Capítulo Trinta e cinco

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Eu travei, não falei nada e óbvio que Carolina não comentou nada, mas ela parecia um pouco decepcionada, no fim eu tive que pedir Vitor para voltar conosco para o Rio porque Carolina estava com as pernas moles, segundo ela.

- Quanta segurança, parece até a casa do presidente. – Vitor falou. – Oi mana.

- Oi. – Abracei ele. – Obrigada por ter vindo.

- Está tudo bem, íamos voltar de ônibus. – Foi então que eu vi a Aline atrás dele. Apenas acenei para ela e Aline respondeu da mesma forma. – Cadê Carolina?

- Está conversando com o pai, deve vir daqui a pouco.

- E a Jéssica?

- Está na piscina com os irmãos da Carolina, vamos lá. Voltamos para o Rio depois do almoço. Se você quiser um biquíni emprestado, Aline a Carolina pode emprestar.

- Eu estou bem.

- Acho que vou dar um mergulho. – Meu irmão falou animado.

- Deixa que eu guardo a mala de vocês, você tem outra bermuda?

- Tenho. – Meu irmão respondeu.

- A piscina é por ali e a Jéssica está lá. Encontro vocês em uns cinco minutos.

Peguei as malas e fui levar para o quarto e no caminho vi Carolina sentada com o pai em outra parte do jardim, os dois pareciam estar conversando tranquilamente, talvez tivessem se acertando.

- Oi, Fernanda. – A mãe de Carolina estava na sala.

- Oi. – Respondi. – A senhora não quer ir para a piscina? Está um dia lindo.

- Eu não posso pegar muito sol, mas estou feliz, depois de anos eu finalmente vou ter um almoço com todos meus filhos juntos.

- Espero que não tenha problema, mas eu convidei meu irmão e a amiga dele.

- Todos são bem-vindos. Eu gosto quando a casa está cheia.

- Eu vou levar as malas lá em cima e já volto.

Subi correndo as escadas, deixei as malas no quarto e voltei para a sala, onde fiquei sentada com Elizabeth, mãe de Carolina, conversando sobre muitas coisas, ela inclusive me ensinou um pouco de crochê.

- Eu estou feliz que minha filha conheceu alguém como você.

- Como eu?

- Será que ela quer dizer que eu sou pobre? – Pensei.

- Sim, alguém que gosta de estar em família. Eu também percebi que minha filha gosta muito de você.

- Eu também gosto... – Dei uma pausa e comecei a rir. – Eu amo a sua filha. O que eu tenho com ela não se compara com nada que eu já vivi. São apenas alguns meses, mas eu sinto como se tivéssemos anos juntas.

- Eu consigo ver em seus olhos o amor que tem pela minha filha. – Segurou minha mão. – Eu fico feliz e até um pouco aliviada dela ter passado o Natal com você.

- O QUÊ????????? Comigo? Ela mentiu, que safada. E eu julgando os pais dela pensando que tipo de pais viajam e deixam a filha sozinha. Aí que horrível você é Fernanda, julgando as pessoas. – Pensei chocada.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora