Capítulo Sete

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O tão aguardado capítulo chegou, espero que ele esteja bom o suficiente para ter valido a espera.
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Minhas mãos tremiam quando abri o registro do chuveiro. Meu corpo todo parecia ter sido eletrocutado, eu sentia um pequeno incômodo nas minhas partes íntimas, reflexo das lembranças da noite anterior. Tirei minhas roupas e entrei embaixo da água gelada na esperança de que ela afastasse aquele tesão que eu estava sentindo, mas minha mão direita tocou minha buceta molhada, meu corpo rapidamente respondeu aquele toque e eu levei minha mão esquerda em estímulo ao meu seio, fechei fortemente meus olhos e lembrei da noite passada.

- Chega de enrolação, eu quero que me amarre hoje e me jogue comigo, mesmo que seja por pouco tempo por causa da sua mão machucada. Eu não aguento mais esperar. – Ela estava praticamente me implorando e eu podia ver nos olhos dela o quanto ela queria aquilo.

A insegurança tomava conta do meu corpo e me fazia questionar se eu conseguiria fazer algo com ela. Eu nunca pensei que fazê-la esperar fosse a colocar numa posição de submissão tão grande e talvez seja porque ela geralmente dita o tempo das coisas.

- Você trouxe cordas? – Ela mordeu os lábios e concordou. Fiquei de pé e segurei seu queixo para que ela olhasse para cima. – Qual a palavra de segurança?

- Vermelho. – Ela chupou meu dedão.

- Palavra de alerta?

- Laranja. – Ela ficou de joelhos na cama para ficar praticamente da minha altura. – Mas eu provavelmente sempre vou querer o verde. – Verde era a palavra para poder continuar e aumentar a intensidade, a verdade é que eu não tive muita criatividade para criar as palavras.

- Onde está a corda? – Ela apontou para a mesa. – A partir de agora vamos começar e você só poderá me chamar de mestra, até o fim do jogo. – Ela concordou. – Eu não ouvi sua resposta. – Segurei seu rosto com um pouco mais de brutalidade.

- Sim, mestra.

- Tire suas roupas. – Puxei a cadeira e me sentei, bem de frente para ela, enquanto eu a observava se despir, ficando apenas de calcinha e sutiã.

Eu não sabia muitos nós, mas eu poderia fazer um simples e deixar ela numa posição que ela pudesse sentir mais prazer pela restrição, eu também tentaria usar algo mais sensorial, já que eu não havia treinado ainda sobre spanking e não me sentia muito confortável fazendo isso. Prendi as mãos dela para trás e fui traçando a corda por seus braços, para fazer um armbinder (referência foto do capítulo), eu estava demorando, além de nervosa eu não tinha muita prática no corpo humano, mas talvez aquela espera fosse algo que também a excitasse. Quando terminei eu fiquei até com vontade de tirar uma foto, ficou muito bonito, principalmente no corpo dela. A corda vermelha contrastava bem no tom de pele dela.

- Okay, Fernanda. Chegou a hora, você só precisar imaginar que você é um personagem dominador. É como se fosse no RPG, você vai ser outra pessoa, pelo menos durante o jogo. – Pensei, enquanto respirava fundo.

- Que tal jogarmos, quente e frio? – Era uma pergunta retórica.

- Eu... adoraria, mestra. – O tom de voz dela mudou completamente, era submisso, era doce e até mesmo tinha um tremor em sua voz que fazia meu corpo se arrepiar. Fui até onde peguei a corda e lá tinha uma venda, ao lado dela um chicote, Carolina veio preparada, provavelmente ela sabia que eu não traria nada pois ainda estava em negociação e eu não tinha tomado nenhuma atitude antes desse momento. A ajudei a ficar de joelhos, por fim coloquei a venda em seus olhos, trancei seus cabelos e propositalmente me afastei fazendo barulho. Fui até a outra mesa que ficava próxima a cama e tinha um balde de gelo, lá dentro tinha uma garrafa de champanhe, peguei uma pedra de gelo e parei bem na sua frente. – Você está quente, não está?

Dominando minha chefe (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora