The Macchiato's Lady- Temporada BÔNUS

Chapter 6

THE MACCHIATO'S LADY

POV MIRANDA

— Calma, meu amor. Já vai passar!

Andrea tenta conversar com Zaki que continua chorando sem parar desde que saímos da clínica. Eu odeio as malditas agulhas que maltratam os meus pequenos. Por mais que eu saiba o quanto as vacinas são necessárias, sinto um dor tremenda quando eles precisam tomá-las. Henry continua choroso no meu colo e eu continuo alisando o seu corpinho também. Mas por causa da idade, a vacina de Zaki foi muito mais dolorida que a do irmão.

Roy estaciona o carro no jardim de casa e desce do carro para nos auxiliar a descer do carro com os nossos filhos nos braços. Andrea e eu entramos em casa com os dois. Seguimos para os quartos deles. Andrea se deita na cama com Zaki e eu na outra cama com Henry. Desde que o nosso caçula completou dois anos, ele e Zaki dividem o mesmo quarto. Sempre percebemos o quanto os dois se adoram, então decidimos que ainda era muito cedo para dar independência para os dois. E funcionou muito bem. Nenhum dos dois se sentem sozinhos.

Henry adormece grudado em mim. A pediatra no informou que eles dormiriam por causa do efeito da vacina. Leva um bom tempo até que Zaki se acalme. Percebo que tanto ele quanto Andrea adormeceram. Me desvencilho devagar de Henry, desço da cama e o cubro. Desço direto pra sala. Pego o meu celular e tento falar com Caroline.

" Você ligou para CSachsPriestly. Deixe o recado"

— Caroline, meu bem. Quando puder me dê notícias do evento de designers. Beijo.

Encerro a ligação e me sento no sofá para verificar se Cassidy deu alguma notícia, e também verificar alguns e-mails da revista.

— Miranda? Precisa de algo?

A minha assistente do lar chega até a sala.

— Sim. Prepare um smoothie de blueberries , por favor, Coleen.

Ela concorda.

— Prepare duas, querida!

Olho para trás e vejo Eily. Ela coloca a enorme Louis Vuitton em cima da mesinha da sala e pega de lá o celular que está reivindicando sua atenção.

— A minha para viagem, por favor!

A jovem Coleen sai da sala e segue para a cozinha. Minha irmã encerra ligeiramente a ligação antes mesmo de atendê-la e se senta no sofá de frente ao meu.

— Como vai, querida irmã?— Ela me questiona.

— Tenho uma pergunta pra você, Eily.

— Pode perguntar.

— Você mandou construir alguma espécie de passagem subterrânea entre as nossas casas e não me contou?

— Por que essa pergunta?

— Eu vejo você surgindo do nada dentro da minha casa. E eu nunca sei de onde você sai. Isso é notavelmente intrigante, Eily.

— O que posso dizer? Sou especial.

— Não. Você é uma ninja invasora. Como continua aparecendo do nada aqui? Eu estou realmente curiosa. Você não veio da porta da cozinha.

— Você deveria estar se preocupando com outra coisa, Miranda.

— Uma coisa diferente do pensamento de que você surge do nada como um fantasma?

— Você precisa se cuidar, Miranda.

Suspiro cansada ao perceber a espécie de discurso que a minha irmã pretende iniciar.

— Oh, céus!