Carolina me visitou mais vezes, vez ou outra ela parecia chateada ou triste, mas nunca me dizia o que era. Por mais curiosa que eu estivesse eu respeitava seu momento. Realmente percebi que ela não gostava de filmes, geralmente dormia ou ficava no celular.
- Estou com dor de cabeça. – Ela me entregou as bolsas e entrou. – Eu trouxe japonês.
- Vo-você quer um remédio? – Eu ainda estava me acostumando esse jeito dela.
- Não, eu já tomei. Seu irmão está em casa?
- Não, ele saiu com uma das ficantes dele. – Comecei ajeitar as coisas.
- Você não sai?
- As vezes...
- Com outras mulheres?
- Ah... Bom, recentemente eu não tenho saído com ninguém.
- Recentemente... Que piada... Acho que já tem uns dois anos que não beijo ninguém. – Pensei.
- O que você quer ver hoje? – Ela ligou a TV. Eu gostava da forma que ela se sentia livre em mexer nas coisas da minha casa, isso me dava a impressão de que ela se sentia confortável na minha presença.
- Não quer ir para o quarto depois? – Não tinha nada de maldoso nisso, ela simplesmente vinha para cá depois do trabalho dormir e admito que eu adorava isso.
- Essas sonecas noturnas estão acabando com meus horários. – Ela reclamou, mas se você quiser podemos nos deitar.
- Podemos ficar aqui também. – Acabei rindo.
Comemos e fomos nos deitar, claro que ela não recusou, pouco depois pude ouvir sua respiração pesada contra meu pescoço. Era quase como viver um sonho, mesmo eu me sentindo insegura o tempo inteiro ao lado dela.
- Eu não estou dormindo. – Ela falou sonolenta duas horas depois, provavelmente havia acabado de acordar. – É estranho estar com fome?
- Não, dormir da fome e comer da sono. – Dei uma risada.
- Eu concordo. – Senti ela roçar o nariz no meu pescoço.
- ... – Tentei me acalmar, meus pelos começaram a se arrepiar. – A-acho que seria melhor... Você comer algo.
- O que eu quero não posso comer agora. – Senti seus lábios roçarem no meu pescoço.
- AHHHHHHH! – Gritei internamente.
- Eu posso preparar. – Tentei mudar de assunto. Nós nem tínhamos nos beijado ainda. Na verdade, eu nem sei exatamente que tipo de relacionamento é esse.
- Você sabe fazer croque madame? – Ela levantou a cabeça e me encarou profundamente.
- Será que isso é alguma posição sexual? – Estava tentando não demonstrar minha inexperiência e meu nervosismo. – Eu vou fingir que vou no banheiro e vou pesquisar.
- Eu preciso ir ao banheiro. – Levantei rapidamente e cheguei ao banheiro.
Comecei a pesquisar no Google o que era, foi então que vi que era algo literalmente de comer. Fechei meus olhos e me senti muito burra, além de me sentir uma pessoa muito maldosa. Carolina era naturalmente uma mulher sexy, além de ser intimidadora e muito decidida, minha mente de um adolescente virgem de dezesseis anos estava sexualizando tudo que ela fazia e falava e a culpa era totalmente minha. A mulher estava claramente sendo inocente e provavelmente não estava vindo aqui por nenhum motivo além da vontade de me conhecer, como eu havia sugerido anteriormente.
- Eu não sei fazer esse croque aí que você quer. – Ela estava sentada na cama, estava fazendo um coque frouxo.
- Desconfiei. – Ela riu. – Eu vou embora, já está tarde. Como está sua mão?
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Dominando minha chefe (Romance Lésbico)
RomanceFernanda recebe uma encomenda na empresa onde trabalha, mas dentro do pacote ela recebe diversos itens de BDSM, estaria tudo bem se ela estivesse sozinha no escritório, mas para o seu azar, ou sorte, sua chefe intimidadora, que também é sua crush, t...