Capítulo Treze

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Pessoal a formatação tá estranha porque eu tô usando o celular, mas assim que eu voltar para casa eu atualizo o capítulo com uma formatação legal.

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Eu tentei abstrair o fato de que ela transava com outras pessoas e eu tentava sempre focar no momento, ou seja, quando ela estava comigo eu pensava naquilo e quando ela não estava comigo, eu tentava não pensar em onde ela podia estar ou com quem, mesmo que sempre na minha cabeça gritasse que ela poderia estar com o Andrea, mas eu queria acreditar que ela tinha caráter suficiente para não se envolver com um homem casado que havia acabado de ter um filho.

- Então você achou que ela andava de calcinha e sutiã porque estava com calor? – Meu irmão me entregou meu copo com suco.

- Sim, ela me disse isso. – Carolina começou a rir enquanto pegava sua cerveja.

- Em minha defesa...

- Não tem defesa para isso. – Meu irmão me impediu de continuar. – Vai dormir aqui hoje?

- Vou. – Carolina respondeu.

- Agora você já sabe, se ela estiver de lingerie é sexo.

- Cala a boca. – Eu o empurrei.

Eu não sei exatamente como chegamos a isso, como chegamos ao que temos hoje, nada foi explicado ou conversado, mas eu estava gostando. Era um relacionamento sem rótulos e por mais que eu fosse fã de rótulos eu queria aquilo. A proximidade entre nós, entre ela e meu irmão, tudo dizia que Carolina era a mulher perfeita para mim.

- Você vai dormir hoje aqui? – Vitor perguntou.

- Sim. – Ela prontamente respondeu.

Eu tentei esconder minha animação, eu gostava de passar tempo com ela, mesmo que fosse dormindo, eu ainda não andava de mãos dadas com ela, mas eu sei que em algum momento isso iria acontecer e por mais estranho que parecesse se sentir ansiosa por algo assim, era algo que eu almejava muito.

- Você gosta de flores? – Perguntei enquanto ajeitava a cama para podermos nos deitar.

- Não me dê flores. – Ela prontamente respondeu.

- Por que você não gosta? – Eu perguntei mais uma vez, com um tom de humor.

- Só não quero que você dê flores.

- Tá bom. – Resmunguei.

- Acho melhor irmos dormir, eu estou com cólica. – Carolina deitou-se primeiro e eu apenas me deitei depois, eu dormir no canto da parede, porque ela se mexia muito e me empurrava da cama caso eu dormisse do outro lado.

- Já tomou remédio?

- Já, mas demora um pouco para fazer efeito. Me abraça para aquecer minha barriga. – Assim eu fiz, mas com cuidado, porque sei como ficamos sensíveis quando menstruamos. – Se estiver sentindo muitas dores me avisa, okay?

- Uhum... – Ela respondeu.

Não demorou para ela pegar no sono, mas eu demorei muito a dormir, parecia que eu tinha dormido cinco minutos quando senti alguém me balançando, provavelmente eu estava atrasada para trabalhar, mas quando abri os olhos vi que era Vitor que estava ali.

- Nanda, vem aqui na sala rapidinho. – Ele falou baixo. Carolina ainda estava dormindo, meu irmão estava chorando e eu saí da cama praticamente correndo.

- O que houve? – Perguntei preocupada.

- O papai sofreu um acidente grave, a mamãe ligou.

Por mais que nossos pais não nos aceitem e seja impossível manter a convivência com eles, ainda existe amor e carinho pelos tempos em que eu posso dizer que fomos uma família de verdade. Meu irmão me abraçou e ele estava chorando muito, eu por outro lado não conseguia chorar, era como se algo dentro de mim estivesse bloqueado.

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora