Capítulo Trinta

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!!Vamos aos Avisos!!Para quem já me acompanha no Instagram, sabe que eu terminei de escrever a história e ela está passando pelo processo de revisão para ser publicada na Amazon e na forma de livro físico, sendo assim eu vou diminuir as postagens aqui.A história aqui vai ser "finalizada", mas o capítulo epílogo vai estar disponível apenas na versão física e ebook da Amazon.Abril é o mês do meu aniversário e eu vou sortear todos meus livros, incluindo o livro 4 estações que não está disponível aqui no Wattpad, então é importante estarem lá no Instagram porque os resultados vão estar disponíveis lá.Fiquem atentos que uma nova história estará chegando e muitas outras.


Carolina chamou a polícia, ela queria tomar a culpa sozinha por tudo e pediu para que eu fosse embora, mas era óbvio que eu jamais faria isso. Na delegacia nós duas estávamos sentadas esperando para depor, quando um homem careca e alto, que parecia o Hitman, um assassino careca e mortal, entrou pela porta da delegacia, Carolina revirou os olhos.

- É assim que você recebe seu pai? – O homem falou.

- Eu não pedi para você vir. – Carolina respondeu.

- Você é filha de um juiz, acha mesmo que eu não saberia que veio parar na delegacia. – Dois homens estavam atrás dele, pareciam seus guarda costas. Por alguns segundos o olhar dele parou em mim, mas logo seguiu seu caminho.

- Vamos, meu pai vai resolver tudo agora. – Carolina soltou um alto suspiro e levantou da cadeira.

- E seu braço?

- Está tudo bem, vou ficar apenas com um hematoma.

- Seu pai pediu para que você o aguardasse sair. – Um dos homens ficou na frente de Carolina.

- Eu preciso ir para casa. – Ela tentou passar por eles, mas foi impedida.

A muito contragosto, ela ficou e obviamente eu fiquei com ela, por fora eu parecia estar tranquila, mas por dentro estava morrendo de medo, pouco eu sabia sobre a família dela e a posição financeira deles, o pai parecia ser alguém bem importante e se eu seguisse o estereótipo eu diria que ele tem o adesivo de um certo político colado no carro. Quando o homem saiu da sala do delegado, Carolina e ele foram para o estacionamento, distante de mim e dos dois outros homens, eu não conseguia ouvir muito bem a discussão deles, mas dava para perceber que eles estavam brigando.

- Vamos! – Carolina apareceu do nada e segurou minha mão.

- Eu quero te ver naquele casamento, chega de fazer birra, Carolina! - O pai falou rígido antes dela sair me arrastando pelas ruas. Como fomos de viatura, o carro ficou no escritório.

- Você está bem? – Perguntei.

- Não. – Ela respondeu. – Ainda bem que tudo aconteceu fora do horário de trabalho.

- Isso só mostrando quanto o Andrea é um covarde. Eu sinto muito.

- Você não fez nada de errado. – Ela acariciou meu rosto.

- Na verdade eu fiz, quando eu abri a porta pensei que vocês estivessem se beijando e quase fui embora, mas algo em mim quis confrontar vocês, foi aí que eu vi que ele estava te machucando.

- Eu sei que não é fácil confiar em mim, ainda mais depois de tudo que aconteceu, mas Fernanda, eu já disse, se eu tomei a decisão de embarcar nesse relacionamento monogâmico com você, eu vou seguir com isso, se em algum momento eu quiser ficar com outras pessoas, vou dizer para você, jamais vou fazer nada pelas suas costas.

- Me desculpa. – Pedi sinceramente.

- Tudo bem, por hoje passa. – Ela me deu um selinho e um breve sorriso. – Não vai perguntar o que ele queria?

- Eu acabei esquecendo.

- Ele queria que eu dissesse para Aline que os vídeos eram antigos e que eu mandei porque eu queria que ele a largasse e o bebê, para ficar comigo. – Soltou um longo suspiro. – Ele me filmava e tirava fotos sem minha permissão, eu vou abrir um processo contra ele.

- Mas ele pode apagar tudo.

- Dos backups dele sim, mas desse celular não. – Ela me mostrou o celular dele.

- Nossa ele usa o telefone android, pensei que era iPhone.

- Ele tem três celulares e usava esse para filmar.

- Você acha que ele vazou suas fotos e vídeos na internet?

- Não, se não já saberíamos, eu tenho cerca de cem mil seguidores no instagram.

- Pourram, ela é influencer agora? – Pensei.

- Eu não sou influencer sou para deixar claro. As pessoas gostam das fotos das paisagens e das viagens que eu posto.

- Deixa eu ver. – Peguei meu celular para procurar ela no Instagram e achei com facilidade, sendo que era privado. – Privado?

- Acho que o mistério atrai. Pronto, pode ver.

A maioria das fotos ela era toda gostosa ou de biquíni, os peitos quase saltando nas telas.

- As fotos de paisagem são esses peitões, por as pessoas gostam. – Pensei.

- O quê? – Ela me perguntou. Não devo ter disfarçado muito bem.

- Nada. – Guardei o celular.

- Fala. – Ela me sacudiu de leve pelos ombros.

- A paisagem que seus seguidores gostam deve ser essas montanhas que você chama de peitos.

- Aí sua escrota! – Ela me deu um tapa de leve no braço.

- Ué, mas é verdade, quando abri seu Instagram eu ouvi um boing boing.

- Tem fotos minhas com roupa de frio. Aqui. – Ela ne mostrou.

- Porram, olha essa calça, ela está tão apertada que tá quase pelada, já que está marcando até suas veias.

- Ai, como ela é ciumenta. – Apertou minhas bochechas. – E por que a senhorita veio aqui de surpresa?

- Eu queria te levar para jantar num lugar legal, meu irmão me contou umas coisas que me deixaram triste.

- Eu vou aceitar, mas não hoje. Quero ir para casa e ficar deitada com você, quero também que me conte o que houve com seu irmão. – Concordei. – Amanhã você vai me levar para comer algo diferente e muito gostoso.

- Parece que está falando de mim. – Brinquei e ela riu.

- Você vai ser minha sobremesa. – Ela deu uma leve mordida no meu lábio inferior.

- Ah não, agora só vamos transar quando eu for ativa.

- Nosso Uber chegou e terminamos essa conversa essa conversa em casa.

No carro ela ficou mexendo no celular e disse, que levaria em um conhecido do seu pai para conseguir os vídeos que precisava. Carolina não demonstrava muito, mas eu sei o quanto ela estava quebrada por dentro, sinceramente se eu estivesse no lugar dela, não estaria diferente. Ter sua confiança quebrada e ter sua intimidade exposta, era algo que eu não podia imaginar, no lugar dela eu provavelmente nunca mais sairia de casa.

- Semana que vem vamos num casamento.

- Aquele que deu pai falou?

- Sim. É a cerimônia dele e da minha mãe. Ela insiste naquele bosta. – Carolina revirou os olhos. – Ele é um canalha, traiu ela e teve filhos fora do casamento.

- Parece que é um mal de família gostar de homens canalhas. – Pensei.

- Aposto que ainda vai continuar fazendo isso, mesmo se ele ficar broxa, vai continuar indo para as orgias.

- O gosto por jogos sexuais ela puxou do pai. – Pontuei mentalmente.

- Você é assumida?

- Não. – Ela voltou a digitar no celular.

- Então, como você vai me apresentar para sua família? 

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora