Capítulo vinte e quatro

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Segundou...
Espero que gostem >.<
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Carolina entrou no banheiro bufando e batendo os pés, se lavou rapidamente no chuveiro e entrou na banheira, eu não sabia o que falar para deixá-la mais calma, porque parecia que qualquer coisa que eu a dissesse iria se irritar, mas no fim eu apenas me lavei e entrei na banheira também.

- Eu não sei o que dizer.

- Não tem o que dizer. Você quer um ménage?

- Eu não sei, nunca fiz isso.

- Com a Jéssica não rola. – Ela suspirou.

- Por quê?

- Por que precisa ser ela, Fernanda? – Carolina revirou os olhos. – Eu estou te dando a chance de chamar qualquer outra mulher e você quer escolher logo ela.

- Eu... acho que já estou acostumada com ela. – Ri sem graça. – O que vocês estavam conversando?

- Sobre você.

- Mas o que sobre mim?

- Eu estou com ciúmes. – Carolina falou. – E foi isso.

- Então você a chamou aqui para dizer que está com ciúmes?

- Não, eu conversei algumas outras coisas com ela, sobre você, mas eu não quero falar sobre isso porque foi... uma conversa... meio que entre amigas.

- Vocês são amigas agora? – Falei surpresa.

- Não, mas a conversa teve um tom de amizade.

- Acho que é a primeira vez que eu te ouço falar sobre amigas ou amigos.

- É porque eu não tenho. Eu não sou boa em me relacionar a longo prazo com pessoas. Minha vida não tem muita constância.

- Sabe, pode parecer loucura, mas você e a Jéssica passam a mesma vibe.

- Imponderadas?

- Ricas e surtadas. – Falei brincando e ela jogou um pouco de água no meu rosto. – Eu estou brincando. – Comecei a rir bastante. – Vocês têm esse ar de mulheres de personalidade forte.

- Uma vez me disseram que quando a pessoa diz que tem personalidade forte é que ela na verdade é chata.

- Você é chata só as vezes. – Comecei a rir.

- Aí, que chata. Hoje você está impossível. – Carolina reclamou, mas veio se aproximando até sentar-se entre as minhas pernas de novo, só que dessa vez ela ficou de lado e colocou seu rosto bem na curva do meu pescoço. – Ela é ótima... – Carolina começou a chorar. – Fernanda, eu estou com medo de te perder.

Aquela foi uma surpresa enorme, eu pude sentir meu coração errar a batida quando ela terminou a frase, minhas mãos começaram a tremer, finalmente o momento que eu tanto esperava estava acontecendo.

- Você é maravilhosa e eu, sou eu. Eu julguei tanto meu pai que no fim eu acabado sendo como ele, eu tive pessoas maravilhosas na minha vida e eu as perdi porque eu simplesmente só consigo pensar que se eu namorar e depois se casar, eu vou ser infeliz como a minha mãe, então eu prefiro ser uma babaca de merda, como meu pai.

- Bom, eu não sei se vou ser infeliz, mas eu sou do tipo que quero me casar e construir uma família. – Aquilo não era segredo.

- Eu sei e eu sei que para ficar com você, não tem outro caminho.

- Mas... você não precisar ficar comigo, existem pessoas legais e solteiras por ai que também querem um relacionamento aberto. – Era difícil dizer isso, afinal eu estava dizendo para a mulher que eu queria ficar e construir uma vida, que ela iria encontrar alguém melhor do que eu, o que realmente não era difícil. – Eu acredito que posso te fazer feliz. – Falei honestamente.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora