é fácil.

- Nossa, como você é mal-humorada de manhã. – Carolina entrou no banheiro e eu estava fazendo xixi. Na mesma hora meu xixi travou e ficou saindo de pouquinho em pouquinho. – Seu xixi é parcelado? – Ela começou a rir.

- Você pode sair, por favor, eu estou tentando ter privacidade para fazer xixi.

- Tudo bem. – Ela saiu. E poucos segundos depois meu xixi voltou a sair normal. – Eu esqueci meu creme para as mãos. – Ela voltou ao banheiro.

- Carolina! – Falei.

- Calma, eu já estou indo. – Ela saiu rindo.

Comecei a tomar banho, mas era quase impossível, toda hora ela entrava no banheiro, toda hora e aquilo estava me irritando muito, no fim ela sentou no vazo e ficou mexendo no telefone enquanto falava comigo, foi então que eu percebi que ela queria era conversar.

- É isso, eu vou precisar aprender a viver com uma mulher que acorda cedo e fala muito logo assim que eu acordo. Você consegue Fernanda!! – Me motivei internamente.

- Então eu estou vendo uma série... – Ela estava contando absolutamente tudo. Se eu soubesse que para ela me contar tudo da vida dela bastava eu dormir na casa dela, eu já teria feito isso.

- Espera, então o assassino era o melhor amigo dele? – Perguntei.

- Ainda não vi o final, mas estou suponde que sim. Quando chegarmos do trabalho, você pode ver comigo, se quiser.

- Tudo bem. – Terminei de me vestir. – Viu, estou pronta.

- Finalmente, eu estou faminta.

A mesa do café da manhã estava linda, parecia até aqueles cafés da manhã de novela, por um momento me senti uma Helena, do Manuel Castro.

- Esse é seu café da manhã todos os dias?

- Não, eu pedi algo especial para você. Você gosta de girassóis, não é?

- Sim. – Senti meu rosto esquentar quando vi as flores. – Eu queria ter acordado cedo para te levar café na cama, mas eu não acordo de bom humor e nem gosto de acordar cedo.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora