Christoffer
Ele se sentiu um lixo depois de Etria ter acabado tudo, de certa forma entendia ela e também não tinham começado nada, só ele que era estupido e sentia a perda dela, quis sair mas sua mãe vetou completamente a ideia, e claro que todos apoiaram, então se viu no quarto como um animal enjaulado, fez o óbvio, encheu a cara e se lamentou por assustar sua fêmea assim, não era sua fêmea, era somente uma fêmea, a mais linda que ele já viu.
Aquele rosto tão perfeito o assombrou o resto do dia, e quando foi dormir invadiu seus sonhos onde se imaginava fazendo coisas nada respeitosas com ela, passou a mão nos cabelos e tomou o resto da bebida do copo, a verdade era que tinha que se controlar e lembrar que ela era virgem e provavelmente nunca foi tocada por ninguém, por causa da maldição, mas precisava fazer alguma coisa, se não ia enlouquecer.
E quando vi lá estava ele no templo, seus pés o guiaram onde ele conheceu ela pela primeira vez, e olha que maravilha a fêmea, tomou cuidado pra não pensar sua fêmea, estava ali sentada, quando ele falou ela sufocou um grito, mas obviamente se assustou.
O que aconteceu depois foi como um sonho louco, Etria disse que sonhou com ele, e isso lhe deixou extremamente feliz de um jeito estranho.
Quando ela se levantou ele reparou, que não usava seu manto de sempre, e sim uma espécie de camisola, o tecido era fino e delineava cada parte do corpo dela que só poderia descrever como o sonho de qualquer macho, ela tinha seios perfeitos, Christoffer teve certeza que eles encheriam suas mãos perfeitamente, sua cintura era fina e delicada, os quadris largos com a promessa de um bunda espetacular, que ele conhecendo a fêmea sabia que seria.
Então ela lhe tocou, fechou os olhos e respirou fundo sentindo as mãos, necessariamente enluvadas, agora que sabia sobre a maldição, sobre ele, sentiu ela explorando seu corpo e se segurou para não ficar completamente duro, entretanto tudo foi por água abaixo quando ela disse seu nome, ele não sabia o porquê de provocar isso nele, talvez o jeito que ela pronunciava, arrastando as letras, com uma cadência única, um o sotaque que não sabia exatamente de onde vinha, mas sabia que inglês não era sua primeira língua, e esse fato desse maldito sotaque o deixava louco e completamente duro .
Mas como tudo que é bom dura pouco, quando Etria reparou que ele ficou excitado recuou, ele se sentiu frustado mas sabia que não deveria cobrar isso dela, só dela o tocar já era muito, se aproxima dela com cuidado, e o que veio depois foi como tomar um tiro, Etria soltou um gemido parecia de um animal ferido, logo depois começou a chorar, a dor que vinha dela era tanta que ele simplesmente não pensou e a abraçou, ele não pode cuidar dela antes, no entanto podia agora, ninguém ia machucar sua fêmea.
Depois que ela se acalmou, tiveram uma conversa e ele sabia que ela estava certa que não tinha nada a oferecer a ele, não com sua maldição, no entanto ele não conseguiu aceitar isso, a verdade é que tinha escolhido sua fêmea e agora era tarde amaria Etria pelo resto da vida, mesmo não podendo tocar nela, depois de um tempo ele repara que Etria o olhava, mesmo com o véu, ele podia perceber .
__ O que foi ?
__ Nada e só que nunca vi um vampiro assim tão de perto.Ele deve de rir, dessa inocência dela, e viu que a mesma suspirou .
__ Etria ?
__ Desculpa, suas presas ....
__ O que tem elas?
__ São bonitas de um jeito diferente.Abro outro sorriso, cheio de felicidade por ser elogiado pela minha fêmea, depois disso ficamos conversando com um distância entre nós dois, Etria aceitou retirar o véu sobre essa condição, e aceitou, descobri que ela tinha um sorriso lindo e tímido, e ficava vermelha por causa dos meus comentários, e eu não conseguia tirar os olhos dela, estava cada vez mais encantado, ficamos conversando durante o dia até a virada da noite, vi outras párias que olharam assustadas e interessadas, algumas se juntaram a nós, conversando casualmente, vejo algumas sentarem perto de Etria e trançar seus cabelos, fico surpreso e triste, aparentemente a maldição dela não afeta as fêmeas, algo que me deixou intrigado e com muita inveja, quando escureceu voltei a mansão, com um sorriso idiota na cara que logo se desfez ao ver Chen e minha mãe na porta.
__ Você tá fudido garoto.
__ Olha o palavreado Yun.Só minha mãe chamava Chen pelo nome, até porque ninguém queria perder os dentes se o chamasse de Yun.
__ Onde esteve , Christoffer?
__ No templo de sangue.
__ O que ? Está se sentindo mal!?Minha mãe correu me examinando, quando não viu nada me olhou acusadora .
__ Não faz essa cara, eu realmente estava no templo, não estou me sentindo mal, estava lá porque quis.
__ Porque quis! Você nunca foi religioso, seu pai sempre tentou te levar lá e se negava o que mudou ?A imagem de Etria sorrindo veio a sua mente, com seus lindos cabelos loiros ondulados soltos, parecia brilhar naquele vermelho todo, sorriu .
__ Eu estou querendo conhecer melhor ...
__ Está estudando! Que ótimo!Minha mãe sai animada falando sobre como vou me tornar um erudito, já Chen fica me olhando e depois começa a rir, passando o braço pelo meu pescoço e me arrastando para dentro.
__ É uma pária, não é?
__ É.
__ Filho da mãe, sabia assim que vi seu sorriso idiota que era uma fêmea, machos são tão imbecis,então quando vai trazer e oficializar tudo?Paro de andar com a pergunta dele, até porque não tinha resposta, mas a idéia de Etria com sua maldição em um lugar cheio de vampiros machos não parecia nada boa, até porque se alguém tocar nela eu ia matar o desgraçado, só de imaginar já fico puto.
__ Garoto se rosnar para mim de novo te arranco os dentes, mas entendi o recado, não vou perguntar, só esperar para ver minha futura cunhada.
Chen sai rindo, enquanto fico ali pensando no que faria, pelo grande deus vampiro, eu não sabia o que fazer só que ia conquistar minha fêmea.
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Toque-me
ChickLitEm um mundo onde os humanos e vampiros vivem em sociedade e ao mesmo tempo escondidos, uma praga de sangue assola ambas das comunidades colocando em perigo toda paz e existência. Enquanto os vampiros lutam para exterminar tal praga com seus guerreir...