Perseguidor

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Park Jimin

Jungkook me jogou contra a porta do seu apartamento ainda do lado de fora, nos beijávamos afoitos e desajeitados, bêbados, era gostoso o jeito que suas mãos fortes me apertavam, não sei como ele abriu aquela porta, entramos tirando as roupas e jogando as mesmas pela sala, no sofá, Jungkook me penetrava com a língua, o músculo quente dentro de mim era absurdamente gostoso e estimulante.



— Quero que todo meu prédio te ouça gemer. — Mordeu um lado da minha bunda.



— Então me faça gemer. — O puxei colando nossos corpos.



Acordei ofegante e molhado, não sei se isso foi um sonho ou uma lembrança, mas provavelmente foi uma lembrança, tudo estava muito nítido e real, eu já passei da idade de acordar molhado por causa de "sonhos" eróticos, isso é um tanto vergonhoso, olhei meu relógio na pequena cômoda ao lado da cama, marcava exatamente nove horas da manhã em ponto, segunda-feira, talvez eu vá à clínica ver como tudo está indo.



Ou talvez eu volte a dormir.


Tomei café da manhã, arrumei a casa e já que o clima estava um pouco frio resolvi assistir alguns filmes e séries enquanto comia pipoca enrolado no lençol sentado no sofá. Depois do terceiro filme e de mais de 25 episódios assistidos comecei a entrar no tédio, peguei meu notebook e comecei a procurar músicas boas para uma nova coreografia, voltarei na quinta a dançar e quero voltar com tudo.



Escolhi uma boa música e pensei em alguns passos que se encaixavam, afastei alguns móveis e coloquei a música na TV, a música fluía e eu comecei a me movimentar, eu estava gravando tudo pra se eu esquecer alguma coisa já está gravado. Sou forçado a parar o que estava fazendo quando ouço a campainha, desligo a música e vou até à porta, abro e dou de cara com o último ser humano que eu queria ver no momento.



— O que você quer? — Disse sem paciência impedindo a minha irmã de entrar na minha casa.



— Papai quer uma reunião de família, hoje.


— Hoje? Por quê?


— Não sei, não se atrase, mamãe está fazendo o almoço. — Saiu, fechei a porta revirando os olhos.



Odeio essa mulher, como ela pode ser minha irmã? Acredito que meus pais perderam uma aposta com um demônio e tiveram que criar ela. Tomei um banho e me arrumei, peguei minhas chaves e saí, estacionei na frente da casa dos meus pais, saí do carro e entrei na casa que eu cresci.


— Oi! mãe. — Dei um beijo na bochecha da mulher que preparava alguma coisa no fogão.


— Filho, a comida está quase pronta.


— Quer ajuda?


— Sim, arrume a mesa com sua irmã, Rina! Venha ajudar seu irmão. — Que ótimo, voltei a ter 17 anos.



Eu e minha querida irmã tiramos os pratos do armário e colocamos nos lugares com os talheres, quase que atravessei a mão dela com a faca de serra, quase, a comida ficou pronta e todos sentamos a mesa, cada um se serviu a vontade, mas eu ainda queria saber o porquê desse almoço tão de repente.



— Ok, quem vai começar a falar?



— Falar? — Perguntou meu pai confuso tomando um pouco do suco de maracujá  natural que minha mãe sempre fazia.


— Porque esse almoço tão de repente?


— Não podemos almoçar em família? Eu e sua mãe nos sentimos sozinhos às vezes e então decidimos que todos os meses pelo menos duas ou três vezes na semana iremos almoçar em família. — Respondeu calmamente apreciando a comida. — Então? Como vai a vida de vocês? Como vai o trabalho? Jimin, descobri que você está de férias da clínica.



Ao cair da noite °•[PJM +JJK]•°Onde histórias criam vida. Descubra agora