Seventeen

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Voava em meu dragão a caminho de Porto Real decidida a não baixar a cabeça para ninguém daquela corte. Não telararia insultos e nem desavenças.

Ninguém de casa queira que eu viesse, mas eu tinha que vir. Tinha que acabar com aquela agonia e com essa rede de mentiras que se formou ao meu redor. Colocar os pingos nos "is" e parar de achismos.

Eu não ia ser rebaixada a nada, eu não ia deixar. Muito menos o meu bebê.

Enquando estava nos céus pensei que talvez Aemond estivesse do lado da mãe dele afinal, empenhados a destruir a linhagem da minha mãe. Se fôssemos desvalorizados, Aegon seria rei. Ninguém iria apoiar uma rainha que não sabe governar a própria família.

Pousei na praia de Porto Real, que dava acesso as passagens secretas. Não me importei em ter uma grade entrada digna da filha da herdeira do trono. Eles não me esperavam, não sabiam que eu viria assim que lesse a carta. Apareceria nos aposentos do meu avô primeiro.

Peguei a bolsa na qual estava o ovo do meu bebê e desci do meu dragão. Depois pediria para alguém buscar meu baú preso à cela.

    ⁃    (Valiriano) Fique perto - alisei sua escama - (Valiriano) Seja uma boa menina - recebi uma baforada quente na cara e ri.

Observei meu dragão voar pelas nuvens e pousar na colina que já era conhecida por ela. Sorri satisfeita. Silverwing era uma boa garota. 

Entrei nas passagens e peguei o caminho da dava para o quarto do meu avô, eu não queria ver ninguém agora, mas devia uma explicação para ele. Me casei sem ele saber e ainda estava grávida.

Rezei para que ele não me condenasse.

A passagem estava fria e escura, mas eu não precisava de iluminação, tinha todos os caminhos gravados na minha cabeça. O silêncio do lugar fazia o meu sapato fazer eco em contato ao chão de pedra. Estagnei quando ouvi vozes vindo através da parede. Não era qualquer voz, eram Alicent e Otto.

    ⁃    Ele já teve a punição que merece por sua traição - olhei pela rachadura da parede - Irie soltá-lo amanhã. - a vaca falou

Era a sala do Conselho, Otto estava sentado na cadeira de meu avô e sua filha andanva de um lado para o outro com as mãos na cintura. Ela estava preocupada com algo, e seu pai fazia cara feia.

    ⁃    Tantas donzelas pelo reino - a Mão disse

    ⁃    Ela enfeitiça os homens igual a prostituta da mãe dela faz - a rainha bateu na mesa revoltada - Visenya seduziu o meu filho, e agora ele parece um cachorro longe da dona.

Cobri minha boca com uma de minhas mãos segurando a vontade de xingar, gritar. Quem aquela vaca pensava que era para insultar a mim e a minha mãe? Quem ela pensava?

Fire and Love ~ Aemond Targaryen | HOTD Onde histórias criam vida. Descubra agora