capítulo 21

61 8 15
                                    

Christoffer

Ele sabia que era ilusão, mas no momento tudo que importava era aplacar seu desejo por ela, agarrou seus cabelos expondo o pescoço coberto pela camisola, e o beijou por cima do tecido, queria morde-la, provar seu gosto, mas não podia fazer isso, seria demais, perigoso também, principalmente pela maldição, tentou expulsar esses pensamentos de si, e foi incrivelmente fácil ao escutar um gemido vindo de Etria, como ele sentiu falta disso, como ele sentiu falta dela.

Ele agarrou suas coxas, sentindo a pele dela contra sua mão, sentindo  o calor que a muito tinha perdido,puxou a mesma encostando em uma daquelas prateleiras, e a deixou do tamanho perfeito, para que seus quadris se encaixassem, não era novidade nenhuma que ele estava excitado e completamente louco por ela, também não fazia questão de esconder, não queria e tinha dúvidas se conseguia,apertou seus quadris mais ao dela a fazendo abrir mais as pernas, ele  queria sentir Etria mesmo com os tecidos, queria sentir o calor dela e pelo grande deus vampiro ele queria muito sentir seu roçar contra contra sua vagina mesmo que fosse tudo que teria, e quando conseguiu, seu quadril fez o resto ondulando por vontade própria, não era sexo de fato, mas era tudo que teriam .

_ Christoffer ....
_ Isso! Geme meu nome.

Aquilo era como uma droga, ele  estava entorpecido e sabia  disso, as coisas pioravam cada vez que ela dizia seu nome seu corpo enlouquecia, e seu pau nem se fala, se continuasse assim ia gozar nas próprias calças o que seria vergonhoso, mas bem provável dada a situação que Etria o deixava, a verdade era que ele queria se enterrar dentro dela, o pensamento de poder tê-la era seu sonho impossível, ele sabia que jamais ia acontecer, mas não podia evitar, ele segura seu rosto a olhando nos fundos dos olhos.

_ Eu quero você, quero ter você, seja minha .

A resposta não veio, a porta da dispensa foi aberta, e um dos empregados entrou, ficando totalmente envergonhado, era raro ver os trabalhadores  da mansão, pôs eles trabalhavam de dia, enquanto todos conviviam a noite, viu o pobre do mordomo ficar vermelho, mas não era esse seu foco, colocou Etria no chão, arrumando as roupas dela, não queria que ninguém visse nada da sua fêmea, a idéia de alguém olhar para ela com o mínimo de interesse já o deixava extremamente puto, ele viu o mordomo se curvar e falar meio desesperado.

_ Mil desculpa meu rei , achei que não estaria acordado essa hora.
_  Não precisa me chamar de rei.

Isso acabava com o podre mordomo que parecia bugar no lugar, era engraçado como alguns vampiros agiam, principalmente aqueles que servem a família real a séculos.

_ Tá tudo bem, pode me chamar de rei.
_ Fico muito agradecido meu rei.

O mordomo saiu e ele se virou procurando por Etria, no entanto ela tinha sumido, ele sabia que ela não gostava de ficar perto de outros vampiros, e provavelmente se sentiu desconfortável com a situação, mas ele queria ficar mais tempo com ela, os dois tinham tanto para conversar e principalmente colocar em ordem.

Ele saiu da despensa e viu o mordomo na cozinha, o mesmo se curva para ele novamente .

__ Como posso servi-lo ?
_ Poderia por favor mandar o café da manhã no meu quarto? Não pretendo participar da primeira refeição .

O mordomo sorriu confirmando, ele sabia que ainda tinha muita coisa para acertar, mas o que aconteceu agora foi uma prova que Etria sentia algo por ele, e somente isso o revigorou.

_ Seria uma honra meu rei, o que gostaria?
_ Um café da manhã estilo Gião, estou morrendo de fome.

Isso não era mentira, ele realmente estava morrendo de fome
Saiu da cozinha, passando pela bancada pegou uma cesta de pães recheados e foi comendo até seu quarto, abrindo a porta do mesmo deu de cara com seu tio e viu que havia algumas garrafas de sangue nas suas mãos, o mesmo o olho sem paciência.

_ Você vai se alimentar ou preciso socar meu próprio sobrinho .
Aquilo não foi uma pergunta, Christoffer deixou a cesta de pães de lado e foi se alimentar, pegando as garrafas da sua mãos, ninguém queria tomar uma soco do seu tio, da última vez o pobre coitado apagou depois de quebrar o nariz e perder alguns dentes.

_ Ótima escolha, vou dizer a sua mãe que conversamos e você se alimentou.

Disse seu tio apertando seu ombro de leve, mesmo assim o mesmo estalou em protesto, Christoffer sabia que isso era o jeito do seu tio falar que estava aliviado, e na próxima arrebentaria sua cara, mesmo que isso deixasse sua mãe puta da vida.

Quando terminou todas as garrafas de sangue, se sentiu exalto, era como se seu corpo simplesmente tivesse cansado demais para se mover, só conseguiu se jogar na cama e apagar.

Ele acordou sendo literalmente sacudido, abriu os olhos vendo seu tio novamente, oh visão do inferno Christoffer pensou se virando para o outro lado, estava cansado e letárgico por causa da alimentação, fechou os olhos só para sentir ser jogado para fora da cama.

__ Mas que porra tio !
__ Moleque não me irrita, você tem que viajar esqueceu? Eu já não estou de bom humor por ter que ir com você.

Merda ele realmente tinha esquecido, e tinha o fato de não querer ir, a idéia de deixar Etria não lhe agradava, depois que olhou a agenda, odiou mais ainda, ele teria que ficar dois meses fora, não mesmo, ia ter que aturar aqueles humanos de merda, só de pensar fica irritado e o pior, não ia ver sua fêmea, suspirou, ele sabia que tinha o dever a cumprir e depois de muitos anos odiou o fato de ser rei .

__ Não quero ir.
__ Eu também não, mas você vai moleque, não ferra comigo.

Ele passa a mão no cabelo indo se arrumar, dois meses fora ..... Estava tentando se convencer que ia passar rápido, mas não parecia acreditar nisso, na verdade não acreditava mesmo.

Toque-me Onde histórias criam vida. Descubra agora