capítulo 9

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Christoffer

Ele se sentiu um lixo depois de Etria ter acabado tudo, de certa forma entendia ela e também não tinham começado nada, só ele que era estupido e sentia a perda dela, quis sair mas sua mãe vetou completamente a ideia, e claro que todos apoiaram, então se viu no quarto como um animal enjaulado, fez o óbvio, encheu a cara e se lamentou por assustar sua fêmea assim, não era sua fêmea, era somente uma fêmea, a mais linda que ele já viu.

Aquele rosto tão perfeito o assombrou o resto do dia, e quando foi dormir invadiu seus sonhos onde se imaginava fazendo coisas nada respeitosas com ela, passou a mão nos cabelos e tomou o resto da bebida do copo, a verdade era que tinha que se controlar e lembrar que ela era virgem e provavelmente nunca foi tocada por ninguém, por causa da maldição, mas precisava fazer alguma coisa, se não ia enlouquecer.

E quando vi lá estava ele no templo, seus pés o guiaram onde ele conheceu ela pela primeira vez, e olha que maravilha a fêmea, tomou cuidado pra não pensar sua fêmea, estava ali sentada, quando ele falou ela sufocou um grito, mas obviamente se assustou.

O que aconteceu depois foi como um sonho louco, Etria disse que sonhou com ele, e isso lhe deixou extremamente feliz de um jeito estranho.

Quando ela se levantou ele reparou, que não usava seu manto de sempre, e sim uma espécie de camisola, o tecido era fino e delineava cada parte do corpo dela que só poderia descrever como o sonho de qualquer macho, ela tinha seios perfeitos, Christoffer teve certeza que eles encheriam suas mãos perfeitamente, sua cintura era fina e delicada, os quadris largos com a promessa de um bunda espetacular, que ele conhecendo a fêmea sabia que seria.

Então ela lhe tocou, fechou os olhos e respirou fundo sentindo as mãos, necessariamente enluvadas, agora que sabia sobre a maldição, sobre ele, sentiu ela explorando seu corpo e se segurou para não ficar completamente duro, entretanto tudo foi por água abaixo quando ela disse seu nome, ele não sabia o porquê de provocar isso nele, talvez o jeito que ela pronunciava, arrastando as letras, com uma cadência única, um o sotaque que não sabia exatamente de onde vinha, mas sabia que inglês não era sua primeira língua, e esse fato desse maldito sotaque o deixava louco e completamente duro .

Mas como tudo que é bom dura pouco, quando Etria reparou que ele ficou excitado recuou, ele se sentiu frustado mas sabia que não deveria cobrar isso dela, só dela o tocar já era muito, se aproxima dela com cuidado, e o que veio depois foi como tomar um tiro, Etria soltou um gemido parecia de um animal ferido, logo depois começou a chorar, a dor que vinha dela era tanta que ele simplesmente não pensou e a abraçou, ele não pode cuidar dela antes, no entanto podia agora, ninguém ia machucar sua fêmea.

Depois que ela se acalmou, tiveram uma conversa e ele sabia que ela estava certa que não tinha nada a oferecer a ele, não com sua maldição, no entanto ele não conseguiu aceitar isso, a verdade é que tinha escolhido sua fêmea e agora era tarde amaria Etria pelo resto da vida, mesmo não podendo tocar nela, depois de um tempo ele repara que Etria o olhava, mesmo com o véu, ele podia perceber .

__ O que foi ?
__ Nada e só que nunca vi um vampiro assim tão de perto.

Ele deve de rir, dessa inocência dela, e viu que a mesma suspirou .

__ Etria ?
__ Desculpa, suas presas ....
__ O que tem elas?
__ São bonitas de um jeito diferente.

Abro outro sorriso, cheio de felicidade por ser elogiado pela minha fêmea, depois disso ficamos conversando com um distância entre nós dois, Etria aceitou retirar o véu sobre essa condição, e aceitou, descobri que ela tinha um sorriso lindo e tímido, e ficava vermelha por causa dos meus comentários, e eu não conseguia tirar os olhos dela, estava cada vez mais encantado, ficamos conversando durante o dia até a virada da noite, vi outras párias que olharam assustadas e interessadas, algumas se juntaram a nós, conversando casualmente, vejo algumas sentarem perto de Etria e trançar seus cabelos, fico surpreso e triste, aparentemente a maldição dela não afeta as fêmeas, algo que me deixou intrigado e com muita inveja, quando escureceu voltei a mansão, com um sorriso idiota na cara que logo se desfez ao ver Chen e minha mãe na porta.

__ Você tá fudido garoto.
__ Olha o palavreado Yun.

Só minha mãe chamava Chen pelo nome, até porque ninguém queria perder os dentes se o chamasse de Yun.

__ Onde esteve , Christoffer?
__ No templo de sangue.
__ O que ? Está se sentindo mal!?

Minha mãe correu me examinando, quando não viu nada me olhou acusadora .

__ Não faz essa cara, eu realmente estava no templo, não estou me sentindo mal, estava lá porque quis.
__ Porque quis! Você nunca foi religioso, seu pai sempre tentou te levar lá e se negava o que mudou ?

A imagem de Etria sorrindo veio a sua mente, com seus lindos cabelos loiros ondulados soltos, parecia brilhar naquele vermelho todo, sorriu .

__ Eu estou querendo conhecer melhor ...
__ Está estudando! Que ótimo!

Minha mãe sai animada falando sobre como vou me tornar um erudito, já Chen fica me olhando e depois começa a rir, passando o braço pelo meu pescoço e me arrastando para dentro.

__ É uma pária, não é?
__ É.
__ Filho da mãe, sabia assim que vi seu sorriso idiota que era uma fêmea, machos são tão imbecis,então quando vai trazer e oficializar tudo?

Paro de andar com a pergunta dele, até porque não tinha resposta, mas a idéia de Etria com sua maldição em um lugar cheio de vampiros machos não parecia nada boa, até porque se alguém tocar nela eu ia matar o desgraçado, só de imaginar já fico puto.

__ Garoto se rosnar para mim de novo te arranco os dentes, mas entendi o recado, não vou perguntar, só esperar para ver minha futura cunhada.

Chen sai rindo, enquanto fico ali pensando no que faria, pelo grande deus vampiro, eu não sabia o que fazer só que ia conquistar minha fêmea.

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