Capítulo Trinta e nove

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último capítulo pessoal, o epilogo está disponivel apenas no ebook ou no livro físico.
Espero que tenha gostado o tanto quanto eu gostei de escrever. Obrigada pelo apoio e por todo carinho que me deram durante esse tempo <3 amo vcs

— O que houve? – Meu irmão chegou esbaforido ao local. Logo atrás dele estava Aline e o pequeno Mateo, agora com um aninho.

— Você veio rápido. – Dei dois tapinhas em seu ombro. – Oi Aline e oi para você rapazinho. – Peguei Mateo no colo.

— Titia... – Ele falou.

— Você está bem? Vitor chegou em casa dizendo que você estava com problemas.

— O que está acontecendo? – Jéssica e Santiago também chegaram na mesma euforia que Vitor. Jéssica agora estava sem tranças, com seu cabelo natural, e linda como sempre. Santiago estava tão vermelho que parecia ter corrido uma maratona. Para ajudá-lo Jéssica soltou alguns botões de sua blusa social e dobrou suas mangas. – Cadê a Carolina?

— Calma...

Para explicar o porquê eu havia chamado eles de repente, precisamos voltar para algumas horas antes.

Como sempre Carolina acordou às seis, fez sua rotina de exercícios e me chamou para acordar, com muita preguiça eu levantei da cama e reparei que as colaboradoras não estavam presentes.

Eu dei folga a elas, achei que estavam precisando. – Carolina falou.

Você infernizou a vida delas no Natal. – Comentei e soltei uma gargalhada.

Eu sei que fui exigente, mas o que eu podia fazer? Nossa família viria e eu não queria parecer uma anfitriã ruim.

Você se cobra demais, minha mãe já te adora, às vezes parece que eu nem existo, assim que chego em casa ela pergunta de você.

Eu também gosto muito deles.

Sim, era nítido o quanto a Carolina gostava e se importava com minha família também, talvez ela fosse melhor nisso que eu, pois abraçou aquelas pessoas que ela mal conhecia como se fossem sua família. Por mais que eu negasse e meus pais também, ela ajudou no tratamento do meu, que ficou com algumas sequelas físicas por conta da agressão que sofreu durante o assalto, depois da fisioterapia, ele ficou apenas mancando da perna esquerda, mas consegue viver normalmente sem depender de ninguém.

É oficial, não temos o que comer em casa. – Carolina apareceu na sala. Eu estava comendo um resto de cereal velho que achei no armário e ela apenas negou. – Se você tiver infecção alimentar vai ser culpa desse cereal de mil anos.

Mas ele parece bom, só está meio murcho.

Isso é preguiça de andar até a padaria?

Andar até a padaria? Você mora na Barra da Tijuca, a padaria mais próxima fica há quinze minutos andando.

Seria bom você caminhar um pouco, passa o dia inteiro sentada.

Você quer dizer que eu estou gorda? – Eu havia engordado alguns quilinhos, trabalhar de casa era cruel.

Não, estou falando pela sua saúde. Você não faz um exercício, fica sentada o dia inteiro, não pega sol, está parecendo um vampiro. Sua imunidade está péssima e ainda se recusa a fazer exames regulares. Se você quer casar comigo para me deixar viúva é melhor nem casar. – Ela cruzou os braços.

Tudo bem. – Soltei um suspiro. – Vamos caminhando até a padaria. – Levantei do sofá. – Mais coloca um sutiã, não quero nenhum pervertido olhando para os seus peitos balançando.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora