The Macchiato's Lady- Temporada BÔNUS

Chapter 22

THE MACCHIATO'S LADY BONÛS

POV ANDREA

Passei parte da noite em claro. Minha esposa sentiu-se enjoada a madrugada quase toda. Estou realmente aliviada de que a formatura da Amber seja amanhã. Ainda teremos quase um dia todo para que ela se recupere. Assim espero! Sei o quanto ela está abalada com a possível realidade sobre suas origens. Mas também sei que o fato da sua amizade com a sua irmã estar abalada, a está destruindo. A olho adormecida e deixo sossegada um pouco mais. Vou até a sala da suíte, ligo para a recepção e peço um completo café da manhã. Envio uma mensagem para Ella e aguardo notícias da minha cunhada. Coloco o celular no bolso do roupão felpudo, atravesso o corredor e bato à porta do quarto onde a babá está com Henry e Zaki. Confirmo que eles estão bem.

Vou até o quarto da nossa grávida maravilhosa e me sinto aliviada quando Connor me avisa que ela está dormindo. Entro rapidamente, dou um beijinho suava nas madeixas ruivas e a deixo aos cuidados do esposo. Agradeço aos céus por minha filha ter ao lado dela um homem tão bom. Diferente do demônio que é a mãe dele.

— Oi, mãe!

Salto assustada no corredor quando estava me aproximando do quarto de Caroline. Me viro e a vejo vestida de maiô a um roupão por cima. Ela ri da minha cara.

— Ei, coração está bom?

Ela pergunta em deboche. Às vezes é difícil acreditar que sou mãe dessas duas pedras preciosas tão lindas.

— Que susto, filha!

Nos abraçamos.

— Você está bem, filha?

— Estou, mãe! Saí bem cedo pra dar uns mergulhos. A piscina do hotel é magnífica.

— Está bem! Só passei para dar uma olhada em vocês.

— Como está a mamãe?

Ela questiona olhando para a porta do meu quarto. Decidimos que ficaríamos no mesmo andar pela nossa privacidade e comodidade.

— Passou a noite agitada. Vomitou algumas vezes e capotou na cama.

Caroline suspira e coloca as mãos na cintura.

— Ei, ela está bem! Só precisa se acertar com a irmã. Aí finalmente teremos paz.

— Eu acho que essa paz está distante de vir, mãe!

Suspiro e vejo um dos atendentes do hotel chegando com um carrinho com nosso café da manhã.

— Vou tentar alimentar a nossa rainha! Fique tranquila. Vá se divertir. Não fique enfurnada no quarto.

Afirmo para a minha filha e ela concorda antes de eu sair seguindo o rapaz do hotel. Dou a ele uma gorjeta, preparo uma enorme bandeja e sigo até o quarto. Miranda continua adormecida. Me sinto até tentada a não acordar, mas a maldita diabetes é traiçoeira. Se ela passar muitas horas sem se alimentar, a glicemia dela vai cair.

— Amor?

Eu a chamo e ela não se mexe.

— Miranda?

Aumento um pouco a voz e ela continua inerte. Deixo a bandeja de lado e a descubro. Toco a sua testa para verificar a temperatura.

— Miranda?

Balanço um pouco o ombro dela.

— Miranda.

— Eu não morri, Andrea!