Segredos de família

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Park Jimin acordou de mau-humor, nove da manhã, talvez seu mau-humor seja por ter dormido tarde e acordado cedo, ou talvez pela sua briga com Jungkook. Ele caminhou com os cabelos bagunçados e o rosto marcado do lençol até a cozinha, Taehyung dormiu na casa do Min e foi de lá para o trabalho, Jimin tinha que ensaiar, hoje era mais um dia de dança na boate e, a coreografia que tinha não preparado não o agradou muito, então resolveu reiniciar. Tomou seu café da manhã, suco natural de maçã e torradas, resolveu tomar um banho pra despertar, ficou apenas com um calção folgado pouco curto, arrastou o sofá e a mesa de centro pro canto deixando a sala ainda maior.



— Ok, vamos lá Park Jimin, sem procrastinação. — Começou a se alongar, depois de feito procurou uma música na TV. — ... Essa não, essa não... não, ah! Perfeito.



Como sempre Jimin primeiro escutava a música pra depois pensar em passos na sua cabeça, após ouvi-la começou a dançar, primeiro se deixando levar, o seu celular estava apoiado na estante da TV gravando tudo, era mais fácil para decorar, o Park pensou em ser mais provocante, mas atrevido ou atirado, queria realmente mexer com a cabeça de todos hoje a noite, de novo, talvez o motivo seria para esquecer o dia de ontem.


Culpa de Jeon Jungkook, ele nunca deveria ter dito aquilo. Era o que Jimin pensava.



— Quem é agora. — Disse irritado, foi até a porta, abriu e paralisou.



— Por que tá com essa cara Jimini? — Entrou na casa sem ser convidado. — Você está ainda mais bonito, mais do que eu me lembrava. — O homem alto se sentou no sofá que se encontrava no canto da parede, Jimin saiu de seu transe e andou até ele deixando a porta aberta.



— O que faz aqui? — Manteve a calma. — Deveria estar preso.


— Me soltaram, podemos voltar a namorar agora, o que acha? — Sorriu.


— Nem se fosse pra livrar minha alma do inferno, sai da minha casa. — Ordenou de pé na frente do seu ex namorado.


— Que isso Jimini? Isso é jeito de falar comigo? — Se levantou, o cara era uns dez centímetros mais alto que o Park. — Gostei das tatuagens. — Tentou tocar o mais baixo, mas foi parado por um tapa em sua mão.


— Sai da minha casa! — Gritou, mas Jace não se intimidou.


— Que agressivo, sabe que eu gosto disso. — Puxou Jimin pelo braço o fazendo bater contra seu peito e o prendendo ali. — Quero matar a saudade.



Jimin se debatia e Jace o apertava ainda mais, o homem era imenso, seus músculos assustadoramente duros e rígidos seguravam o Park, mas ele não desistiu, conseguiu bater o topo da cabeça no queixo de Jace escapando do aperto, correu para cozinha e abriu o balcão da pia tirando de lá uma glock, apontou pro homem que olhou surpreso.



— Olha só, Jimini mostrando as garras, você mudou mesmo, mas tem uma coisa que eu tenho certeza que não mudou. — Com as mãos pra cima ele se aproximou. — Você não tem coragem de tirar a vida de ninguém, nem mesmo de uma mosca. — Zombou.



— Não se engane. — Quando Jimin viu que Jace iria se aproximar, fechou os olhos com forçar e atirou, a única coisa que ouviu foi o gemido de dor do Choi. — Droga... — Ele acertou de raspão no ombro.



— Jiji você ficou ainda mais interessante. — Com a mão no lugar ferido se aproximou do Park e tirou a arma da mão dele. — Mas isso não é brinquedo pra você.


Ao cair da noite °•[PJM +JJK]•°Onde histórias criam vida. Descubra agora