Capítulo Quatorze

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As bonitas tão ficando mal acostumadas ein...
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Ao voltar para a sala de espera do hospital, meu irmão estava sentado ao lado da minha mãe, mas ambos estavam quietos, não sei se conversaram ou não, mas eu decidi que não iria perguntar agora. Foram mais três longas horas de espera até um médico aparecer e dizer que cirurgia dele correu bem, que conseguiram controlar a hemorragia interna que ele teve, mas seria encaminhado para UTI para observação e se tudo ficasse bem, logo seria encaminhado para um quarto. Carolina permaneceu ali o tempo inteiro e eu me sentia mal por trazer meus problemas para ela, cedo ela disse que iria fazer umas ligações, mas voltaria para ficar comigo até meu pai ir para o quarto.

- Quer ir para o carro dormir um pouco? – Ela me perguntou e eu neguei. – Você precisa descansar.

- Eu prefiro que você vá para casa descansar.

- Eu sei que o que vocês estão passando é algo pessoal, mas eu não quero ir embora assim.

- Agora que a situação está menos tensa, minha mãe deve perguntar se você é minha namorada ou do Vitor.

- E o que você vai responder? - Ela cruzou os braços e suspirou pesadamente.

- Que você não é namorada do Vitor.

- E...

- Bom... essa parte é você quem tem que me dizer como responder. – Eu estava muito nervosa.

- Responde que eu sou apenas uma amiga.

- Okay. – Respondi.

Era bem frustrante, sinceramente, mesmo sabendo que essa seria a resposta, o pingo de esperança que existia em mim queria que ela confirmasse que somos namoradas ou que pelo menos somos algo além de duas pessoas que encenam.

- Mãe, essa é Carolina Welber uma amiga. – Foi tudo que eu disse. – Essa é minha mãe, Miriam.

- É um prazer, senhora. – Carolina apertou a mão dela e ambas foram bem-educadas uma com a outra.

Eu me sentia um pouco tensa com aquele encontro porque minha mãe a qualquer momento poderia soltar algo que deixasse Carolina desconfortável, mas ela permaneceu quieta, reflexiva e eu sentia um leve arrependimento por ter dito aquelas coisas ontem.

- Mãe, eu trouxe um misto para a senhora. – Meu irmão apareceu com u misto e um copo de suco. – Você precisa comer.

- Eu estou sem fome.

- Come pelo menos metade. – Ele entregou a ela e sentou-se do outro lado, deixando minha mãe entre nós dois. – Como vai ser até o pai se recuperar? – Vitor perguntou. – Vocês já estão de idade e você não vai conseguir cuidar do pai sozinha.

- Não queremos que nos tratem como estorvos.

- Nunca falamos isso. Só que você nunca gostou que fossemos para sua casa e sempre fica implicando, por isso o meu irmão perguntou.

- Eu sou a bruxa da história agora? A vilã?

- Você vai conseguir cuidar do papai sozinha? Vai dar banho? Limpar as feridas? Levar ele para o hospital e coisas assim? – Falei.

- ... – Minha mãe nada falou.

- Eu quero uma convivência melhor. – Meu irmão pontuou. – Quero almoçar aos domingos com vocês, quero poder passar os feriados e poder viajar com vocês. Eu sei que o pai também quer isso, mas você não deixa. Eu não sei exatamente sobre o que você se sente traída, mas precisamos resolver isso antes de entrar naquele quarto.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora