Capítulo 5

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                       Christoffer


Ele tinha que resolver a porra da bagunça dos humanos de bosta ou seja tinha que caçar os infectados, ele queria um pouco de emoção para aliviar o stress e não ter que arrebentar tudo como fez com o computador, sem contar que tinha no pensamento aquela pária, queria ver ela novamente, só de pensar nela sorriu, e infelizmente se distraiu, sentiu a porrada nas costelas, e o ar deixando seus pulmões, sentiu o gosto de sangue na boca, e pelo jeito que a vista dançou, tinha ferrado alguma coisa.


_ Desgraçado...

Ficou puto da vida, atirou sem dó na maldito infectado, que tinha enfiando uma faca entre suas costelas e tentava beber seu sangue, trocou os cartuchos em um movimento rápido e voltou a atirar, mas o cheiro de sangue chamou a atenção dos outros, e acabou sendo mordido no braço ao se defender para atirar, pegou o telefone e ligou, para um dos seus, estava respirando com dificuldade, mas conseguiu falar o básico.

_ Fui ..ferido....Não ...respirar ...porra.

Tossiu e olha só sangue, que maravilhoso, vi botas e o cheiro que veio era de Gião.

_ Sua mãe vai comer nosso cu.

Ah sua mãe, ela enlouquece toda vez que ele se fere, depois que seu pai faleceu ela piorou muito, sabia que isso acontece no trabalho, mas não dava para controlar .

Christoffer reclamou quando Gião arrastou ele é nem viu merda nenhuma depois, apagou, acordou com um rosto muito familiar perto do seu, sua mãe, que parecia desesperada, viu pela visão periférica Chen que tentava controlar a situação.

Assim que se sentiu melhor sua mãe foi solta, e o abraçou, e começou a chorar, era sempre assim quando se machucava.

_ Eu estou bem .... Mãe eu estou bem .
_ Vamos, Katricia, o garoto está bem, pare de chorar.

Sua mãe enviou um olhar mortal para Chen, que calou a boca na hora, Chen era irmão adotado de sua mãe, era um vampiro temido por todos e só temia uma pessoa, sua mãe.

_ Você vai ficar em casa ouviu, sem trabalhar essa semana.
_ O que ? Por quê ?
_ Porque eu sou sua mãe e estou mandando !
_ Já tirei você da escala.

Ou seja sua mãe, quer sua mãe tem, machos eram tão obedientes às fêmeas que chegava ao ridículo, quando vou reclamar o médico da espécie entra, um vampiro entre os 500 anos e muito sábio com habilidades imensas em todas as áreas da medicina, Venyth era muito capaz, mas um pouco debochado demais.

_ Então como estamos ?
_ Bem .
_ Ótimo, então garotão, você quebrou duas costelas, mas já está tudo no lugar,  vão mandar uma garrafa para te alimentar, e depois pode  ir no templo purificar essa mordida nas águas de lá , ficar de observação mais uns dias.

Christoffer se agitou e doeu pra caralho, ela ia no santuário, onde Etria estava, ah sim Caralho sim, finalmente ia ver novamente a pária se tivesse sorte, quando a garrafa de sangue chegou se alimentou  rapidamente, até deixou umas gotas cair pelo queixo, depois de se alimentar se sentia um pouco melhor, mas o ferimento queimava, como o inferno, seu braço e costelas pareciam dormentes .

Christoffer estava nervoso se perguntando se ela estaria lá, caminhou com ajuda de uma bengala e conseguiu chegar ao templo estava vazio como sempre, mas lado bom seu ferimento deixou de arder mas ainda estava feio pra cassete, foi até a fonte tirando o que sobrou da camisa, só tinha reparado agora que estava com as roupas de combate.

Molhou o trapo e colocou encima do ferimento da barriga e enfiou o braço na fonte , rangeu os dentes com a dor, aquilo parecia queimar e teve que tirar um momento para lembrar de respirar, e quando fez o cheiro suave invadiu suas narinas, era ela, só sua presença o fez esquecer da dor, quando levantou os olhos lá estava, sua figura toda de preto coberta da cabeça aos pés, que mesmo assim o deixava agitado.

_ Seu ferimento...
_ O que ?
_ Seu ferimento, está repleto de magia negra .

Tá aí uma novidade, ela ficou parada por um tempo, olhou as mãos enluvadas e se aproximou.

_ Está purificando devagar .
_ hummm.

Ele não entendeu merda nenhuma, sua mente estava uma bagunça, era uma mistura de dor e interesse, sabia que isso não era bom sinal, mas não conseguia evitar, quando ela arrumou as vestes e sentou entre suas pernas, aí ele entrou em pane, devagar ela  pegou a blusa da sua mão se inclinando e lavando a mesma na fonte e torcendo, posou uma mão no seu abdômen e outra se pôs a passar o pano unido no ferimento, falando algo estranho enquanto fazia isso.

Christoffer automaticamente se sentiu melhor, o que foi péssimo na situação, porque ele simplesmente começou a captar cada parte dela ali, seu cheiro, suas mãos contra seu corpo, quando ela se inclinava para lavar o pano, sentiu os seios dela contra sua perna rapidamente, sua mente começou a a se encher, com imagens dele se enfiando entre aquele monte de tecidos, explorando o corpo que havia ali embaixo, tomando ele pra si, a marcando como dele, ouvindo ela gemer e chamar seu nome enquanto faziam sexo.

Sua mente começou a martelar a mesma palavra, cada fez mais alto que ele deveria fazer isso e fazer dela sua, aquilo era loucura, e quando se viu completamente duro um rosnado sutil saiu da sua boca, não conseguiu evitar e obviamente Etria ouviu e com uma rapidez impressionante saiu de perto dele, ela parecia nervosa e olhava as luvas freneticamente, não entendeu esse fato, mas ficou preocupado com ela.

Se levantou com dificuldade,  pensou em caminhar até ela, mas viu a mesma pronta para fugir como antes,  que merda !

_ Calma ...

Era mais pra ele, que pra ela, mas incrivelmente ela parou a fuga e olhou para ele.

_ Consegue falar ?
_ Se consigo falar ? Claro que consigo.
_ Você ... Não vai me atacar ?

Que porra de pergunta era essa ?.

Então Christoffer notou que era uma pergunta bem lógica depois de tudo que ele fez, mas porra não conseguiu evitar.

_ Não .
_ Mas você está ...

Ela parou a frase, ele olhou para baixo e olha só que desgraça, sua ereção era muito visível, verdade que seu pau estava louco para ter uma atenção, obviamente não teria nenhuma .

_ Desculpe, espera .

Virou de costas, e teve que arrumar o imbecil dentro das calças, o que foi péssimo porquê tocar dele fez a situação piorar muito, engoliu a seco a vontade de se masturbar, e praguejou por essa calça de combate ser tão justa.

_ Pronto .
_ Por que ?
_ Por que o que ?
_ Por que você ficou... Assim se não tivemos contato direto?

Porque ele era a porra de um tarado, por ela, mas era .

_ Eu não sei.
_ Não ?
_ Não, eu simplesmente... Porra não sei .
_ Estranho.
_ O que ?
_ Você e essa situação, nunca aconteceu antes.

Um alarme soou na sua cabeça, inspirou o cheiro dela, era suave, limpo e fresco, livre de cheiro de qualquer macho, ou seja, ela era virgem, o que deixava tudo pior, não admira ela correr dele.

_ Desculpe de novo, eu vou embora.
_ Vai ?

Vou! a menos que você peça para eu ficar, então ficaria aqui o dia inteiro, se você quisesse, mas ela não disse nada além .

_ Desculpe novamente.

Estava pronto para voltar, quando ouviu ela chamar ele .

_ Ei !
_ Oi !

Isso soou desesperado.

_ Pode voltar ?
_ Posso .

Porra se posso, nem quero ir.

_ Amanhã ?
_ Sim.
_ Certo.
_ Certo .

Com isso ele voltou para o leito de hospital feliz para um caralho e excitado também.

_ Tenho que dar um jeito nisso.

Se levantou indo para o banheiro, tirou a roupa e olhou seu reflexo no espelho, deu um sorriso mostrando as presas.

_ Amanhã.

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